Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Charadriiformes |
Subordem: | Scolopaci |
Família: | Scolopacidae |
Rafinesque, 1815 | |
Subfamília: | Arenariinae |
Stejneger, 1885 | |
Espécie: | C. alba |
O maçarico-branco é uma ave charadriiforme da família Scolopacidae.
Seu nome científico significa: do (grego) kalidris, skalidris = pássaro da orla, cor de cinzas mencionado por Aristóteles; e do (latim) alba = alvo, branco. ⇒ Pássaro da orla branco.
É um maçarico pequeno que mede entre 18 e 20 centímetros de comprimento. Seu peso varia de 40 a 100 gramas. No inverno é muito pálido, quase branco para além de uma mancha escura no ombro. Esta é a origem do nome específico alba que é a expressão latina para “branco”. Mais tarde no verão, a face e a garganta tornam-se vermelho-tijolo. A ave juvenil apresenta uma plumagem preta e branca e mostra muito mais contraste do que o adulto. É a única espécie do gênero Calidris que não possui o dedo traseiro (hálux).
Monotípico (não possui subespécies), porém há autores que consideram justificável a separação da subespécie C. a. rubida, a que ocorre na América do Sul.
Alimenta-se de pequenos caranguejos e outros pequenos invertebrados aquáticos e terrestres, como pequenos crustáceos e moluscos. Na primavera, as aves que migram para o norte da América do Sul consomem um grande número ovos de caranguejos-ferradura na área da baía de Delaware.
É territorial, com o macho agindo de forma agressiva ao defender seu território. Pode viver em pares monogâmicos ou em poliandria (uma fêmea e dois machos).
Na primavera, as aves chegam no Ártico, colocando 3-4 ovos em uma raspagem do solo. Na sua nidificação, estas aves se alimentam de insetos e algumas plantas.
Ave migratória visitante do hemisfério norte. Durante o inverno boreal, com a sua migração, é mais comumente encontrado no litoral de areia das praias, mas também ocorre nas correntes de areia, lama e nas margens de lagos e rios. Mais raramente ocorre em costas rochosas.
É altamente gregário, no inverno às vezes forma grandes bandos em lodaçais costeiros e praias arenosas.
É uma ave que migra grandes distâncias, viajando entre 4.800 a 16.000 km de um terreno fértil para os seus sítios de invernada. É a ave que viaja mais, e também chega mais tarde e sai mais cedo. Costuma chegar na América do Sul a partir do fim de agosto ao começo de setembro, voando de volta à América do Norte a partir do fim de março até o começo de abril. Chega aos locais de reprodução por volta do fim de maio ao meio de junho, onde fica até o meio de julho e o meio de agosto, retornando para a América do Sul.