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Rayo Vallecano de Madrid – Wikipédia, a enciclopédia livre Saltar para o conteúdo

Rayo Vallecano de Madrid

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rayo Vallecano
Nome Rayo Vallecano de Madrid
Alcunhas Rayo (Raio)
Franjirrojos (Faixas Vermelhas)
Vallecanos
Matagigantes (Matador de Gigantes)
El Rayito (O Pequeno Raio)
La Franja (A Faixa)
Torcedor(a)/Adepto(a) Rayistas
Bukaneros
Principal rival Real Madrid
Atlético de Madrid

Getafe

Fundação 29 de maio de 1924 (100 anos)
Estádio Vallecas
Capacidade 15.105 espectadores
Localização Vallecas, Madri, Espanha
Presidente Raúl Martín Presa
Treinador(a) Iñigo Pérez
Patrocinador(a) Digi
Material (d)esportivo Umbro
Competição La Liga
Copa do Rei
Website rayovallecano.es
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Rayo Vallecano de Madrid, Socided Anoninia Deportiva (ou simplesmente Rayo Vallecano ou também somente Rayo) é um clube de futebol espanhol, sediado em Vallecas, um bairro de Madrid. Foi fundado em 29 de maio de 1924 por Prudencia Priego.[1] Seus torcedores são chamados de rayistas, com o setor fanático sendo referido como bukaneros.[2]

Atualmente, disputa a Primeira Divisão do Campeonato Espanhol. Possui um estádio (Vallecas) com capacidade para cerca de 15 mil pessoas, inaugurado em 1976.

É conhecido pelo engajamento político de viés esquerdista de sua torcida, tal como o clube alemão St. Pauli, o que desenvolveu amizade entre os dois clubes.[3]

Clube politicamente engajado

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Considera-se que o clube tem porte "de bairro", com torcida limitada à sua região de Vallecas. Além de ser um clube de futebol, o Rayo também é uma fundação social, que apoia iniciativas relacionadas ao esporte como meio de educação física e moral. A região onde se situa está na área economicamente modesta de Madrid, repleta de conjuntos habitacionais e ponto de chegada de migrantes humildes de outros países ou outras regiões espanholas, sendo o distrito com maior índice de desemprego na cidade. Exatamente em Vallecas surgiram os primeiros movimentos sindicais e sociais na capital. Tal contexto gerou na torcida rayista um tradicional engajamento político de viés esquerdista, com torcedores do clube estando entre os líderes da greve geral espanhola de 2012.[2]

Dentre os motes do clube, o primeiro na Espanha a ser presidido por uma mulher (Teresa Rivero), estão "Ame o Rayo, odeie o racismo" e "pequeno no esporte, grande nos valores". Os rayistas consideram-se o verdadeiro clube operário de Madrid, imagem que costuma ser atrelada ao Atlético de Madrid, o que é contestado pelos vallecanos pela conduta supostamente fascista do grupo organizado "Frente Atlético" e pela situação econômica superior da casta de torcedores do Atleti.[2]

Dentre as atitudes engajadas da torcida rayista, estão a mobilização para arrecadar dinheiro suficiente para saldar a dívida de uma moradora octogenária do bairro, despejada da casa hipotecada, em 2015 - o clube prontificou-se a pagar de modo vitalício o aluguel da idosa;[4] e protestos enérgicos o suficiente para a diretoria cancelar a transferência do ucraniano Roman Zozulya em 2017, em função do jogador possuir vínculo ativo com grupos neonazistas em seu país.[5] O clube em si, por sua vez, já substituiu a característica faixa vermelha por uma na cor rosa, para conscientização do câncer de mama, e também por outra nas cores do arco-íris, em prol da luta contra homofobia;[2] tais cores, segundo comunicado oficial, também simbolizariam a luta contra a AIDS (vermelho), depressão (amarelo), abuso infantil (azul), violência doméstica (roxo) e de apoio a deficientes físicos (laranja) e meio ambiente (verde), com o clube doando parte da venda dessa camiseta a instituições de caridade ligadas a tais causas.[6]

O Rayo, que na década de 1970 recebeu a alcunha de Matagigantes por vitórias na mesma temporada sobre Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Valencia e Athletic de Bilbao e alcançou as quartas-de-final da Copa da UEFA na temporada 2000-01 (eliminado pelo Deportivo Alavés por 4-2 no agregado), veio a ter sua melhor sequência na elite a partir da compra em 2011 pelo empresário Martín Presa. Ao fim da temporada 2010-11, o clube subiu da segunda divisão e dali ficou por cinco temporadas seguidas na primeira, incluindo sua melhor campanha na elite - o oitavo lugar na temporada 2012-13. O sucesso inicial da administração de Presa deu lugar a reiteradas contestações à sua forma de gestão, a incluir uma mal sucedida experiência de uma filial do time em Oklahoma (o Rayo OKC), criticada pelos puristas por descaracterizar o caráter local do clube. Em meio à protestos contra a diretoria, a sequência na elite acabou encerrada na temporada 2015/16, onde o Rayo terminou em antepenúltimo lugar.[2]

A equipe feminina do Rayo tem melhor retrospecto que a masculina, com três títulos na Primeira Divisão Espanhola,[2] chegando a contratar Milene Domingues em 2002, quando esta era esposa de Ronaldo.[7] Uma das críticas ao proprietário Martín Presa foi justamente, a despeito do retrospecto, sugerir acabar com o departamento feminino, o que foi impedido pela reação da torcida em providenciar um crowfunding em prol da causa.[2]

Na temporada 2020–21 terminou em 6º lugar na tabela, garantindo vaga a disputa dos play-offs para ser promovido à Primeira Divisão. Em 20 de junho de 2021, Rayo Vallecano retorna à Primeira Divisão , após a vitória na final do play-off de acesso, ao vencer no agregado o Girona por 3 a 2; 1-2 em Madrid, 0-2 em Girona .

Temporadas recentes

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Dados do clube

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  • Federación Regional Castellana de Fútbol (1928-30; 1939-49)
    • 7 temporadas na Primera Categoría
    • 3 temporadas na Segunda Categoría


Deportivo de La Coruña x Rayo Vallecano.

Atualizado em 23 de setembro de 2024.[8]

  • Capitão: Capitão
  • Lesionado: Lesão


Goleiros
N.º Jogador
1 Espanha Dani Cárdenas
13 Argentina Augusto Batalla
Defensores
N.º Jogador Pos.
5 Espanha Aridane Hernández Z
16 Gana Abdul Mumin Z
24 França Florian Lejeune Z
27 Espanha Pelayo Fernández Z
2 Romênia Andrei Rațiu LD
20 Albânia Iván Balliu LD
3 Espanha Pep Chavarría LE
22 Uruguai Alfonso Espino LE
Meio-campistas
N.º Jogador Pos.
4 Espanha Pedro Díaz V
6 Senegal Pathé Ciss V
15 Espanha Gerard Gumbau V
23 Espanha Óscar Valentín Capitão V
8 Argentina Óscar Trejo M
10 Colômbia James Rodríguez M
11 Angola Randy Nteka M
17 Espanha Unai López M
25 Espanha Joni Montiel M
Atacantes
N.º Jogador
7 Espanha Isi Palazón
9 Espanha Raúl de Tomás
12 Espanha Sergi Guardiola
14 Espanha Sergio Camello
18 Espanha Álvaro García Rivera
19 Espanha Jorge de Frutos
21 Espanha Adri Embarba
Comissão técnica
Nome Pos.
Espanha Iñigo Pérez T

Referências

  1. «Historia resumida del Rayo» [Brief history of Rayo] (em espanhol). Rayo Vallecano. Consultado em 4 de abril de 2014 
  2. a b c d e f g VIGNOLI, Leandro (2017). 2. Amor ao Rayo e ódio ao racismo. À sombra de gigantes: uma viagem ao coração das mais famosas pequenas torcidas do futebol europeu. São Paulo: L. Vignoli, 2017, pp. 28-35
  3. STEIN, Leandro (20 de julho de 2015). «St. Pauli e Rayo Vallecano reforçaram a amizade com um "clássico" para celebrar seus ideais». Trivela. Consultado em 22 de janeiro de 2018 
  4. STEIN, Leandro (24 de novembro de 2015). «A identidade do Rayo Vallecano, um clube que valoriza seu bairro e abraça a comunidade». Trivela. Consultado em 22 de janeiro de 2018 
  5. PEREZ, Nathalia (1 de fevereiro de 2017). «Acusado de neonazista, ucraniano dura apenas 15 horas no Rayo Vallecano após protestos da torcida». Trivela. Consultado em 22 de janeiro de 2018 
  6. BONSANTI, Bruno (1 de julho de 2015). «Rayo Vallecano terá a luta contra a homofobia e outras sete causas na sua segunda camisaa». Trivela. Consultado em 22 de janeiro de 2018 
  7. Estrela amistosa (dez. 2002). Placar n. 1251. São Paulo: Editora Abril, p. 29
  8. «Elenco atual». Consultado em 23 de setembro de 2024 

Ligações externas

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