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Universidade Estadual de Santa Cruz

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Universidade Estadual de Santa Cruz
Universidade Estadual de Santa Cruz
Edifício da Universidade Estadual de Santa Cruz à noite
UESC
Lema In Altum
Fundação 6 de dezembro de 1991 (32 anos)
Tipo de instituição pública, (estadualizada em 6/12/1991)
Mantenedora estado da Bahia
Localização Ilhéus, Bahia
Funcionários técnico-administrativos 430 (2015)[1]
Reitor(a) Alessandro Fernandes de Santana[2]
Vice-reitor(a) Maurício Santana Moreau
Docentes 758 (2015)[1]
Total de estudantes 7 476 (2015)[1]
Graduação 5 619 (2015)[1]
Pós-graduação 748 (2015)[1]
Localização
Mapa
Afiliações ABRUEM, CRUB e RENEX
Orçamento anual R$ 116 166 000,00 (2010)[3]
Página oficial www.uesc.br

A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) é uma instituição de ensino superior brasileira, situada em Ilhéus, Estado da Bahia, no km 16 da Rodovia BR-415. Foi criada pela fusão e estadualização de um conjunto de faculdades privadas surgidas no sul da Bahia na década de 1960. E atualmente a Universidade Estadual da Santa Cruz de acordo com o ranking do Ministério da Educação (MEC), atinge conceito 4, de Índice Geral de Cursos (IGC), numa escala de 1 a 5, ficando atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A UESC é a segunda dentre as quatro universidades estaduais da Bahia, ficando somente atrás da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), e figura entre as 59 melhores do Brasil.[4][5]

A Universidade Estadual de Santa Cruz se formou a partir de uma fundação privada que congregou unidades de ensino superior particulares das cidades de Ilhéus e Itabuna surgidas na década de 1960 (Faculdade de Direito de Ilhéus, Faculdade de Filosofia de Itabuna, e Faculdade de Ciências Econômicas de Itabuna).[6]

Em 1972, por iniciativa de lideranças regionais e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) essas faculdades se uniram e formaram a Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (FESPI). Estas foram reunidas pelo Parecer CFE 163/74 em um Campus na BR-415.

Desde então os estabelecimentos de ensino foram ganhando maturidade e competência, criando as condições para pleitear a posição de Universidade. Mantida, entretanto, por uma fundação de natureza privada, o acesso a seus cursos tornava-se particularmente difícil, considerada a realidade regional. Assim, a Federação reorientou-se no sentido de tornar-se uma fundação pública.[7]

Em 1991, depois de muitas lutas, esse grande anseio tornou-se realidade, estadualizando-se a Federação. Em 5 de dezembro de 1991, o então Governador do Estado incorporou a FESPI, escola particular, ao quadro das escolas públicas de 3º grau da Bahia.[7] Em 1991 esta fundação foi estadualizada (assumida pelo Estado) e, após uma disputa para se decidir em qual das duas cidades estaria localizada, foi deliberado que ficaria no município de Ilhéus, BA.

Foi criada pela Lei Estadual 6.344 de 6 de dezembro de 1991, e desde então vem ampliando os serviços prestados, oferecendo diversos cursos e criando espaço, na vocação quase natural por situar-se em meio à Mata Atlântica, para estudos ecológicos.[8]

Localização

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Edificação do Pavilhão Professor Max de Menezes, no Campus Soane Nazaré de Andrade

O Campus Soane Nazaré de Andrade é o único campus da UESC e está situado em Ilhéus, encontrando-se em meio a uma área composta de cabrucas e mata atlântica.[9] O nome é uma homenagem a um dos principais responsáveis pela implementação da UESC, um professor de Direito e político que também exerceu por três mandatos o cargo de reitor da instituição.[10] Segundo um levantamento feito pela UESC em 2013, o campus possui uma área total de 38,982484 hectares, dos quais 14,893371 hectares são áreas construídas e 7,039551 hectares correspondem às edificações.[11]

Organização

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A UESC é organizada hierarquicamente em órgãos da administração superior (Reitoria, Vice-Reitoria, Pró-Reitorias, Assessorias, Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, Conselho Universitário e Conselho Administrativo), da administração setorial (Departamentos e Colegiados de Curso) e em órgãos de apoio administrativo.[carece de fontes?]

São quatro as pró-reitorias:[12]

Os departamentos são dez:[13]

O ensino na UESC é composto por cursos de graduação, de pós-graduação lato sensu (especialização) e pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). São de 33 cursos[14] de graduação na modalidade presencial, sendo vinte e dois bacharelados e onze licenciaturas. Na modalidade educação à distância (EAD) oferece quatro licenciaturas. São oferecidos, ainda, oito cursos pela PARFOR, curso de formação de professores. Além disso, cursos de pós-graduação divididos em três modalidades — especialização, programas exclusivos de mestrado e "programas unificados" reunindo mestrado e doutorado — que são importantes qualificadores da população da região.[15] Os programas de pós-graduação stricto sensu da UESC que reúnem cursos de mestrado e doutorado são:

  • Biologia e Biotecnologia de Microrganismos
  • Ciência Animal
  • Desenvolvimento e Meio Ambiente
  • Ecologia e Conservação da Biodiversidade
  • Genética e Biologia Molecular
  • Letras: Linguagens e Representações
  • Produção Vegetal
  • Química
  • Zoologia

A UESC possui diversos grupos de pesquisas vinculados aos seus Departamentos e programas de pós-graduação stricto sensu, além de patrocinar a publicação de diversos periódicos científicos[16], dentre os quais, destacam-se:

  • Cultur - Revista de Cultura e Turismo;
  • Diké - Revista Jurídica
  • Reflexões Econômicas
  • Revista Brasileira de Ciências em Saúde (REBRACISA)
  • Revista Especiaria - Cadernos de Ciências Humanas
  • Revista Kàwé (lançada em 2000, é resultado da fusão do Boletim Kàwé com o Caderno Kàwé)[17]

Biodiversidade

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Os holótipos de Bombus bahiensis[18], Daidalotarsonemus oliveirai,[19] Excelsotarsonemus caravelis,[19] Tarsonemus cacao,[20] Tarsonemus bahiensis[20] e Scinax tropicalia[21] foram coletados na área de cabruca remanescente no campus.

Referências

  1. a b c d e «Guia do Estudante 2015» (PDF). Pró-reitoria de Graduação-UESC. Consultado em 4 de setembro de 2016 
  2. «Reitor e vice eleitos da Uesc tomam posse dos cargo». G1. Consultado em 5 de fevereiro de 2020 
  3. «Cotas orçamentárias das universidades estaduais da Bahia em 2010» (PDF). Consultado em 26 de julho de 2010 
  4. «Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) - Perfil de Universidades e Faculdades - Ranking Universitário Folha - RUF 2019 | Folha». Ranking Universitário Folha. Consultado em 2 de agosto de 2020 
  5. «Ufba é 14ª melhor universidade do Brasil, aponta ranking; confira». www.bahianoticias.com.br. Consultado em 2 de agosto de 2020 
  6. «UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz». www.uesc.br. Consultado em 23 de novembro de 2016 
  7. a b «Nossa História» (PHP). UESC. Consultado em 5 de fevereiro de 2012 
  8. «Localização» (PHP). Consultado em 5 de fevereiro de 2012 
  9. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ. Demarcando o pensamento: universidade em movimento. Disponível em: <http://www.uesc.br/a_uesc/index.php?item=conteudo_localizacao.php>. Acesso em: 13 nov. 2014.
  10. A REGIÃO. Entrevista com Soane Nazaré de Andrade, candidato a prefeito de Ilhéus. Ilhéus, 19 jun. 2004. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/aregiao/entrev/e-soane04.htm>. Acesso em: 13 nov. 2014.
  11. ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ. UESC em dados: 2013. Disponível em: <http://www.uesc.br/asplan/relatorios/relatorio_2013.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2014.
  12. «UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz». www.uesc.br. Consultado em 15 de janeiro de 2016 
  13. «UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz». www.uesc.br. Consultado em 15 de janeiro de 2016 
  14. «UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz». www.uesc.br. Consultado em 15 de janeiro de 2016 
  15. «UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz». www.uesc.br. Consultado em 15 de janeiro de 2016 
  16. «Portal de Periódicos Eletrônicos da UESC». Consultado em 22 de julho de 2021 
  17. «Parte do discurso proferido pelo Prof. Ruy Póvoas sobre a história do Curso de Letras da UESC». Consultado em 22 de julho de 2021 
  18. José Eustáquio Santos Júnior; Fabrício R Santos; Fernando A Silveira (2015), «Hitting an Unintended Target: Phylogeography of Bombus brasiliensis Lepeletier, 1836 and the First New Brazilian Bumblebee Species in a Century (Hymenoptera: Apidae)», PLoS ONE, ISSN 1932-6203 (em inglês), 10 (5): e0125847, Bibcode:2015PLoSO..1025847S, PMC 4438978Acessível livremente, PMID 25992624, doi:10.1371/JOURNAL.PONE.0125847, Wikidata Q21131769 
  19. a b Rezende, José Marcos; Lofego, Antonio Carlos; Ochoa, Ron; Bauchan, Gary (22 de janeiro de 2015). «New species of Daidalotarsonemus and Excelsotarsonemus (Acari, Tarsonemidae) from the Brazilian rainforest». ZooKeys: 1–36. ISSN 1313-2970. PMID 25684996. doi:10.3897/zookeys.475.8827 
  20. a b Sousa, André Silva Guimarães; Rezende, José Marcos; Lofego, Antonio Carlos; Ochoa, Ronald; Bauchan, Gary; Gulbronson, Connor; Oliveira, Anibal Ramadan (2 de junho de 2020). «Two new species of Tarsonemus (Acari: Tarsonemidae) from Bahia, Brazil». Systematic and Applied Acarology (em inglês) (6): 986–1012. ISSN 1362-1971. doi:10.11158/saa.25.6.4 
  21. Gabriel Novaes-E-Fagundes; Katyuscia Araujo-Vieira; Omar M. Entiauspe-Neto; Igor J. Roberto; Victor G. D. Orrico; Mirco Solé; Célio F. B. Haddad; Daniel Loebmann (6 de janeiro de 2021), «A new species of Scinax Wagler (Hylidae: Scinaxini) from the tropical forests of Northeastern Brazil», Zootaxa, ISSN 1175-5334 (em inglês), 4903 (1): 1-41, doi:10.11646/ZOOTAXA.4903.1.1, Wikidata Q104705932 

Ligações externas

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