Por isso, dar atenção à limpeza do micro-ondas é essencial. Manter o aparelho higienizado evita não só manchas desagradáveis como também possíveis problemas de saúde. A boa notícia é que, com alguns materiais simples, você pode fazer a limpeza de maneira prática e rápida. Acompanhe o passo a passo abaixo para aprender a limpar seu micro-ondas e mantê-lo livre de resíduos indesejáveis.
Para começar, reúna alguns itens que já deve ter em casa: água, vinagre branco, bicarbonato de sódio, uma esponja ou pano de microfibra, uma tigela de vidro e detergente. Primeiro, prepare uma solução de limpeza misturando partes iguais de água e vinagre na tigela. Se desejar um toque de frescor, substitua o vinagre por suco de limão, e para manchas mais resistentes, adicione uma colher de bicarbonato. Esse mix ajuda a soltar a sujeira e eliminar odores desagradáveis.
Coloque a tigela com a solução dentro do micro-ondas e aqueça-a por três a cinco minutos. Ao ferver, o vapor gerado irá espalhar a mistura, amolecendo os resíduos grudados nas paredes do aparelho. Após o tempo de aquecimento, deixe a porta fechada para que o vapor continue agindo por mais alguns minutos, tornando o processo de limpeza bem mais fácil.
Depois do vapor, é hora de remover o prato giratório e limpar o interior do aparelho. Utilize uma esponja úmida ou um pano para passar por toda a área interna, incluindo o teto e o fundo, onde respingos podem se acumular. Lave bem o prato com água e detergente, seque-o e recoloque-o no micro-ondas.
A ideia de que o micro-ondas "mata tudo" é enganosa; na realidade, ele pode abrigar microrganismos que sobrevivem às ondas. Um estudo do Instituto de Biologia de Sistemas Integrativos revela que algumas bactérias conseguem resistir ao ambiente do micro-ondas e se proliferam em partes específicas do aparelho.
Mesmo com o interior limpo, o exterior do micro-ondas também merece atenção. A porta e os botões, frequentemente tocados, acumulam impressões digitais e restos de alimentos. Um pano úmido resolve o problema; para manchas de gordura mais intensas, uma solução de vinagre ajuda a desengordurar e deixar tudo brilhando. Focar nos botões e na maçaneta evita o acúmulo de sujeira e deixa seu aparelho impecável por dentro e por fora.
Para evitar respingos e facilitar a limpeza futura, sempre cubra os alimentos ao aquecê-los. Uma tampa própria para micro-ondas ou até mesmo um papel toalha resolvem a questão, reduzindo a sujeira interna e o risco de proliferação de bactérias. Caso algum alimento respingue, limpe imediatamente, antes que endureça.
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Essa corrente filosófica deixou sua marca na sociedade chinesa e impactou profundamente culturas de toda a Ásia Oriental, como Japão, Vietnã e Coreia. Vamos explorar suas raízes e descobrir como seus princípios permanecem relevantes no mundo moderno.
Confúcio foi um filósofo e pensador chinês que viveu em uma época de conflitos e instabilidade social. Ele se preocupava profundamente com a condição de seu povo e buscava meios de restaurar a ordem e a harmonia.
Contudo, em vez de propor soluções militares ou legais, Confúcio enfatizou a importância de valores morais e virtudes pessoais como alicerces para um governo estável e uma sociedade justa.
O confucionismo surgiu em uma época turbulenta da história chinesa, conhecida como o Período dos Estados Combatentes (475-221 a.C.), quando a desordem social e os conflitos eram a norma.
Nessa atmosfera, os ensinamentos de Confúcio encontraram grande aceitação entre líderes e estudiosos que buscavam soluções para estabilizar a sociedade. A filosofia evoluiu para se tornar um guia para a vida cotidiana, enfatizando ética, moralidade e o respeito pelas relações hierárquicas.
Ao longo do tempo, o confucionismo se entrelaçou com outras tradições filosóficas, como o taoísmo e o budismo, solidificando sua influência na cultura asiática. Durante a dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.), o confucionismo foi reconhecido oficialmente como a ideologia do Estado, consolidando ainda mais seu impacto.
No coração do confucionismo estão cinco princípios centrais que orientam tanto as relações pessoais quanto as sociais:
O confucionismo é uma filosofia antiga que ainda encontra eco em nosso cotidiano. Com seus ensinamentos atemporais sobre humanidade, moralidade e a importância da educação, oferece diretrizes valiosas para cultivar relações éticas e harmoniosas.
As ideias de Confúcio continuam a brilhar como um farol, guiando nossas ações e interações ao longo do tempo, sempre nos lembrando do poder da ética e da humanidade nas relações humanas.
]]>Esses achados, mesmo que sejam apenas partes de esqueletos, se tornaram personagens icônicos na história da humanidade. Aqui, destacamos cinco fósseis incríveis que abriram caminhos essenciais na antropologia, listados do mais antigo ao mais recente.
Descoberto em 1994 por uma equipe liderada pelo paleoantropólogo Tim White, o fóssil “Ardi” é um dos mais antigos já encontrados, datado de 4,4 milhões de anos. Esse hominídeo foi identificado como Ardipithecus ramidus, e seus ossos revelam um aspecto curioso: Ardi tinha adaptações tanto para caminhar sobre dois pés quanto para escalar árvores.
Seus ossos do pé e a pelve sugerem que ele podia se locomover de maneiras diversas, o que desafia a teoria de que o bipedalismo teria surgido devido ao clima mais seco e à vida nas planícies, onde andar ereto ajudaria a enxergar e se mover com facilidade.
O fóssil foi encontrado em uma região de floresta, o que sugere que os primeiros hominídeos desenvolveram o bipedalismo em ambientes arborizados e não necessariamente nas savanas, como se pensava antes. Ardi trouxe uma nova perspectiva sobre os cenários onde os primeiros passos da humanidade foram dados.
Em uma caverna na África do Sul, conhecida como o “Berço da Humanidade,” o paleoantropólogo Ron Clarke descobriu, em 1994, quatro ossos de um pé que pertenciam a uma espécie antiga de Australopithecus, a quem ele chamou de “Pé Pequeno”.
Apenas três anos depois, enquanto examinava outra caixa de fósseis, Clarke encontrou mais ossos de Pé Pequeno, o que o levou a acreditar que o esqueleto completo poderia estar na caverna. Ele estava certo: 15 anos de escavação revelaram o esqueleto mais completo de Australopithecus já encontrado, datado de 3,67 milhões de anos.
Pé Pequeno é uma peça fundamental para entender a vida e os movimentos dos hominídeos ancestrais. Ele é o representante mais completo de sua espécie e nos deu pistas preciosas sobre as características físicas e o ambiente onde esses antigos hominídeos viveram.
Talvez o fóssil de hominídeo mais famoso do mundo, “Lucy” foi descoberto em 1974 por Donald Johanson e Tom Gray, no deserto de Hadar, na Etiópia. Durante a busca, um fragmento de braço chamou a atenção de Johanson, que logo encontrou mais peças – no final, tinham aproximadamente 40% do esqueleto de Lucy. Em uma celebração com colegas, inspirados pela música “Lucy in the Sky with Diamonds,” dos Beatles, o fóssil ganhou seu nome icônico.
Lucy, uma Australopithecus afarensis de 3,2 milhões de anos, trouxe uma compreensão revolucionária: ela já caminhava ereta, apesar de ter um cérebro pequeno. Essa descoberta mudou nossa visão sobre a evolução humana, provando que a postura ereta surgiu antes do aumento do tamanho do cérebro.
Em 1924, trabalhadores de uma pedreira em Taung, África do Sul, encontraram um crânio que foi levado ao paleoantropólogo Raymond Dart. Ao analisá-lo, Dart percebeu que pertencia a um hominídeo muito antigo, identificando a espécie como Australopithecus africanus e apoiando a teoria de Charles Darwin de que a origem humana era africana. O fóssil, conhecido como “Criança de Taung”, pertence a uma criança de cerca de 3 anos e está datado de 2,8 milhões de anos.
A Criança de Taung trouxe uma nova luz ao estudo dos primeiros hominídeos ao mostrar que essa espécie já era bípede. Em 1995, os paleoantropólogos Lee Berger e Ron Clarke propuseram uma teoria intrigante: as marcas de garras sob as órbitas oculares sugerem que a criança foi possivelmente morta por uma grande ave de rapina. A presença de cascas de ovos e ossos de pequenos animais reforça essa hipótese, lançando uma perspectiva sobre os perigos enfrentados pelos primeiros hominídeos.
Em 1959, Mary e Louis Leakey estavam em escavações na Garganta de Olduvai, na Tanzânia, quando Mary encontrou dentes enormes em um crânio esmagado em mais de 400 pedaços. Após minuciosa reconstrução, o crânio revelou uma mandíbula pesada, dentes gigantes e uma crista sagital – uma linha óssea no topo do crânio que ajuda a fixar os músculos de mastigação, característica também vista em gorilas modernos.
Batizado de Zinjanthropus boisei, ou “Zinj,” mas apelidado pela imprensa como “Nutcracker Man” por sua mandíbula poderosa, o fóssil tem aproximadamente 1,75 milhões de anos. Estudos posteriores o classificaram como Paranthropus boisei, um ramo da árvore genealógica dos hominídeos que não levou diretamente ao Homo sapiens, mas que representava um tipo único de adaptação.
Segundo o estudo, publicado recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), quando esses animais aquáticos transparentes percebem que estão passando por algum estresse, como falta de alimento ou lesões físicas, conseguem regredir da sua forma adulta para um estágio anterior, de larva.
Para o primeiro autor do artigo, Joan J. Soto-Angel, pesquisador pós-doutorando da Universidade de Bergen, na Noruega: “Testemunhar como elas fazem lentamente a transição para uma típica larva cidípide [microscópica], como se estivessem voltando no tempo, foi simplesmente fascinante”, afirmou em um comunicado de imprensa.
Fenômeno raríssimo (só outros dois animais têm essa capacidade), esse mecanismo parece ser uma estratégia de sobrevivência, segundo os autores. Quando as condições melhoram e o alimento volta a ficar disponível, esse Benjamin Button gelatinoso volta a crescer de novo e se torna uma Mnemiopsis leidyi adulta sexualmente ativa.
Essa capacidade de sobreviver em condições adversas faz da M. leidyi uma espécie invasora muito bem-sucedida. Quando oprimida, ferida ou faminta, ela simplesmente rejuvenesce e "espera" por dias melhores, diferente da maioria dos animais, que morre quando está em condições extremas.
Presentes no planeta há milhões de anos, os ctenóforos estão entre os grupos animais mais antigos ainda existentes, talvez anteriores mesmo á divisão entre vertebrados e invertebrados. Agora, os pesquisadores pretendem investigar qual mecanismo molecular "impulsiona o desenvolvimento reverso e o que acontece com a rede nervosa do animal durante esse processo”, comenta o coautor Pawel Burkhardt.
Para os autores, um correto entendimento da M. leidyi pode lançar novas luzes sobre o desenvolvimento, ecologia e evolução desse filo, tornado-o "um sistema modelo único para estudar o desenvolvimento reverso e o rejuvenescimento" também em outras espécies.
Essa capacidade de reverter para um estágio larval mostra que os programas de desenvolvimento, ou seja, as sequências biológicas e genéticas que orientam o crescimento e a maturação de um organismo, podem ser na verdade mais adaptáveis do que se pensava. Afinal, esse recurso de "máquina do tempo" pode estar disseminada na "árvore da vida animal", diz Soto-Angel.
Embora pensar nesse tema como uma possível terapia para reverter o envelhecimento em seres humanos pareça completamente descabida neste momento, compreender o processo em organismos mais básicos pode abrir novos campos em pesquisas médicas futuras.
]]>A ideia de uma “fábrica de cadáveres” onde corpos de soldados eram reutilizados chocou o mundo e se tornou símbolo da crueldade atribuída aos alemães. Mas a verdade era bem diferente: o que parecia um caso real era, na verdade, uma propaganda que explorava o medo e a desinformação.
Os rumores sobre o uso de cadáveres para extração de glicerina começaram a circular em 1915, quando o desgaste da guerra aumentava a demanda por recursos, e a Alemanha sofria com a escassez de matérias-primas. Logo, a imprensa britânica e francesa explorou o boato.
Charges políticas, como as da revista Punch, retratavam o Kaiser Wilhelm II afirmando que soldados mortos ainda seriam úteis para a Alemanha, ilustrando a acusação. Outros veículos, como o jornal belga L'Indépendance Belge (A Independência Belga, em tradução livre), também relataram encontros fictícios e descreveram detalhadamente a chamada "fábrica de cadáveres" e seus processos horripilantes.
Pouco depois, o The Times e o Daily Mail britânicos seguiram a narrativa com descrições ainda mais sinistras, envolvendo trens carregados de corpos nus e cenas de trabalhadores processando os corpos com equipamentos especiais.
Apesar de o governo alemão ter tentado desmentir a história, explicando que a palavra “Kadaver” em alemão se refere a carcaças de animais e não a corpos humanos, as nações aliadas se aproveitaram da ambiguidade para reforçar o rumor. A campanha foi bem-sucedida: as acusações de que a Alemanha usava cadáveres em sua indústria de guerra uniram as nações aliadas, alimentando o ódio público e o desejo de vitória.
Na China, por exemplo, o horror generalizado frente à suposta atrocidade alemã contribuiu para a entrada do país na guerra ao lado dos Aliados em agosto de 1917. As imagens e relatos macabros causaram impacto especialmente entre as famílias de soldados que perderam filhos no campo de batalha, intensificando o ódio e o repúdio aos inimigos.
Anos depois, já na década de 1920, a origem da história veio à tona. Em um jantar privado, o brigadeiro britânico John Charteris, ex-chefe da inteligência militar, supostamente admitiu que a história havia sido fabricada como uma tática de guerra psicológica para manipular a opinião pública e convencer a China a apoiar os Aliados.
Charteris teria trocado as legendas de fotos de soldados mortos e carcaças de animais para sugerir que a Alemanha estava transformando seus próprios homens mortos em produtos de guerra. Embora ele mais tarde negasse a confissão, a suspeita sobre a origem propagandística da história foi suficiente para irritar o público britânico, que se sentiu enganado.
A divulgação da “fábrica de cadáveres” é um dos primeiros exemplos de como a propaganda pode distorcer a realidade, explorar a fragilidade emocional em tempos de guerra e usar o sensacionalismo para alimentar hostilidades. Na época, muitos jornais se recusaram a questionar a veracidade da história, preferindo publicá-la para satisfazer o desejo do público por narrativas que reforçassem a posição moral das potências aliadas.
A repercussão foi tanta que, mesmo após o desmentido, o mito permaneceu vivo e, com o passar das décadas, foi reavivado por negacionistas do Holocausto para questionar a veracidade das atrocidades nazistas.
Essa história de horror imaginário ilustra o poder das fake news em moldar a percepção pública e sua persistência, mesmo após serem desmentidas. Falsos relatos, como o da fábrica de cadáveres, mostram que a guerra da informação é uma arma poderosa, manipulando corações e mentes em prol de interesses específicos — uma lição que ressoa até hoje, em tempos de disputa constante entre verdade e mentira.
]]>Você sabia que os gatos, assim como nós, precisam cuidar de suas unhas? Eles arranham para remover a camada morta de suas garras, mantendo-as afiadas para a caça. Então, esse é um comportamento instintivo essencial para a saúde e a sobrevivência deles.
Além disso, arranhar é uma maneira de marcar território. Quando fazem isso, os felinos deixam marcas visuais e depositam seu cheiro, graças às glândulas odoríferas localizadas entre as garras. Essa ação ajuda a demarcar seu espaço e a se sentir mais seguro no ambiente.
Por fim, arranhar é uma forma de alongamento e exercício, que proporciona satisfação e alívio do estresse. Assim como nós apreciamos uma boa alongada ou um momento de relaxamento, os bichanos também encontram conforto nessa prática.
Embora arranhar seja uma parte natural do comportamento felino, existem maneiras de redirecionar essa atividade para preservar seus móveis e manter seu pet feliz. Confira algumas dicas eficazes.
Oferecer arranhadores é uma das melhores maneiras de resolver o problema. Escolha postes que sejam altos e estáveis o suficiente para suportar a força do seu gato. Assim ele pode arranhar de maneira satisfatória, sem precisar recorrer ao sofá ou à cadeira, por exemplo.
Borrifar sprays repelentes nos móveis pode ajudar a desencorajar o comportamento de arranhar. A ideia é fazer com que o bichano associe o cheiro desagradável ao local que não deve ser arranhado.
Para proteger os móveis, considere usar fita adesiva ou painéis de vinil transparentes. A fita adesiva cria uma textura que os gatos não gostam, enquanto o vinil protege a superfície sem comprometer a estética do seu móvel.
Arranhar é um comportamento natural e saudável para os gatos, por isso, punir seu pet por arranhar não é uma boa ideia e pode aumentar o estresse, levando a mais arranhões. Lembre-se de que a paciência e a consistência são fundamentais.
Com o tempo, você verá resultados positivos e terá um lar mais harmonioso, onde tanto você quanto seu gato se sentirão confortáveis e felizes.
]]>Hofstra, que chegou a pintar uma rua inteira de azul brilhante na cidade de Drachten, na Holanda, em 2007, traz a Curitiba “Eggcident”, seu trabalho mais recente, onde interfere na cena urbana de forma surreal e bem-humorada, convidando o público a interagir com o cenário de maneira lúdica e divertida.
Como a maioria de suas criações, os ovos gigante com cascas quebradas trazem uma mensagem de apelo social, que aqui é um alerta sobre os riscos do aumento das temperaturas globais. A ideia é que a vida começa com um ovo, e o descaso por ela pode resultar em um fim catastrófico.
Seguindo a linha de Banksy, Christo e Jeanne-Claude, e dos nossos Gêmeos e Eduardo Kobra, a arte de Hofstra busca transformar espaços comunitários em cenários de reflexão. No caso da rua pintada de azul, ele fazia alusão a um rio desaparecido.
Com "Eggcident" em sua praça mais tradicional, os curitibanos estarão, literalmente, "pisando em ovos", ao se deparar com questões como o aquecimento global e as diversas ações que podemos fazer para reverter essa ameaça, não só no nível coletivo, como também no campo das nossas escolhas diárias.
Em seu manifesto, o artista é taxativo: "Quando não tivermos respeito pela vida, o mundo terminará como um grande ovo quebrado, estalado e pronto para ser frito”. A obra ficará exposta durante toda a programação da Virada Sustentável, até o dia 17 de novembro.
De 14 a 17 de novembro, Curitiba sediará, pela primeira vez, a Virada Sustentável, evento que é realizado anualmente em diversas cidades brasileiras. A iniciativa tem como objetivo promover a sustentabilidade, e conscientizar a população sobre a importância das práticas de conservação ambiental.
Durante esses quatro dias, a Cidade Sorriso será palco de mais de 100 atrações gratuitas que ocuparão diversos espaços da cidade, com uma programação multicultural dividida em três eixos principais: cultura, ação e conhecimento.
De acordo com o site do evento, além das intervenções visuais, serão realizadas performances, apresentações circenses, peças teatrais, oficinas e palestras, culminando com o show de Mariana Aydar, ganhadora do Grammy Latino, que se apresentará ao lado do sanfoneiro Mestrinho, dia 16 de novembro, no Palco Virada (estacionamento do Tribunal de Contas do Paraná).
]]>O recorde absoluto de velocidade natural do vento veio em 1996, em Barrow Island, na Austrália, onde um ciclone tropical fez com que um anemômetro — aquele aparelho que mede a força do vento — registrasse rajadas de até 407 km/h! Essa marca só foi validada anos depois pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), já que a medição foi feita em uma área privada, e o dado quase passou despercebido, segundo Randall Cerveny, professor de ciências geográficas na Universidade Estadual do Arizona.
Antes de falarmos das rajadas aqui na Terra, vale lembrar que a velocidade do vento na Terra é quase uma brisa se comparada à do nosso vizinho gasoso, Netuno. Por lá, os ventos chegam a impressionantes 1.770 km/h, muito mais rápidos que a velocidade do som!
E, se na natureza os ventos já são tão poderosos, em laboratórios especializados, como o do Centro de Pesquisas Glenn da NASA, nos Estados Unidos, a coisa vai além. Em túneis de vento, eles criam correntes que podem alcançar até 4.321 km/h — uma verdadeira “tempestade” feita para testar aeronaves e componentes espaciais em condições extremas. Contudo, a OMM só considera para recorde as medições de vento feitas com anemômetros em condições naturais.
Essas rajadas em laboratório podem não entrar nos recordes, mas mostram a força que a tecnologia consegue simular. E mesmo que essas marcas experimentais não batam de frente com os ventos naturais do planeta, são um recurso valioso para estudos e avanços em segurança para aviões e construção de estruturas mais resistentes.
Voltando aos ventos que vivemos de verdade, alguns recordes impressionantes surgiram com eventos extremos, como furacões e tornados. O fenômeno mais devastador registrado foi um tornado em 1999, em Bridge Creek, Oklahoma, que atingiu ventos de até 486 km/h, segundo medições de radar móvel feitas pelo meteorologista Joshua Wurman. Este recorde ainda se sustenta na história dos tornados, mesmo com novas medições que se aproximam desses números.
Este ano, Wurman e sua equipe observaram outro tornado devastador em Greenfield, Iowa, com ventos entre 497 e 512 km/h. Apesar dos números impressionantes, a medição ainda é considerada uma estimativa, já que o erro de cálculo do radar impede que a velocidade seja oficialmente registrada. "Podemos afirmar com segurança que ventos acima de 483 km/h ocorrem raramente em tornados, mas nada perto dos 644 km/h", comentou Wurman.
Por enquanto, o recorde oficial de Barrow Island se mantém como o vento natural mais rápido registrado na Terra. Ainda assim, seja pelos tornados, furacões ou ventos experimentais, é seguro dizer que a natureza — e a tecnologia — não param de surpreender com suas forças imprevisíveis e rajadas cada vez mais impressionantes.
]]>E olha que há várias florestas tenebrosas espalhadas pelo mundo. E dizem as lendas que, nesses locais, circulam espíritos, fantasmas e até OVNis. Mesmo assim, você pode visitá-las, se quiser.
Tem algo bem perturbador na Floresta Aokigahara. E um dos aspectos mais assustadores nela é justamente o seu silêncio. Como o seu chão é feito de rocha vulcânica, com um solo com alta quantidade de ferro, ela simplesmente absorve os sons.
Mas ela também é lembrada por uma história apavorante. Diz a lenda que Aokigahara era um local onde se realizada um costume macabro conhecido como ubasute. Era algo realmente horrível: em épocas de comida escassa, as famílias deixavam seus parentes idosos ou doentes em florestas ermas para morrerem sozinhos. Por conta disso, acredita-se que fantasmas conhecidos como yurei são vistos por lá.
E tem mais: Aokigahara ficou conhecida por ser um ambiente que muita gente escolhe para se suicidar. Tanto que o governo japonês parou de publicar os números de mortes no local depois que 108 suicídios foram relatados na floresta em 2004.
Outra floresta assombrada é a famosa Ilha das Bonecas, localizada no México. Como o nome sugere, esse lugar se tornou conhecido por ter milhares de bonecas penduradas nos galhos das árvores.
O fato teria começado assim: na década de 1950, um homem chamado Don Julián Santana Barrera começou a viver em uma chinampa (uma ilha artificial) no Lago Teshuilo. Um dia, ele encontrou o corpo de uma garotinha que havia se afogado ao lado de sua boneca. Supersticioso, o homem teria pendurado a boneca numa árvore para apaziguar o espírito da criança. Mas logo achou outras bonecas abandonadas e começou a pendurá-las também.
Diz-se que Barrera era assombrado pelo espírito da menina. Mas, curiosamente, essa ilha com 4 mil bonecas é hoje uma atração turística macabra na Cidade do México.
Hoia-Baciu já assusta pela localização: ela fica na Transilvânia, a região histórica mais conhecida como a terra natal do Drácula. Mas ela é medonha por outros fatores também.
Na floresta, há uma clareira em que as árvores formam um círculo ao redor de um pedaço de terra onde nada cresce. Essa parte circular supostamente atrai bruxas e OVNIs. Há ainda relatos de visitantes que teriam visto fantasmas e sentido sintomas estranhos como náusea e ansiedade.
Para completar, as árvores crescem lá em um formato estranho, torcendo-se para cima. Talvez seja melhor passar longe.
No estado americano de Nova Jersey, fica uma floresta densa chamada de Pine Barrens. Acredita-se também que seja uma das florestas mais assombradas dos Estados Unidos, principalmente por ser a casa de uma criatura conhecida como Demônio de Jersey.
A outra lenda apavorante da floresta envolve o Demônio de Jersey, que teria nascido em 1735 de uma mulher conhecida como “Mãe Leeds". Ela já tinha 12 filhos e um marido alcoólatra. Por isso, quando descobriu que estava grávida, a mulher teria gritado: “Que esta criança seja o diabo!”.
O bebê nasceu normal, mas em pouco tempo se transformou em um monstro com cabeça de cavalo, asas de morcego e garras de dragão. Segundo a lenda, o Demônio de Jersey tem assombrado Pine Barrens desde então.
Peter Kürten nasceu em uma família muito pobre na Alemanha, onde sua infância foi marcada por abusos e violência. Seu pai, um alcoólatra abusivo, frequentemente agredia a família e obrigava os filhos a presenciarem atos inapropriados.
Desde cedo, Kürten desenvolveu comportamentos perturbadores e, ainda menino, já dava sinais de tendências violentas. Ele chegou a afirmar, mais tarde, que aos nove anos teria cometido seu primeiro assassinato, afogando dois colegas de escola.
Na adolescência, ele fugiu de casa, mas a violência e o crime o acompanharam. Kürten passou grande parte de sua juventude e vida adulta em prisões, respondendo por roubos, incêndios criminosos e agressões sexuais.
Sua permanência atrás das grades, no entanto, só pareceu intensificar suas fantasias de violência e controle. Ao ser libertado em 1913, suas tendências sombrias tomaram um novo rumo.
Após sair da prisão, Kürten começou a cometer crimes mais violentos, incluindo o assassinato brutal de uma menina de 10 anos, seu primeiro grande ataque. Após uma breve passagem pelo exército, ele desertou e voltou à prisão. Mais tarde, casou-se e tentou aparentar uma vida normal, mas logo retornou ao crime, acumulando acusações de agressão e violência.
Em 1929, seus ataques se intensificaram, marcando o início de seu reinado de terror e consolidando sua reputação como o "Vampiro de Düsseldorf". Ele atacava suas vítimas — a maioria crianças — com facas, tesouras e martelos, e em alguns casos, bebia o sangue delas.
Kürten parecia tirar prazer do terror que causava e até retornava às cenas dos crimes, misturando-se aos moradores locais para ouvir o impacto de suas ações. Em uma de suas cartas para a polícia, chegou a incluir um mapa indicando o local onde havia deixado uma de suas vítimas.
Ele finalmente foi preso em 1930, depois que uma de suas vítimas sobreviveu e conseguiu identificá-lo. Durante seu julgamento, Kürten confessou seus crimes e deu detalhes horripilantes sobre os assassinatos, o que chocou a população e os especialistas na época. Ele foi condenado à morte e executado por guilhotina em 2 de julho de 1931.
Suas últimas palavras chocaram todos os presentes. Antes de deitar a cabeça na guilhotina, ele teria perguntado friamente: “Diga-me, depois que minha cabeça for cortada, ainda vou ser capaz de ouvir, pelo menos por um momento, o som do meu próprio sangue jorrando do meu pescoço? Esse seria um prazer para acabar com todos os prazeres.”
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