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Tráfico – Wikipédia, a enciclopédia livre Saltar para o conteúdo

Tráfico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir com Tráfego.

Tráfico é de modo amplo a circulação de mercadorias em geral,[1] e de modo mais estrito, o comércio ilícito,[1] seja de entorpecentes, plantas, animais ou mesmo de humanos.[1]

O termo também se aplica ao transporte de seres humanos escravizados, já que nesses casos as pessoas são tratadas como meras mercadorias.[1] Apesar de a palavra tráfico estar fortemente associada ao comércio de escravos entre o Brasil e África, bem como a outros países do continente americano, o termo também é utilizado para se referir a outras ocorrências de transporte sistemático de pessoas destituídas de sua liberdade, desde o mundo antigo até os tempos atuais.

Tráfico de drogas

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Ver artigo principal: Tráfico de drogas

Tráfico de armas

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Ver artigo principal: Tráfico de armas

Tráfico de influências

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Tráfico de animais

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Ver artigo principal: Tráfico de animais

Tráfico de pessoas

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Tráfico de mulheres

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Tráfico de crianças

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Ver artigo principal: Tráfico de crianças

O tráfico de crianças consiste no roubo de uma criança para traficá-lo no mercado negro para fins como adoção ilegal, trabalho escravo, mas principalmente para a prostituição. Maus tratos, estupro, assassinatos fazem parte desse negócio internacional bilionário que é o tráfico de crianças.[2]

O tráfico de bebês é um esquema criminoso que consiste em vender um recém-nascido para fins lucrativos próprios. Muitos traficantes de bebês possuem vínculos com enfermeiros e médicos nos hospitais, que retiram os recém-nascidos para serem vendidos no mercado negro.[3]

Um caso muito conhecido no Brasil foi o da menina Bruna Vasconcelos, que aos 4 meses foi roubada da casa de seus pais e traficada para Israel, aonde foi adotada ilegalmente por um casal do país asiático.[3]

Tráfico de órgãos

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Ver artigo principal: Tráfico de órgãos

O tráfico de órgãos é um esquema criminoso que ocorre em diversos locais do mundo,[4] se caracteriza pela venda de órgãos específicos ou até cadáveres inteiros. A Organ Traffic, coordenada pela freira Maria Elilda Santos, calcula que a máfia do tráfico de órgãos movimenta no mundo entre US$ 7 milhões e US$ 12 milhões ao ano.[4]

Em 2005, no Brasil, o Congresso Nacional realizou uma CPI para investigar este crime. Os parlamentares comprovaram a existência de uma máfia brasileira e a comissão indiciou nove médicos, mas nenhum foi preso.

Até 2003, moradores de Recife, capital do estado brasileiro Pernambuco, iam até a África do Sul para vender rins a europeus, americanos e israelitas por preços de US$ 3 mil e US$ 10 mil dólares. Apesar de o Brasil possuir diversos escândalos sobre o tráfico de órgãos, o país que mais vende órgãos no mercado ilegal é a Índia. Próximo dele, Israel é o país que mais compra órgãos traficados, tanto que os recursos do governo são usados irregularmente para a compra nesse mercado negro.

Na China, o tráfico de órgãos tem muita força. Órgãos de presos executados são principal fonte de transplantes no país. O ativista e especialista em China, John Kamm afirmou que há um tabu cultural chinês que diz que após a morte, o ser humano deve dispor de todos os órgãos para entrar em um mundo novo, a partir daí o sistema chinês teria passado a retirar ilegalmente os órgãos dos executados.[5]

Tráfico de sangue humano

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O tráfico de sangue humano ainda é uma prática criminosa em baixa escala e pouco conhecida, porém já existem máfias que atuam nessa área. Ao que tudo indica, os países africanos são as principais vítima do tráfico de sangue humano.

Além disso, há suspeitas de que os hospitais da Bulgária estão comprando sangue traficado já que as reservas sanguíneas dos hospitais bugarianos estão quase zerados. A emigração, a má situação econômica e o desmoronamento dos valores sociais limitam o número dos que dão sangue na Bulgária. Os hospitais do país europeu não têm produtos sanguíneos suficientes para todos os doentes necessitados e é um verdadeiro mercado negro de sangue que vai prosperando no país.

Às portas do centro de transfusão sanguínea da capital, Sófia, ciganos abordam quem por lá passa. “Precisa de sangue?”, perguntam. O precioso certificado de que têm alguém que deu 450 mililitros custa entre 15 e 41 euros. Há uma suspeita ainda pior: o país estaria comprando da China muitas bolsas sanguíneas devido o baixo estoque. Entretanto, isso é apenas suspeitas que estão gerando investigações, mas nada está comprovado, mas o tráfico de sangue existe e deve ser banido logo.

Outro caso bastante repercutido sobre o tráfico de sangue ocorreu em Togo, país da África, em que o pastor Antônio Monteiro dos Anjos, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, estava participando de um esquema em que aliciava fiéis para retirar seu sangue e vender no mercado negro,[6] porém a polícia não encontrou evidências e tratou o caso como intriga do acusador - que já tinha mais de 20 passagens pela polícia (Nota da Igreja Adventista sobre o caso). Também no continente africando, existe casos em que pessoas são sequestradas e assassinadas para ter seu sangue retirado.


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Referências

Ligações externas

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