Governor Dunston
"Governor Dunston" | |
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2.º episódio da 7.ª temporada de 30 Rock | |
Tracy Jordan (Tracy Morgan) como o Governador Dunston. A trama política do episódio deixou os críticos de televião divididos. | |
Informação geral | |
Direção | Robert Carlock |
Escritor(es) | Robert Carlock |
Cinematografia | Peter Reniers |
Edição | Ken Eluto, A.C.E. |
Código(s) de produção | 702 |
Transmissão original | 11 de Outubro de 2012 |
Convidados | |
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Episódios da 7.ª temporada | |
30 Rock (7.ª temporada) Lista de episódios |
"Governor Dunston" é o segundo episódio da sétima e última temporada da série de televisão de comédia de situação norte-americana 30 Rock, assim como o 127.º da série em geral. Tanto a realização como a escrita do argumento ficaram sob responsabilidade do produtor executivo e showrunner Robert Carlock, marcando assim a única vez que uma única pessoa trabalhou no argumento e realização de um episódio de 30 Rock. A transmissão original do episódio ocorreu nos Estados Unidos na noite de 11 de Outubro de 2012 através da rede de televisão National Broadcasting Company (NBC). Dentre os artistas convidados, estão inclusos James Marsden, Catherine O'Hara, Bryan Cranston, Matthew Broderick e Adrienne C. Moore. O apresentador de televisão Jimmy Fallon e o jornalista Thomas Roberts também fizeram participações especiais desempenhando versões fictícias de si mesmos.
A trama central do episódio giram em torno da eleição presidencial nos Estados Unidos em 2012. Jack Donaghy (interpretado por Alec Baldwin), presidente da NBC, e Liz Lemon (Tina Fey), argumentista-chefe do programa de televisão TGS with Tracy Jordan (TGS) encontram-se em um confronto quando surge a possibilidade de Liz fazer uma paródia de um candidato republicano à presidência dos Estados Unidos que é extremamente parecido com Tracy Jordan (Tracy Morgan), astro do TGS. Entretanto, Kenneth Parcel (Jack McBrayer), estagiário da NBC, é visitado pela sua mãe Pearline (O'Hara) e pelo amigo dela Ron (Cranston). Jenna Maroney (Jane Krakowski), estrela do TGS, decide tomar proveito da presença dos dois para alavancar a sua carreira musical.
Em geral, "Governor Dunston" foi recebido pela crítica especialista em televisão do horário nobre com opiniões positivas, com a abordagem criativa e engraçada dos temas políticos sendo o maior alvo dos elogios. Embora alguns analistas tenham expressado reservas sobre certas referências desatualizadas, a maioria apreciou o desenvolvimento das personagens principais e o retorno de elementos característicos que faltaram nas temporadas anteriores. A química e interpretação cómica de O'Hara e Cranston foram aclamadas, assim como o retorno de Broderick. Porém, houve um sentimento de que o episódio mostrou a batalha da série em manter o frescor e originalidade que marcaram os seus primeiros anos. De acordo com as estatísticas publicadas pelo serviço de mediação de audiências Nielsen Ratings, "Governor Dunston" foi assistido em uma média de 3,40 milhões de domicílios norte-americanos durante a sua transmissão original, e lhe foi atribuída a classificação de 1,3 e quatro de share no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade.
Produção e desenvolvimento
[editar | editar código-fonte]"Governor Dunston" é o segundo episódio da sétima e última temporada de 30 Rock. Tanto a sua realização como a escrita do argumento ficaram sob responsabilidade de Robert Carlock, que também assume as funções de produtor executivo e showrunner. Assim, marcou a sua 23.ª vez a redigir um guião para o seriado e a sua única vez a trabalhar na realização de um episódio da série. Além disso, na sua carreira, esta foi a sua estreia como um realizador, apenas voltando a realizar novamente na série Unbreakable Kimmy Schmidt, em dois episódios.[1]
Em uma entrevista para a revista TV Guide no fim de Agosto de 2012, Tina Fey — criadora, produtora executiva, co-showrunner, argumentista-chefe e estrela principal de 30 Rock — revelou que os atores Catherine O'Hara e Bryan Cranston fariam participações num dos episódios da sétima temporada da série. Nessa entrevista, ela afirmou que "nós vamos conhecer [a família] de Kenneth,"[2] sugerindo que O'Hara iria interpretar a mãe de Kenneth. Mais tarde, foi explicado que Cranston iria desempenhar o "amigo" dela, chamado Ron.[3] Um mês depois, em uma outra entrevista para a Entertainment Weekly, Fey revelou que o ator Matthew Broderick estava prestes a retornar a 30 Rock para mais uma participação como o executivo Cooter Burger, expressando que "ele foi tão engraçado" na sua primeira vez como esta personagem no seu episódio homónimo na segunda temporada.[4] Cooter é um operativo republicano inepto que encoraja Jack a fazer mais esquetes sobre Dunston, retratando este político como um bufão amável ao invés da figura controversa que realmente é. Segundo Mike Roe, autor do livro The 30 Rock Book, isto adicionou outro nível de sátira política ao episódio, explorando como os políticos são percebidos diferentemente em público em comparação a em privado.[5] O jornalista de televisão Thomas Roberts também participou do episódio, a desempenhar uma versão fictícia de si mesmo como jornalista do MSNBC. Embora esta tenha sido a sua sétima e última participação em 30 Rock, Roberts expressou desejo de ter um papel recorrente no seriado.[6][7] O ator Keith Powell, intérprete da personagem James "Toofer" Spurlock em 30 Rock, não participou de "Governor Dunston", embora o seu nome tenha sido listado ao longo da sequência de créditos de encerramento.[1] Imagens de arquivo de Joe Biden, Mitt Romney e Paul Ryan, todos eles na altura candidatos à presidência dos Estados Unidos, foram emitidas em uma sequência do episódio.[8]
"Fiquei encantado. Gostaria de poder voltar mais vezes. Quando voltei, [Robert Carlock] disse: 'Sim, há algumas pessoas, há personagens que queríamos cumprimentar uma última vez, e tu estavas definitivamente na lista.'"
- — Comentários de Matthew Broderick acerca da oportunidade de retornar a 30 Rock.[5]
O comediante e apresentador de televisão Jimmy Fallon, ex-integrante do elenco do programa de televisão humorístico Saturday Night Live (SNL), fez uma participação curta no episódio a interpretar uma versão fictícia de si mesmo como apresentador do programa The Tonight Show Starring Jimmy Fallon, num segmento no qual a NBC permite-lhe usar a sua "voz verdadeira" de tom muito agudo, marcando assim a sua quarta vez como estrela convidada no seriado.[9][10] O SNL, programa no qual Fey foi argumentista-chefe entre 1999 e 2006, tem muitas conexões com 30 Rock. 30 Rock é muitas vezes visto como um reflexo cómico do SNL, e Liz Lemon como uma versão ficcionada de Fey, encarnando as dificuldades de liderar um programa cómico num ambiente dominado por homens, tal como o seu papel na vida real no SNL. Vários outros ex-alunos do SNL já desempenharam papéis importantes ou fizeram participações especiais em 30 Rock, tais como Fred Armisen, Bobby Moynihan, Siobhan Fallon Hogan, Will Ferrell, Will Forte, Gilbert Gottfried, Bill Hader, Jan Hooks, Julia Louis-Dreyfus, Tim Meadows, Bobby Moynihan, Amy Poehler, Rob Riggle, Horatio Sanz, Molly Shannon, Chris Parnell, Jan Hooks, Rachel Dratch, Jason Sudeikis e Kristen Wiig.[11][12][13] Tanto Tracy Morgan como Fey já integraram o elenco do SNL, com Fey tendo sido ainda a primeira apresentadora feminina do segmento Weekend Update. Além disso, membros da equipa de 30 Rock já trabalharam no SNL, como: John Lutz, argumentista entre 2003 a 2010; Beth McCarthy-Miller, realizadora entre 1995 e 2006; e Steve Higgins, argumentista e produtor de 1995 a 2009.[14][15] Alec Baldwin, apesar de nunca ter integrado o elenco do SNL, detém o recorde de ser o anfitrião do programa por mais vezes, com dezassete vezes.[16]
"Governor Dunston" dá seguimento aos esforço da personagem Liz Lemon para engravidar do seu namorado Criss. Para a sétima temporada, a equipa de argumentistas tomou a decisão de desenvolver esta história mais plenamente do que nas anteriores, refletindo a continuação da exploração do esforço de Liz em encontrar equilíbrio entre sua vida profissional e pessoal. Fey é creditada por entender intuitivamente o caráter de Liz, permitindo-lhe tomar decisões que se sentiam autênticas ao personagem. Segundo Vali Chandrasekaran, membro da equipa de argumentistas de 30 Rock, o plano da série era de explorar o que significa o sucesso para Liz além das noções tradicionais de domésticidade, questionando se ela pode realmente "ter tudo." Esta instalação representou um desvio significante na ênfase do seriado na história da gravidez de Liz.[5]
À medida que foi progredindo com a suas temporadas, 30 Rock inclinou-se cada vez mais para o humor surreal, particularmente com a personagem Kenneth Parcell, que se tornou a mais excêntrica. Enquanto outras personagens experimentavam desenvolvimentos loucos, como Jack a trabalhar para a administração Bush ou Tracy a vencer um prémio Óscar, o arco de Kenneth tornou-se mais bizarro, com indícios de que poderia ser imortal. Este arco iniciou subtilmente na primeira temporada com o episódio "The Baby Show", no qual há um panfleto na secretária do Dr. Leo Spaceman que lê "Nunca Morre" com uma foto do estagiário no pano de fundo. A partir da terceira temporada, a série foi deixando cair inúmeras pistas sobre a natureza eterna de Kenneth, desde referências vagas à sua idade até momentos mais evidentes em temporadas posteriores. Ele lembra-se de ter tido um papagaio por 60 anos, reage fortemente a sons agudos que só os maiores de 40 anos conseguem ouvir, e possui conhecimento enciclopédico sobre a história da televisão norte-americana. O auge desta estranha história acontece quando a mãe de Kenneth revela que, à nascença, Kenneth lhe disse que não era humano, mas sim um ser imortal.[17][18] Em "Governor Dunston", a mãe de Kenneth afirma: "O meu corpo é apenas um recipiente de carne para um ser imortal cujo nome, se o ouvisses, far-te-ia perder a cabeça."[19]
Enredo
[editar | editar código-fonte]Depois de uma videoconferência com o cavalo de dressage olímpico de Mitt Romney, Jack Donaghy (Alec Baldwin) e Liz Lemon (Tina Fey) debatem sobre as suas tentativas individuais de sabotar a NBC, com Jack alcançando sucesso usando o programa NBC Sunday Night Football para reexibir apenas jogos de futebol americano nos quais a equipa Cleveland Browns joga, e permitindo que Jimmy Fallon use a sua voz real no seu programa de televisão. É depois desta conversa que Liz aborda as suas tentativas de engravidar do seu namorado Criss Chros (James Marsden), que mais tarde, faz-lhe uma visita no seu escritório para tentar apimentar a sua vida sexual, mas é interrompido pelo produtor Pete Hornberger (Scott Adsit), que entra de rompante no escritório para mostrar à Liz uma transmissão televisiva na qual é anunciando o novo candidato a Vice-Presidente de Romney, o Governador Bob Dunston, cuja aparência física se assemelha bastante à de Tracy Jordan (Tracy Morgan). Dunston é um político republicano absurdo que promove políticas que aterrorizam a Liz, uma liberal, enquanto se humilha frequentemente em público. Embora tenha prometido a Jack afastar-se de qualquer tipo de conteúdo político de modo a não alavancar a audiência da NBC e preservar a imagem do partido republicano]], Liz não consegue resistir à oportunidade de fazer uma esquete político sobre Dunston no TGS. Devido a uma brecha legal, ela apenas repete as palavras exatas do governador através de Tracy, levando a esquete ao sucesso e incitando a NBC a decidir transmitir o TGS cinco vezes por semana, obrigando Liz a organizar a sua vida. É neste momento que ela se apercebe que a organização é o que estava a faltar na sua vida sexual e, pela primeira vez, fica ansiosa por fazer amor com Criss. Além disso, as sátiras de Dunston no TGS também aumentam a popularidade do governador republicano, deixando Jack furioso, porém, Cooter Burger (Matthew Broderick) explica-lhe que zombar de um político pode torná-lo mais simpático ao público, colocando Jack em uma situação difícil entre ajudar o partido republicano ou sabotar a NBC. Em contrapartida, Liz também enfrenta um dilema moral por causa das suas próprias ações: continuar as esquetes sobre Dunston, ajudando a campanha de Romney e mantendo o seu estilo de vida organizado, ou removê-las, ajudando Obama e potencialmente arruinando as suas chances de engravidar. Ela decide manter as esquetes, priorizando o seu estilo de vida e possivelmente prejudicando a campanha democrata.[19]
Entretanto, o estagiário Kenneth é visitado pela sua mãe Pearline (Catherine O'Hara) e o amigo dela Ron (Bryan Cranston), um homem bondoso mas algo estúpido. O desdém de Kenneth por Ron é óbvio, mas acentua-se quando Ron revela acidentalmente que ele e Pearline estão casados há sete anos. Ao mesmo tempo, Jenna Maroney (Jane Krakowski), frustrada ao descobrir que apenas faturou USD 90 em royalties pelo seu êxito de verão "Balls", decide tomar uma atitude para aumentar as suas receitas. Tracy faz-lhe entender que ela não está ciente das mudanças na indústria musical dos últimos anos. Então, após ouvir uma canção feita por Ron, ela tenta convencer Kenneth a deixá-la usar esta música de Ron para expandir a sua audiência para um público mais velho e conservador. Kenneth, mais tarde, descobre que Ron é na verdade o seu padrasto, e Jenna, inspirada por isso, decide que vai explorar o público mais velho e conservador. Quando Kenneth ouve Jenna a insultar Ron, ele torna-se surpreendentemente defensivo do seu padrasto, afirmando que apenas os membros da família podem falar uns dos outros de uma forma tão negativa. Neste momento, Kenneth apercebe-se de que ele e Ron são verdadeiramente uma família há anos e partilha, relutantemente, um abraço com Ron.[19]
Referências culturais
[editar | editar código-fonte]O episódio incorpora várias referências à cultura popular, incluindo uma sátira sobre a eleição presidencial nos Estados Unidos em 2012.[5] A trama de Tracy em "Governor Dunston", na qual o candidato republicano à vice-presidência dos Estados Unidos é um político desconhecido, relativamente inexperiente, de um estado pouco povoado e muito conservador que começa pela letra A, e que se assemelha fortemente a um membro do elenco do TGS, é uma paródia direta da experiência de Tina Fey ao interpretar Sarah Palin, candidata republicana à vice-presidente em 2008 e antiga governadora do Alasca, no programa de televisão humorístico Saturday Night Live.[20] O enredo goza engenhosamente com a experiência de Fey a fazer-se passar por Palin e prenuncia a obsessão dos meios de comunicação social com Donald Trump, então candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, o que contribuiu para as audiências mas também aumentou a popularidade de Trump.[21][22] A desqualificação fictícia do candidato a vice-presidente Paul Ryan em "Governor Dunston", por ter nascido no Quénia, faz alusão às teorias de conspiração de que Obama não nasceu nos Estados Unidos e então não deveria ter sido elegível para a presidência do país em 2008.[23]
Ao discutir com Liz acerca do sucesso das esquetes sobre o Governador Dunston, Jack explica-lhe que ela agora terá que trabalhar mais horas devido à transmissão do TGS cinco dias por semana, informando-lhe que não poderá mais assistir ao programa Here Comes Honey Boo Boo e que ele "conseguia ouvir o som do programa a acumular no TiVo" dela.[9] Em uma outra cena do episódio, enquanto conversa com Jack, Liz tenta encontrar o par perfeito de personagens do seriado Mad Men a quem possa comparar a si própria e a Criss.[24] Em contrapartida, Mad Men fez menção à bebida Old Spanish, referida em "Governor Dunston" como "preferida por políticos que desejam ter uma caneta e que se parecem com tartarugas e têm nomes de hambúrgueres." Segundo Cooter, a bebida é feita de vinho tinto, água tónica e azeitonas.[10] No episódio "To Have and to Hold", o patrão de Peggy, Ted Chaough (Kevin Rahm), pediu para que lhe servissem a bebida numa reunião tensa num restaurante com Peggy Olson (Elisabeth Moss) e Don Draper (Jon Hamm), Stan Rizzo (Jay R. Ferguson) e Pete Campbell (Vincent Kartheiser).[25] Matthew Weiner, criador e produtor executivo de Mad Men, assim como Tracey Wigfield, produtora e membro da equipa de argumentistas de 30 Rock, confirmou esta referência a 23 de Abril de 2013, dois dias após a transmissão do episódio, afirmando que "você não vai encontrar isso na Wikipedia. Não é uma bebida real." Jon Hamm, ator principal de Mad Men, acrescentou que "as pessoas pensam que isso é real. Não é, porque seria horrível." Hamm já participou de 30 Rock por várias vezes desempenhando o Dr. Drew Baird, assim como John Slattery, intérprete de Roger Sterling em Mad Men. Além disso, a mãe de Liz mencionou ter trabalhado na Sterling-Cooper, uma agência de publicidade fictícia que serve como cenário principal para grande parte de Mad Men.[26]
Transmissão e repercussão
[editar | editar código-fonte]Audiência
[editar | editar código-fonte]Nos Estados Unidos, "Governor Dunston" foi transmitido pela primeira vez na noite de 11 de Outubro de 2012 através da NBC como o 127.° episódio de 30 Rock.[27] Naquela noite, de acordo com as estatísticas publicadas pelo sistema de mediação de audiências Nielsen Ratings, o episódio foi assistido por 3,40 milhões de telespectadores norte-americanos. Além disso, foi-lhe atribuída a classificação de 1,3 e quatro de share no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade, o que significa que foi visto por 1,3 por cento de todas as pessoas dos dezoito aos 49 anos de idade, e por quatro por cento de todas as pessoas dos dezoito aos 49 anos de idade dentre as que estavam a assistir à televisão no momento da transmissão.[28]
Em relação a "The Beginning of the End", episódio de estreia da sétima transmitido na semana anterior, que recebeu a classificação de 1,4 no perfil demográfico 18-49 e foi visto por 3,46 milhões de telespectadores, "Governor Dunston" terminou a uma décima de ponto em termos de classificação 18-49 e a dois por cento em termos de audiência global da semana anterior. Apesar dessa ligeira queda na performance, 30 Rock manteve-se competitivo contra outros programas mais populares transmitidos no mesmo horário de quinta-feira, como The Big Bang Theory da CBS, The X Factor da Fox e Last Resort da ABC. O relatório menciona ainda que, na temporada anterior, *30 Rock* acrescentava, em média, mais 45% de audiência ao longo de sete dias, quando se contabilizavam gravações de DVR, os chamados dados "live plus seven day", em comparação com os resultados imediatos "live plus same day".[29]
Uma métrica importante em termos de audiência é a classificação "ao vivo mais sete dias." As redes de televisão e os anunciantes não consideram apenas quem viu um programa em direto ou no mesmo dia em que foi para o ar (conhecido como "em direto mais o mesmo dia"), mas também as pessoas que o assistiram no espaço de uma semana ("em direto mais sete dias"). Esta janela alargada capta os telespectadores que gravam programas para ver mais tarde, o que é mais comum nos programas com seguidores fiéis, mas com audiências mais baixas em direto. Para 30 Rock, na temporada anterior, a adição desses espectadores atrasados aumentava a sua audiência no perfil demográfico 18-49 em 45 por cento, em média. Este aumento sugere que, embora 30 Rock nem sempre tenha grandes audiências em direto, tem uma base de fãs sólida que acompanha os episódios no espaço de uma semana. Estes telespectadores em atraso ajudam as redes a avaliar com maior exatidão a popularidade geral de um programa, mesmo que não atinja o topo das audiências em direto.[29]
Na Austrália, país no qual "Governor Dunston" foi originmalmente transmitido a 16 de Setembro de 2013, foi visto por 63 mil agregados familiares, segundo o publicado pela Seven Network.[30]
Análises da crítica
[editar | editar código-fonte]Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
A.V. Club | A-[31] |
NoWhiteNoise | [32] |
Paste | 7,0/10[23] |
TV Fanatic | [33] |
Vulture | [34] |
Em geral, embora haja alguma discordância sobre detalhes específicos, "Governor Dunston" foi recebido pelos membros da crítica especialista em televisão do horário nobre com comentários positivos. O retorno de alguns elementos característicos do seriado que faltaram nas temporadas anteriores, assim como a abordagem criativa e engraçada dos temas políticos, especialmente considerando que muitos outros programas foram substituídos por um debate vice-presidencial naquela noite, foram bastante elogiados. Um destaque apontado foi a interpretação de Tracy Morgan como Dunston por trazer um toque cómico ao episódio. A dinâmica entre Jack e Liz, com Jack tentando manipular a audiência e Liz enfrentando a pressão para manter a integridade moral, foi aplaudida por manter o interesse dos espectadores e por refletir os dilemas reais enfrentados pelas personagens, permitindo que a comédia se entrelaçasse com momentos de reflexão pessoal, especialmente na subtrama de Liz e Criss, que lida com questões de fertilidade e a natureza do desejo pessoal. A química e interpretações cómicas das estrelas convidadas Catherine O'Hara e Bryan Cranston foi aclamada, com a participação de Cranston sendo considerada a 15.ª mais épica de sempre em qualquer série de televisão pelo website WatchMojo.[35] Matthew Broderick também recebeu elogios pelo seu retorno memorável, embora breve. No entanto, apesar dos diversos elogios, alguns analistas notaram que a série, nas suas temporadas mais recentes, tem sido marcada por uma certa repetição e falta de inovação. Enquanto alguns apreciaram a continuidade do humor e a resolução dos conflitos das personagens, outros observaram que, comparada aos seus primeiros anos, quando se destacou pela originalidade e frescor, as temporadas mais recentes foram cansativas e previsíveis, com as tramas e personagens tornando-se um pouco estereotipados, e o humor outrora inovador, começou a parecer um pouco desgastado.[9]
O colunista Michael, na sua resenha para o blogue de televisão NoWhiteNoise, destacou a forma "puramente genial" como o seriado conseguiu extrair muito humor de conceitos simples. A forma como Liz lida com a organização da sua vida, até mesmo da sua vida sexual, foi vista por si como um ponto forte e hilário, culminando em cenas memoráveis, como a sequência com os clipes de papel, considerada por si uma das melhores coisas que viu na televisão em anos.[32] Todavia, em contrapartida, na sua análise para a revista Paste, a colunista Amy Matangelo não ficou impressionada por esta cena, mas notou que, na sua reta final, 30 Rock está a aproveitar uma liberdade criativa sem precedentes, atacando tanto a NBC quanto o cenário político com uma audácia renovada, sem medo de retaliação. Mesmo assim, ela menciona que prefere o humor mais afiado e inteligente que a série consegue quando foca em diálogos sutis e rápidos, demonstrando expectativa de este tipo de humor que lhe proporciona como espectador prevaleça até o final da série.[23] O comentador Dan Forcella, conforme o publicado no blogue TV Fanatic, ficou feliz pela série ter encontrado um novo propósito agora que o final está próximo, acreditando que a iminência do fim deu aos argumentistas uma clareza renovada, o que é refletido nos arcos de Jack tentando destruir a NBC e Liz tentando engravidar. Forcella vangloriou a participação de Cranston, que, mesmo em um papel pequeno e sem as características visuais de seus papéis mais famosos, conseguiu proporcionar momentos engraçados. O humor do episódio, com várias cenas memoráveis, foi também destacado pelo crítico.[33]
Na sua dissertação para a gazeta digital ScreenCrush, a jornalista Britt Hayes apreciou a irreverência e o humor do episódio, destacando o talento dos convidados especiais e o equilíbrio entre a sátira política e as histórias pessoais das personagens,[36] enquanto a repórter Pilot Viruet, no seu julgamento para o jornal de entretenimento A.V. Club, valorizou a forma como a série manteve a comédia rápida e inteligente, mesmo ao abordar temas sensíveis como a política, demonstrando apreço pelo equilíbrio entre o absurdo e o sentimento genuíno proporcionado pela família de Kenneth.[31] Um comentarista de televisão da gazeta digital The Diamondback mostrou satisfação pelo retorno de 30 Rock à sua melhor forma, comparando-o favoravelmente a The Simpsons pela combinação de humor absurdo e emoção. Segundo ele, este é um contraste com o declínio nas temporadas recentes, nas quais os guionistas pareceram repetir ideias antigas e perderam o equilíbrio emocional das personagens.[37] O redator Alan Sepinwall, na sua apreciação para o portal Uproxx, riu-se muito das cenas envolvendo o governador fictício, achando-as hilárias independentemente de qualquer contexto político real. No entanto, não ficou impressionado com a subtrama envolvendo Jenna e Kenneth, apesar da presença de convidados ilustres.[24] Assim sentiu-se também a analista de televisão Katherine Patke que, na sua resenha para o portal HuffPost, constatou que apesar de bastante agradável, "Governor Dunston" não foi tão forte quanto o episódio anterior.[10]
Em um tom menos positivo na sua análise para o blogue Grantland, o redator Andy Greenwald elogiou a habilidade humorística de O’Hara de transformar diálogos simples em momentos de complexidade cómica. Porém, sentiu que a sobrecarga de histórias e piadas resultou em uma narrativa desigual, criticando especialmente a sátira política muito ampla e forçada, particularmente num ano eleitoral no qual se espera mais sutileza na abordagem política. Por um lado, Greenwald reconheceu os esforços da série na sua temporada final e a exploração de temas mais sérios como o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, mas, mesmo assim expressou decepção pelo excesso de elementos mal costurados, ainda que admire o humor e a ousadia típicos da série.[38] A gazetista Whitney Pastorek partilhou este sentimento no seu comentário para a coluna Vulture da New York Magazine, no qual expressou extremo desapontamento e desagrado pela trama política desgastada, previsível e pouco interessante, apesar de ter achado que algumas piadas funcionaram. A sua maior crítica, no entanto, foi para a narrativa envolvendo Liz, cuja obsessão com a organização é retratada de maneira ridícula e insatisfatória. A analista sentiu também que Kenneth agiu de forma pouco característica, e que a participação de Cranston e O’Hara foi subaproveitada, agravando a sua sensação de que o episódio não cumpriu o seu potencial.[34] Uma opinião similar foi expressada pela redatora Julia Bergen que, conforme o publicado no periódico TV.com, entendeu que com base neste episódio, "ao invés de se acalmarem, os argumentistas [parecem] estar a tentar encaixar todas as histórias que são demasiado boas para não serem feitas."[39]
Reconhecimento
[editar | editar código-fonte]Na lista dos melhores episódios de 30 Rock publicada pelo blogue Film School Rejects, o repórter Jacob Trussell posicionou "Governor Dunston" no 84.º lugar, enaltecendo a participação de Matthew Broderick.[40] O repórter Chris Morgan listou o episódio no 86.º posto da lista dos 100 melhores de 30 Rock publicada pela revista Paste, afirmando que, apesar de não apresentar "o melhor material político da série, não deixa de ser um bom episódio."[41] Para a jornalista Emily Marek, "Governor Dunston" é o décimo melhor episódio da série, segundo a lista publicada pelo portal Cinema Blend.[42] A performance de Tracy Morgan como o Governador Dunston e o encontro de Jack com o Cavalo de Mitt Romney foram considerados um dos melhores momentos políticos em 30 Rock pelo colunista Zach Seemayer da publicação Entertainment Tonight.[22]
Referências
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Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- "Governor Dunston" (em inglês) no IMDb
- "Governor Dunston" (em inglês) no TV.com
- "Governor Dunston" (em inglês) no AppleTV
- "Governor Dunston" (em inglês) no PeacockTV