RTP África
RTP África | |
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Tipo | Generalista |
País | Portugal |
Fundação | 7 de janeiro de 1998 (26 anos) por Antônio Luis Franco |
Pertence a | Rádio e Televisão de Portugal |
Formato de vídeo | 16:9 SDTV |
Canais irmãos | RTP1 RTP2 RTP3 RTP Memória RTP Açores RTP Madeira RTP Internacional RTP1 HD |
Cobertura | Portugal |
Cobertura internacional | Angola Cabo Verde Guiné-Bissau Guiné Equatorial Moçambique São Tomé e Príncipe |
Página oficial | RTP África |
Disponibilidade por satélite | |
3830 MHz @ 8843 Ksps, Circular Direito (SDTV)[1] |
A RTP África é um canal televisivo generalista coproduzido pela RTP. Destina-se aos habitantes dos países africanos de língua oficial portuguesa originais (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe), às pessoas originárias desses países residentes em Portugal e aos descendentes destas últimas. O canal está disponível gratuitamente na plataforma RTP Play, da RTP, e na TDT de Cabo Verde. Nos restantes PALOP, a RTP África pode ser vista em plataformas pagas de televisão.
História
[editar | editar código-fonte]As emissões regulares da RTP África iniciaram-se no dia 7 de janeiro de 1998, via satélite, com retransmissão hertziana terrestre em todos os países referidos, com exceção de Angola, onde é apenas captável via satélite. O canal é ainda distribuído nas operadoras pagas de cabo e satélite em Portugal. A 10 de novembro de 2020, a RTP e o secretário da cultura para o cinema e o audiovisual anunciaram que o canal integrará a oferta da da TDT portuguesa.[2]
Produzida em parceria com os serviços públicos de televisão dos cinco países africanos da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) onde a língua portuguesa é efetivamente falada por, pelo menos, parte da população (excluindo-se, assim, a Guiné Equatorial, um país que tem como língua nacional o castelhano), a RTP África é complementada pela NET RTP, um projeto que visa a troca recíproca de programas e de notícias entre Lisboa e as capitais desses cinco países.
A RTP África permite, 24 horas por dia, que as audiências dos países africanos dos PALOP e Portugal tenham acesso, em simultâneo, à mesma programação, com especial destaque para as notícias do dia e para os programas produzidos em e para África, além da programação retirada da RTP. Transmite quer programação das televisões públicas e privadas portuguesas, quer das televisões públicas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, emitindo programas de informação e séries produzidas em Angola e Moçambique ou filmes de cineastas dos referidos cinco países africanos. Tem colaborado com as Nações Unidas para a transmissão de programas de divulgação da organização, tornando-se num colaborador importante da mesma.
Delegações nos PALOP
[editar | editar código-fonte]- Angola - Viriato Teles, Presbítero Lundage, José dos Santos, Manuel Paulo e Sérgio Faria
- Moçambique - Tiago Contreiras, Orfeu de Sá Lisboa, Carlos Jossia, Joaquim Manhique, Fernando Victorino e Yanick Machel.
- Cabo Verde - Ricardo Mota, Janice Miranda, Odair Lima, Keiver Cardoso e Keita Violante
- Guiné-Bissau - Waldir Araújo, Indira Correia Baldé, Ássimo Baldé, Maria Emília Sambú, Plácido Cumeré e Ramusel Graça
- São Tomé e Príncipe - Paulo José Martins, Abel Veiga, Amarilde Santos, José Bouças e Djamila Gomes
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]Devido ao facto de ser uma fonte de informação independente, apesar vir do Fundo Público português, a RTP África teve problemas com os Governos da Guiné-Bissau e do São Tomé e Príncipe em 2003, quando ambos países passaram por golpes de Estado, por dar conta de irregularidades nos respetivos governos.
O governo de São Tomé e Príncipe ameaçou rever os estatutos para emissão da RTP África no país devido à sua informação dita "descontrolada" no decorrer da década de 2000, o que levou a que jornalistas santomenses tomassem partido na defesa da RTP África e a tenham classificado como instrumento de informação independente no país.
O canal também é alvo de reclamações de telespectadores pelas constantes interrupções de emissões em sinal aberto. A mais famosa interrupção ocorreu em novembro de 2002, em Bissau (na Guiné-Bissau), por problemas técnicos, sendo que o canal voltaria a ser emitido mais tarde.
Direção RTP África
[editar | editar código-fonte]- Diretora de Programas e Informação: Isabel Silva Costa
- Sub-diretor de Informação: Pedro Martins
- Sub-diretora de Programas: Carla Adão
Referências
- ↑ «REDE DE SATÉLITES». RTP. Consultado em 7 de julho de 2024
- ↑ «RTP África vai estar disponível na TDT e será criado o canal do Conhecimento». RTP/Lusa. 10 de novembro de 2020. Consultado em 10 de novembro de 2020
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Canais da RTP
- Canais de televisão de Angola
- Canais de televisão de Cabo Verde
- Canais de televisão da Guiné-Bissau
- Canais de televisão de Moçambique
- Canais de televisão de Portugal
- Canais de televisão de São Tomé e Príncipe
- Canais de televisão fundados em 1998
- Canais de televisão de língua portuguesa
- Radiodifusão internacional