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Rafael de Oliveira – Wikipédia, a enciclopédia livre Saltar para o conteúdo

Rafael de Oliveira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura pelo bandeirante e filho homônimo, veja Rafael de Oliveira II.
Rafael de Oliveira
Nascimento 1580
Setúbal, Reino de Portugal
Morte 25 de janeiro de 1648
São Paulo dos Campos de Piratininga, Capitania de São Vicente
Etnia judeu
Progenitores Mãe: Maria Gonçalves
Cônjuge Paula Fernandes (1596–1614)
Catarina de Figueiredo d'Horta (1614–1621)
Filho(a)(s) Alberto de Oliveira d'Horta
Catarina d'Horta
José de Oliveira d'Horta
Salvador de Oliveira Horta
Rafael de Oliveira
Manuel de Oliveira
Estevão Fernandes de Oliveira
Margarida Fernandes
Pedro de Oliveira
Ana de Oliveira

Rafael de Oliveira, o Velho (1580, Setúbal26 de janeiro de 1648, São Paulo dos Campos de Piratininga) foi um bandeirante paulista. Segundo algumas versões, Rafael de Oliveira e Petronilha Rodrigues Antunes, filha de Manuel Preto, suposta amante de Rafael, que, para não serem punidos pelos jesuítas do Pátio do Colégio devido a suposta participação de Rafael no assassínio do marido de Petronilha, em 1615, fugiram dos Campos de Piratininga e refugiaram-se nos arredores. É considerado possível fundador da freguesia de Nossa Senhora do Desterro do Mato Grosso de Jundiaí, papel questionado.[1][2]

Fundação de Jundiaí

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Segundo alguns historiadores, Rafael Oliveira, teria sido o fundador de Jundiaí, teria se fixado no que seria Jundiaí em virtude de ter organizado Entradas, organizações de apresamento de índios para escravidão, o que não era permitido pela coroa portuguesa.

Mas segundo o jornalista e historiador Adriano Campanhole, o fundador de Jundiaí não seria Rafael de Oliveira, mas sim seu filho, também bandeirante, Rafael de Oliveira, o Moço, pois Rafael de Oliveira, o Velho, faleceu em 1648, em seu sítio no Jaraguá, portanto, um ano antes do início da construção da capela de Jundiaí.[2]

Caso com Petronilha Antunes

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Um dos motivos apontados como justificativa dos bandeirantes desbravarem o sertão paulista seria um crime amoroso praticado por Rafael, o Velho e Petronilha Antunes, o assassínio de seu marido. Campanhole afirma que o motivo jamais seria um crime amoroso, pois o Velho e Petronilha não foram amantes e muito menos casaram. Rafael de Oliveira, o Velho, viúvo de Paula Fernandes em 1614, casou-se pela segunda vez, em 1616, com Catarina Figueiredo d'Horta e Petronilha casou-se, em 1614, com Antônio Jorge.[3]

Referências

  1. «Prefeitura de Jundiaí » História». Prefeitura de Jundiaí. Consultado em 22 de janeiro de 2022 
  2. a b Aditamentos À História da Fundação de Jundiaí. [S.l.: s.n.] 1994. p. 10 
  3. Aditamentos À História da Fundação de Jundiaí. [S.l.: s.n.] 1994. p. 15