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Primeiros princípios

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os primeiros princípios ou princípios primordiais é uma proposição ou suposição básica, fundamental, auto-evidente, que não pode ser deduzida de qualquer outra proposição ou suposição. Em filosofia, os primeiros princípios são ensinados pelos aristotélicos,[1] e as nuançadas versões dos primeiros princípios são referidas como postulados pelos kantianos.[2][3][4][5] Na matemática, os primeiros princípios[6] são referidos como axiomas ou postulados. Em física e outras ciências, o trabalho teórico é dito a partir dos primeiros princípios, ou ab initio, se ele começa diretamente no nível da ciência estabelecida e não faz suposições como modelo empírico e ajuste de parâmetros.

Métodos ab initio

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Ver artigo principal: Métodos ab initio

Os métodos ab initio são métodos da química computacional baseados na química quântica.[7] O uso do termo ab initio foi usado pela primeira vez na química quântica por Robert Parr e colaboradores, incluindo David P. Craig em um estudo semiempírico dos estados excitados do benzeno.[8][9] A teoria foi descrita por Parr.[10] Em seu significado moderno ('primeiros princípios') o termo foi usado por Chen[11] (quando citavam um relatório inédito. de 1955, do MIT por Allen e Nesbet), por Roothaan[12] e, no título de um artigo, por Allen e Karo,[13] que o definiu claramente.

Argumento cosmológico

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Ver artigo principal: Argumento cosmológico

O argumento cosmológico é menos um argumento particular do que um tipo de argumento. Ele usa um padrão geral de argumentação (logos) que faz uma inferência de fatos alegados particulares sobre o universo (cosmos) para a existência de um ser único, geralmente identificado com Deus ou referido como Deus.[14]

A premissa básica é que, já que há um universo em vez de nenhum, ele deve ter sido causado por algo ou alguém além dele mesmo. E essa primeira causa deve ser Deus. Esse raciocínio baseia-se na lei da causalidade, que diz que toda coisa finita ou contingente é causada agora por algo além de si mesma.[15]

Referências

  1. A AQUISIÇÃO DOS PRIMEIROS PRINCÍPIOS EM ARISTÓTELES por Jaqueline Stefani DOI: 10.15210
  2. Henry Allison (2004) Kant's transcendental Idealism (Yale University Press)
  3. Thomas Auxter (1982) Kant's Moral Teleology (Mercer University Press)
  4. Lewis White Beck (1960) A Commentary on Kant's Critique of Practical Reason (University of Chicago Press)
  5. R. Beiner and W.J. Booth (eds.) (1993) Kant and Political Philosophy (Yale University Press)
  6. Análise Iógica dos primeiros princípios por V. de Sousa Alves, publicado em Revista Portuguesa de Filosofia T. 36, Fasc. 3/4, Contribuição para a Filosofia em Portugal (Jul. - Dec., 1980), pp. 279-299
  7. Levine, Ira N. (1991). Quantum Chemistry. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall. pp. 455–544. ISBN 0-205-12770-3 
  8. Parr, Robert G. «History of Quantum Chemistry» 
  9. Parr, Robert G.; Craig D. P,. and Ross, I. G (1950). «Molecular Orbital Calculations of the Lower Excited Electronic Levels of Benzene, Configuration Interaction included». Journal of Chemical Physics. 18 (12): 1561–1563. doi:10.1063/1.1747540 
  10. Parr, R. G. (1990). «On the genesis of a theory». Int. J. Quantum Chem. 37 (4): 327–347. doi:10.1002/qua.560370407 
  11. Chen, T. C. (1955). «Expansion of Electronic Wave Functions of Molecules in Terms of 'United‐Atom' Wave Functions». J. Chem. Phys. 23 (11): 2200–2201. doi:10.1063/1.1740713 
  12. Roothaan, C. C. J. (1958). «Evaluation of Molecular Integrals by Digital Computer». J. Chem. Phys. 28 (5): 982–983. doi:10.1063/1.1744313 
  13. Allen, L. C.; Karo, A. M. (1960). «Basis Functions for Ab Initio Calculations». Revs. Mod. Phys. 32 (2): 275-. doi:10.1103/RevModPhys.32.275 
  14. Reichenbach, Bruce (2019). Zalta, Edward N., ed. «Cosmological Argument». Metaphysics Research Lab, Stanford University 
  15. «Religio, Histria, Cincia e Filosofia». document.onl. Consultado em 8 de março de 2020 
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