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Tratado Sikorski-Mayski – Wikipédia, a enciclopédia livre Saltar para o conteúdo

Tratado Sikorski-Mayski

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tratado Sikorski-Mayski foi um acordo firmado entre a Polônia e a União Soviética, assinado em Londres em 30 de julho de 1941. Seu nome vem de seus dois mais notáveis signatários: o primeiro-ministro polonês no exílio Władysław Sikorski e o embaixador soviético no Reino Unido Ivan Maisky.[1]

Após assinar o Pacto de Não Agressão Germânico-Soviético em 1939, a União Soviética participou da invasão da Polônia e de seu subsequente desmembramento.[2] As autoridades soviéticas declararam a Polônia como um Estado não-existente e todos os poloneses da área anexada pela URSS passaram a ser tratados como cidadãos soviéticos. Cerca de 2 milhões de cidadãos poloneses forma presos, incluindo 250 mil prisioneiros de guerra e 1,5 milhão de deportados pela NKVD e outros órgãos do governo soviético.[3]

Quando a situação mudou completamente, com a invasão da União Soviética pela Alemanha Nazista em junho de 1941, Josef Stalin começou a procurar ajuda de outros países contra os alemães. Encorajado pelo ministro das Relações Exteriores britânico Anthony Eden, Sikorski, o primeiro ministro do governo polonês deposto em 1939 e então exilado em Londres, abriu negociações com o embaixador soviético, Ivan Maisky, para o reestabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países. Sikorski foi o arquiteto do tratado acordado entre os dois governos, assinado em 30 de julho de 1941.[4] Uma aliança militar subsequente foi assinada em Moscou em 14 de agosto. No fim do ano, Sikorski foi a Moscou com uma missão diplomática.[5]

Stalin concordou em declarar nulo todos os pactos anteriores assinados com Adolf Hitler, invalidando o Pacto Molotov-Ribbentrop de 1939 e em libertar dezenas de milhares de prisioneiros poloneses dos campos de concentração além de uma anistia a outros,[6] dos quais 40 mil deles formariam um exército polonês no leste da Rússia, o Exército de Anders, mais tarde II Corpo Polonês, sob o comando do tenente-general Władysław Anders.[7]

O destino de milhares de soldados poloneses, executados pelos soviéticos no Massacre de Katyn, em 1940, porém, continuaria desconhecido ainda por mais dois anos, o que iria ter um enorme peso nas subsequentes relações entre a Polônia e a União Soviética.[carece de fontes?]

Referências

  1. GULAG A History by Anne Applebaum ISBN 0-14-028310-2 Pages 406-407
  2. Steven J Zaloga Poland 1939, Osprey 2003 Page 79 ISBN 1-84176-408-6
  3. Stanislaw Mikolajczyk The Pattern of Soviet Domination, Sampson Low, Marston & Co 1948, Page 17
  4. Jozef Garlinski Poland in the Second World War, ISBN 0-333-39258-2 Page 117
  5. Stanislaw Mikolajczyk The Pattern of Soviet Domination, Sampson Low, Marston & Co 1948, Page 23
  6. The Fate of Poles in the USSR 1939~1989 by Tomasz Piesakowski ISBN 0-901342-24-6 Page 77
  7. Sarner, Harvey (2006). Generał Anders i żołnierze II Korpusu Polskiego. Poznań: Zysk i S-ka. 37 páginas. ISBN 83-7506-003-8