Theódoros Diligiánnis
Theódoros Diligiánnis | |
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Theódoros Diligiánnis | |
Primeiro-ministro da Grécia | |
Período | 1º - 1 de maio de 1885 9 de maio de 1886 2º - 5 de novembro de 1890 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1820 Kalavryta |
Morte | 1905 (85 anos) |
Theódoros Diligiánnis (Langádia, 1820 — Atenas, 13 de junho de 1905) foi um diplomata e político da Grécia. Ocupou o cargo de primeiro-ministro da Grécia.
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Em 1867 era o embaixador da Grécia na França.
Foi o grande adversário político de Charilaos Trikoupis. Liderou o país durante a dura derrota contra o Império Otomano na Guerra Greco-Turca de 1897, que temporariamente mancharia a sua carreira política.[1]
Foi o representante da Grécia no Congresso de Berlim em 1878. Foi 5 vezes primeiro-ministro da Grécia. Desde 1881, junto com Trikoupis, estabeleceu um tipo de sistema bipartidário no país.[2] Ambos mantiveram o sistema político clientelista, embora Trikoupis tenha aplicado certas reformas. [2]
Orador distinto, aproveitou-se do descontentamento popular para derrotar o seu rival e abolir parte das suas medidas reformistas, algumas impopulares. Era o representante do chauvinismo popular, muitas vezes demagógico.[3]
Em 1886, antes da absorção da Rumélia Oriental pelo principado da Bulgária, mobilizou o exército, causando um grande déficit ao Estado. [3]
No final de 1901, aproveitou o descontentamento popular com a tradução dos evangelhos para o grego moderno para atiçar os estudantes da capital contra o primeiro-ministro, tentando obter a sua renúncia e tomar o seu lugar.[4] Após a morte de alguns manifestantes, Georgios Theotokis teve que renunciar, mas o rei não encomendou a formação de governo a Deligiannis, o que levou este, após as eleições de 30 de novembro de 1892 que não tiveram um vencedor claro, a usar as massas da capital grega para forçar o monarca a nomeá-lo primeiro-ministro.[4]
Durante o seu último mandato, foi assassindo em 13 de junho de 1905 por um jogador profissional, em retaliação pelas rigorosas medidas adotadas contra casas de apostas[1] Após o assassinato, o seu partido político foi dividido em dois, liderados por Dimitrios Rallis (minoria) e Kiriakulis Mavromichalis (maioria). [1]
Referências
- ↑ a b c Papacosma (1979), p. 15
- ↑ a b Papacosma (1979), p. 10
- ↑ a b Papacosma (1979), p. 11
- ↑ a b Papacosma (1979), p. 17
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Papacosma, S. Victor (1979). The Military in Greek Politics: The 1909 Coup D'etat (em inglês). [S.l.]: Kent State Univ Press. 265 páginas. ISBN 9780873382083