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Rio Ebro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rio Ebro
Localização
Continente
País
Localização
Coordenadas
Dimensões
Comprimento
930 km
Hidrografia
Tipo
rio principal
rio
rio aurífero (d)
Bacia hidrográfica
Área da bacia
85 362 km²
País(es) da
bacia hidrográfica
Nascente
Altitude da nascente
1980 m
Afluentes
principais
Rio Jalón
Rio Segre
Rio Aragón
Rio Gállego
Guadalope (en)
Rio Matarraña
Jerea (d)
Rio Bayas
Rio Zadorra
Siurana River (d)
Iregua (d)
Leza River (d)
Río Cidacos (en)
Alhama (en)
Huerva River (en)
Martín River (d)
Río Arba (d)
Najerilla (en)
Rio Tirón
Daroca river (d)
Queiles (en)
Oca (en)
Urederra (en)
Ginel River (d)
Rudrón River (d)
Q6115880
Huecha River (d)
Q9071923
Rio Oroncillo
Nela River (en)
barranc de Sant Antoni (d)
River Cana (en)
Trueba River (d)
Inglares (d)
Omecillo (d)
Q16627234
Q16627316
Q16627344
barranc de Roer (d)
Barranc de Vallcorna (d)
Ega river (en)
Rio Aguasvivas (d)
Q13050045
Caudal médio
426 m³/s
Foz
Altitude da foz
0 m
Mapa

O rio Ebro (grego: Ίβηρ, latim: Iberus, catalão: Ebre) é um dos maiores rios da Espanha e da Península Ibérica. Nasce em Fontibre, na Cordilheira Cantábrica (Cantábria), e percorre Miranda do Ebro, Logroño, Saragoça, Flix, Tortosa, Amposta e acaba num delta a desaguar no mar das Baleares (parte do mar Mediterrâneo), na província de Tarragona. É o maior rio inteiramente em solo espanhol.

O seu nome latino: Hiberus Flumen, parece estar relacionado com o nome da península e o dos seus habitantes pré-romanos, os Iberos. Ebro em árabe deve ser transcrito como Ibru.[1] Pode também estar relacionado com a palavra basca ibar (que significa «vale»).

De acordo com um antigo plano hidrológico espanhol, entretanto rejeitado, as águas do Ebro deveriam ser canalizadas e desviadas em parte para abastecer as comunidades autónomas de Valência e Múrcia.

Durante a Guerra Civil Espanhola (19361939) foi travada nas suas margens uma das mais decisivas batalhas — a batalha do Ebro.

Características

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O Ebro perto de Miravet, província de Tarragona.
O Ebro em Saragoça.
O Ebro em La Rioja.

Nasce em Fontibre, perto de Reinosa, na Cantábria, percorrendo Miranda de Ebro, Haro, Logroño, Calahorra, Alfaro, Tudela, Alagón, Utebo, Zaragoza, Caspe, Tortosa e Amposta. Os principais maciços montanhosos que delimitam a sua bacia são os Pirenéus a norte, o Sistema Ibérico a sul e os Picos de Europa na sua origem.

O Ebro percorre o Valle de Campoo e a localidade cantábrica de Reinosa, até chegar a norte da província de Burgos, onde banha Miranda de Ebro. Posteriormente entra em La Rioja por Las Conchas, lugar onde antigamente se encontrava a laguna de Bilibio ao ficar o rio bloqueado pelos Montes Obarenes; continua o seu percurso entre amplos meandros por Haro e Labastida para dirigir-se depois para Logroño, Calahorra, Alfaro e entrar na Comunidade Foral de Navarra banhando Castejón, Tudela, El Bocal, Ribaforada, Cabanillas, Fustiñana e Buñuel até entrar em Aragão, onde banha as localidades de Gallur, Alagón, Torres de Berrellén, Utebo, Saragoça, Caspe e Mequinenza; e por último chega à Catalunha atravessando Riba-roja de Ebro, Flix, Ascó, Mora de Ebro, Cherta, Tortosa, Amposta, San Jaime de Enveija e Deltebre (La Cava e Jesús i Maria) (La Cava y Jesús i Maria), onde deságua.

Deságua assim no mar Mediterrâneo (Deltebre vem de Delta do Ebro), próximo a Tortosa e a Amposta, última cidade por onde passa, ambas na província de Tarragona, formando um delta onde a ilha de Buda divide a corrente em dois braços principais (Golas Norte e Sul). O delta do Ebro cobre 330 km² — 20% são áreas naturais e a área restante é agrícola e urbana; os campos de arroz no delta cobrem cerca de 21 000 ha.

O Ebro sofre as suas enchentes mais frequentes na estação fria, de outubro a março, mas por vezes prolongam-se no trecho final até maio; as de estação fria costumam estar ligadas ao regime pluvial oceânico, enquanto as ocorridas na primavera provêm do degelo dos Pirenéus. As secas produzem-se no verão, de julho a outubro, em Miranda de Ebro e de fins de agosto e inícios de setembro em Tortosa.

As águas do Ebro aproveitam-se em numerosos pontos para o regadio mediante os canais Imperial e o de Tauste. O seu caudal é regulado pelas represas de Ebro, Mequinenza e Ribarroxa. Essas fazem com que presentemente o delta sofra um fenómeno geológico chamado regressão, porque detêm os sedimentos que deveriam chegar à foz.

O Ebro é um rio caudaloso mas com caudal irregular, tendo em finais do verão fortes estiagens e na primavera, com o degelo pirenaico, apresenta o seu máximo caudal. Em Tortosa chegou a ter caudal de 32 m³/s em período de seca e mais de 10 000 m³/s em algumas enchentes.

Afluentes principais

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Margem esquerda

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Margem direita

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Outros artigos

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Referências

  1. Carmen Cortés Zaborras; José M. Bustos Gisbert; María José Hernández Guerrero (2005). La traducción periodística. [S.l.]: Univ de Castilla La Mancha. pp. 190–. ISBN 978-84-8427-379-0. Consultado em 21 de janeiro de 2013 
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