Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Galbuliformes |
Família: | Bucconidae |
Horsfield, 1821 | |
Subfamília: | Bucconinae |
Horsfield, 1821 | |
Espécie: | M. morphoeus |
O chora-chuva-de-cara-branca é uma ave da ordem dos Galbuliformes, da família Bucconidae.
É conhecido também como tanguru-pará, tamburi-pará, biu-biwut (nome indígena, Mato Grosso), bico-de-brasa, bico-de-fogo, bico-de-cravo (Bahia), juiz-do-mato (Amazonas), sauni (Pará) e bico-de-brasa-de-testa-branca.
Seu nome científico significa: do (grego) monas, monos = solitario; e do (grego) morphoeus = sonolento; da mitologia grega: Morfeu era o filho do sono e deus dos sonhos. ⇒ Pássaro solitário sonolento.
Mede cerca de 27,5 cm de comprimento. Ave cinza-escuro uniforme com cauda e asas negras; bico vermelho; fronte e garganta branco-amareladas.
Possui sete subespécies:
Caça artrópodes, lagartas, pererecas e lagartixas nas folhagens ou no solo. Segue bandos mistos de aves, macacos, bandos de tucanos, araçaris e grandes Icteridae (Psaracolius, Cacicus e Gymnostinops) para capturar presas afugentadas pela movimentação.
Faz ninho em buracos compridos escavados em barrancos ou no chão, depositando um colar de ramos e folhas ao redor da entrada. Põe 3 ovos brancos. Os filhotes são alimentados não somente pelos pais, mas também por outros membros do grupo.
Comum no interior e bordas de florestas altas e clareiras com árvores esparsas da Amazônia e Mata Atlântica. Apresenta comportamento semelhante ao do bico-de-brasa, com a diferença de ocorrer nos estratos mais altos da floresta, raramente descendo ao estrato inferior. Eventualmente segue bandos mistos de aves. Encontrado em grupos de 6 a 8 indivíduos. Empoleira com o encontro das asas afastadas do peito e engata a cauda lateralmente aberta em leque.
Amazônia (mas não ocorre ao norte dos rios Negro e Amazonas), Piauí, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Encontrado também de Honduras à Colômbia e Bolívia.