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Link to original content: http://web.archive.org/web/20160806035615/https://www.rio2016.com/tocha-olimpica
Revezamento da Tocha Olímpica - Rio 2016 Conquista
The Wayback Machine - http://web.archive.org/web/20160806083949/https://www.rio2016.com/tocha-olimpica

Conquista

  • Chegada radical

  • A condutora mais velha

  • Lourival Quirino e o mar

  • Magá Moura e a força feminina

  • Inspiração para a juventude

  • Fonte de inspiração

  • Elevador? Que nada!

  • Dia das Mães e sonho realizado

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Lourival Quirino e o mar

Um dos principais nomes da natação no mar brasileira veio do sertão. Lourival Quirino, natural de Juazeiro (a cerca de 500 quilômetros do litoral), aprendeu a nadar com o pai, que era mergulhador e pescador. Apesar de nunca ter disputado os Jogos, baiano hoje sentiu na pele a emoção de um atleta Olímpico ao conduzir a chama dos Jogos Rio 2016 em sua terra natal.

"Me senti na Olimpíada e isso me faz ficar extremamente realizado"

Determinação é o que não falta para o baiano. Como morava longe do mar, encarava a correnteza do Rio São Francisco para treinar para as competições de águas abertas. Em Juazeiro, é reconhecido entre os maiores incentivadores do esporte no sertão baiano.

Ovacionado pelo povo ao completar a sua perna no revezamento, o atleta dedicou o momento ao pai. "Gostaria que ele estivesse aqui pra ver mas tenho certeza que ele está presente em espírito".

Lourival Quirino: o sertanejo que nadou contra a corrente para dominar águas abertas

 

Magá Moura e a força feminina

Sem medo de ousar, Margareth Moura, a Magá, ganhou as redes sociais com seu visual estiloso. Só que mais do que uma mulher bonita e descolada, a baiana de Feira de Santana, radicada em São Paulo, é referência do empoderamento feminino, especialmente da mulher negra, que muitas vezes sofre pelos padrões estéticos impostos pela sociedade até hoje.

Após conduzir a tocha Olímpica dos Jogos Rio 2016 nesta quarta-feira (25), na sua cidade natal, Magá falou ao site rio2016.com sobre a experiência. “Foi um dia muito importante, principalmente por estar na minha terra. Não sabia que a minha autoestima e o meu poder de me amar traria tantas oportunidades incríveis como essa de hoje”, contou.

 

Apaixonada por moda, a baiana virou ícone das redes sociais ao ser fotografada na edição 2014 da London Fashion Week com longas tranças cor de rosa. Hoje, ela soma mais de 120 mil seguidores no Instagram, canal onde compartilha dicas de diferentes penteados e looks para mulheres negras. “O meu recado para as meninas do Brasil é que continuem se amando, se achando lindas, usando o que querem usar, com o cabelo e a roupa que quiserem”, disse.

"Conduzir a tocha é também símbolo da força que vem de dentro que sempre quero passar para as pessoas. Tenho muito orgulho de poder transformar a vida de mulheres, homens, gays, enfim, todo mundo”

Magá Moura

 

 

Dia das Mães e sonho realizado

O Dia das Mães da corredora Karolina Cordeiro veio com um motivo a mais para comemorar. Num dos momentos mais comoventes do revezamento, ela conduziu, neste sábado (07), a tocha Olímpica dentro do Ginásio do Sabiá, em Uberlândia, sob o olhar de seu filho Pedro, de 9 anos, cadeirante e portador de uma rara síndrome. Sua chegada ao som do Hino Nacional emocionou o público. Além da data festiva, mãe e filho completam, neste domingo (08), quatro anos da primeira corrida juntos.

Aos nove meses de idade, Pedro começou a demonstrar sinais da Aicardi-Goutieres, diagnosticada meses mais tarde. Imersa na internet, em busca de todo tipo de informação, Karolina encontrou um nome: Yanick Crow, um geneticista inglês. E, mesmo sem falar o idioma, a mãe fez o contato e obteve retorno. Foi marcado um encontro entre eles nos Estados Unidos, onde o sangue do menino foi colhido para fazer parte parte de um estudo. Karolina contou sua busca pelo esporte.

“Por meu filho ter uma síndrome rara, encontramos na corrida de rua uma forma de superação. Cada largada é uma emoção, cada chegada, uma conquista e uma celebração pela vida dele. Receber a chama Olímpica é a cereja do bolo. Espero que ela leve todo o nosso amor para o Rio", disse a mãe, que costuma participar de corridas ao lado do filho.

Muito emocionada, a avó do menino, Marli Castro, sintetizou: "Minha filha decidiu correr para ser as pernas do Pedro".

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  • Chegada radical

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  • Lourival Quirino e o mar

  • Magá Moura e a força feminina

  • Inspiração para a juventude

  • Fonte de inspiração

  • Elevador? Que nada!

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