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Colite pseudomembranosa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Colite pseudomembranosa
Colite pseudomembranosa
Endoscopia do cólon com colite pseudomembranosa
Especialidade infecciologia
Classificação e recursos externos
CID-10 A04.7
CID-9 008.45
DiseasesDB 2820
MedlinePlus 000259
eMedicine 226645, 186458
MeSH D004761
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

A colite pseudomembranosa é uma inflamação do cólon que se produz quando, em determinadas circunstâncias, a bactéria chamada Clostridium difficile lesiona o órgão mediante a sua toxina e produz diarreia e aparição no interior do cólon de placas esbranquiçadas chamadas pseudomembranas.[1] Quase sempre aparece em pessoas tratadas previamente com antibióticos, e em pessoas debilitadas ingressadas em hospitais ou residências de idosos. A enfermidade caracteriza-se por diarreia, por vezes de odor fétido, febre e dor abdominal e pode chegar a ser grave e em alguns casos fatal.

O uso de quase qualquer antibiótico, mas especialmente dos antibióticos de amplo espectro, tais como a clindamicina e as cefalosporinas, faz com que a microbiota normal do intestino se altere. Em especial, quando o antibiótico destrói as bactérias competitivas no intestino, qualquer organismo restante terá menor competição pelo espaço e os nutrientes do cólon. O efeito é o de permitir um crescimento de maior extensão que certas bactérias normalmente ali presentes. Clostridium difficile é uma dessas bactérias, que além de proliferar no intestino, também libera uma toxina, responsável pela diarreia que caracteriza a colite pseudomembranosa. Eventualmente, C. perfringens e Staphylococcus aureus podem estar envolvidos.

O tratamento dos casos brandos é feito apenas com suspensão do antimicrobiano desencadeador. Nos casos mais graves, além de suspender o antimicrobiano, dever administrado metronidazol (leucócitos < 15 000) via oral ou vancomicina (leucócitos > 15 000), reposição das perdas hidroeletrolíticas e uso de probióticos. É importante não usar nenhum medicamento antiperistáltico.

Referências

  1. Rocha, Marcos Fábio G.; Sidrim, José Júlio C.; Lima, Aldo Ângelo M. (fevereiro de 1999). «O Clostridium difficile como agente indutor de diarréia inflamatória». Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical: 47–52. ISSN 0037-8682. doi:10.1590/S0037-86821999000100009. Consultado em 29 de novembro de 2021 

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Colite pseudomembranosa


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