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Almirante Rubim

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Almirante Rubim

Estátua em homenagem a Almirante Rubim, na praça que também leva seu nome, em Tianguá, sua cidade natal
Nascimento 27 de junho de 1856
Tianguá, Ceará
Morte 12 de junho de 1926 (69 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Ocupação Militar
Serviço militar
País  Brasil
Serviço Marinha

Raymundo Frederico Kiappe da Costa Rubim (Tianguá, 27 de junho de 1856Rio de Janeiro, 12 de junho de 1926), mais conhecido como Almirante Rubim. Era filho do herói da Guerra do Paraguai, Joaquim Frederico Kiappe da Costa Rubim e da tianguaense, Joana Ferreira Lima. Foi um Militar da Marinha brasileiro[1].

Estudou e fez os preparatórios no Rio de janeiro, na Escola de Marinha, em 1871, iniciando como aspirante a guarda-marinha. Concluiu o curso dois anos depois, sendo promovido a Guarda Marinha. Em 1875 foi promovido a Segundo-tenente e, no fim de 1879, já a Primeiro-tenente. Exerceu o cargo de Capitão do Porto do S.S. Piauhy e posteriormente o de Capitão-tenente, por Decreto de 11 de Junho de 1891. Em 1886 comandou a Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará[2].

Em 1901, Rubim foi promovido a Capitão de fragata. Foi também Diretor da Repartição de Faróis por duas oportunidades, de abril de 1901 a março de 1903 e de maio de 1910 até janeiro de 1912[3]. Posteriormente foi nomeado Comandante da Divisão da Defesa Movei do Porto do Rio de janeiro.

Em 1914, chefiou a Superintendência de Portos e Costas. Exerceu também o cargo de Capitão do Porto, Comandante da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco e de Capitão do Porto do Amazonas.

Em 1919, foi nomeado Presidente do Superior Tribunal Militar, permanecendo no cargo até 1926[4].

Possuiu medalha de ouro de Mérito Militar e de Aviz, concedida pelo Governo Provisório.

Trabalhos publicados

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Ao longo de sua profissão, Almirante Rubim publicou os seguintes trabalhos:

  • Código de sinais comum a todas as barras dos portos organizado de conformidade com o disposto do Aviso do Ministério da Marinha, sob nº 1985 de 14 de Dezembro de 1894, e com as alterações indicadas pelo Conselho Naval em consulta nº 7780, de 20 de Agosto de 1897. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1898, 43 pp. Índice inclusive.
  • Instruções concernentes ao pessoal e serviço geral dos faróis, Rio de Janeiro, 1900, in-8º, adaptação por Decreto Nº 887 de 19 de Janeiro de 1900.
  • Guia Prática do faroleiro, Rio de Janeiro, 1900, in-8º, adaptado por Aviso Nº 1144 de 13 de Julho de 1889.
  • Instruções concernentes ao pessoal e serviço geral dos Faróis, Rio de Janeiro. Oficina Typo-Litográfica da Superintendência da Navegação, 1908.

As cidades de Fortaleza[5] e São Paulo[6] tem ruas com o nome de Almirante Rubim, um reconhecimento de seu trabalho frente à Marinha Brasileira. Em sua cidade natal havia uma avenida com seu nome, todavia, por meio da lei municipal nº 173 de 1996[7] esta teve seu nome mudado para a denominação atual, Av. Lair Félix Nunes. No fim dos anos 70 foi construída na principal Avenida de Tianguá, próxima à rodoviária da cidade, uma estátua em sua homenagem.

Referências

  1. Portal da História do Ceará - Raymundo Frederico Kiappe da Costa Rubim. Página visitada em 16/01/2013.
  2. Cronologia - 1926. Página visitada em 16/01/2013.
  3. A história do CAMR - Um período de incertezas. Página visitada em 16/01/2013.
  4. Ministros do STM - 1812 - 2012(pág.10). Página visitada em 16/01/2013.
  5. Rua Almirante Rubim - Fortaleza Ceará. Página visitada em 17/01/2013.
  6. Rua Almirante Rubim - Itaoca - SP. Página visitada em 17/01/2013.
  7. https://camaratiangua.ce.gov.br/leis.php
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