iBet uBet web content aggregator. Adding the entire web to your favor.
iBet uBet web content aggregator. Adding the entire web to your favor.



Link to original content: http://pt.wikipedia.org/wiki/Glock
Glock – Wikipédia, a enciclopédia livre Saltar para o conteúdo

Glock

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Este artigo é sobre a pistola semiautomática. Para o engenheiro, veja Gaston Glock. Para a empresa, veja Glock Ges.m.b.H..
Glock

Modelo Glock 17 de "primeira geração" e de tamanho completo adotado em 1985 pelas forças armadas norueguesas sob a designação de "P80"
Tipo Pistola semiautomática
Pistola automática (Glock 18)
Local de origem  Áustria
História operacional
Em serviço 1982–presente
Histórico de produção
Criador Gaston Glock
Data de criação 1979–1982
Fabricante Glock Ges.m.b.H.
Período de
produção
1982–presente
Quantidade
produzida
20 000 000, até 2020[1]
Especificações
Cartucho 9mm Parabellum

10mm Auto

.45 ACP

.40 S&W

.380 ACP

.357 SIG

.45 GAP

.22 LR

Ação Curto recuo basculante do cano, com sistema delayed blowback (blowback simples para Glock 25 e 28)
Cadência de tiro Semiautomática
Glock 18: 1.100–1.200 disparos/min
Velocidade de saída 375 m/s (1.230 ft/s) (Glock 17, 17C, 18, 18C)[2]
Alcance efetivo 50 m (55 yd) (Glock 17, 17C, 18, 18C)[3][4]
Sistema de suprimento Carregador destacável de 6, 10, 13, 15, 17, 19, 24, 31 ou 33 cartuchos, ou carregador destacável de tambor de 50 cartuchos

Glock é uma série de pistolas semiautomáticas com armação de polímero, com sistema de funcionamento por curto recuo basculante do cano, com culatra no sistema delayed blowback (blowack com atraso – sistema desaferrolhado). Projetada e produzida pela fabricante austríaca Glock Ges.m.b.H. A pistola entrou no serviço militar e policial austríaco em 1982, após ter tido o melhor desempenho em testes de confiabilidade e segurança.[5]

Apesar da resistência inicial do mercado em aceitar uma considerada "arma de plástico" devido a preocupações com durabilidade e confiabilidade – que se provaram infundadas, bem como temores de que o uso de uma armação de polímero possa contornar detectores de metais em aeroportos, também infundados, as pistolas Glock se tornaram a linha de produtos mais lucrativa da empresa, além de fornecê-la a forças armadas nacionais, agências de segurança e forças policiais em pelo menos 48 países.[6] Glocks também são armas de fogo populares entre civis para tiro recreativo e de competição, defesa doméstica e pessoal e porte velado ou ostensivo.[7]

O fundador da empresa, o engenheiro-chefe Gaston Glock, não tinha experiência com design ou fabricação de armas de fogo na época em que sua primeira pistola, a Glock 17, estava sendo prototipada. Glock tinha vasta experiência com polímeros sintéticos avançados, o que foi fundamental para o design da primeira linha comercialmente bem-sucedida de pistolas com uma armação de polímero.[8] Glock introduziu a carbonitretação ferrítica na indústria de armas de fogo como um tratamento anticorrosão de superfície para peças metálicas das armas.[9]

Desenvolvimento

[editar | editar código-fonte]
Uma Glock 17 de "primeira geração" com o ferrolho trancado para trás, exibindo a inclinação vertical do cano.
Uma Glock 17 de "segunda geração", identificada pelo padrão quadriculado na talas traseira e frontal de empunhadura e no guarda-mato.
Uma Glock 17C de "terceira geração", identificada pela adição de um pino transversal extra acima do gatilho, sulcos para os dedos, um extrator remodelado que serve como indicador de câmara carregada e um trilho de acessórios.
Uma Glock 17 de "quarta geração", identificada por um retém do carregador ampliado e reversível, textura quadriculada áspera na empunhadura, talas traseiras de empunhadura intercambiáveis e "Gen4" marcado no ferrolho.
Glock 17 mostrada em antiga caixa do estilo "Tupperware".

Em 1980, as Forças Armadas da Áustria anunciaram que buscariam propostas para uma nova e moderna pistola de serviço para substituir suas pistolas Walther P38, da época da Segunda Guerra Mundial.[10] O Ministério de Defesa austríaco formulou uma lista de dezessete critérios para a pistola de serviço de nova geração, incluindo requisitos de que ela teria que ser semiautomática; disparar o cartucho 9×19mm Parabellum de padrão OTAN; os carregadores não deveriam exigir nenhum meio de assistência para o carregamento; estar protegida contra disparo acidental por choque, impacto e queda de uma altura de 2 m em uma placa de aço.[5] Depois de efetuar 15.000 disparos de munição padrão, a pistola deveria ser inspecionada quanto a desgaste. A pistola então deveria ser usada para disparar um cartucho de sobrepressão gerando 5.000 bar (500 MPa; 73.000 psi). A pressão operacional máxima normal (Pmax) do 9mm NATO é de 2.520 bar (252 MPa; 36.500 psi).[11]

Glock tomou conhecimento da aquisição planejada do exército austríaco e, em 1982, reuniu uma equipe com os principais especialistas em armas de fogo da Europa, pertencentes aos círculos militar, policial e civil de tiro esportivo, para definir as características mais desejáveis em uma pistola de combate.[5] Dentro de três meses, Glock desenvolveu um protótipo funcional que combinava características e mecanismos comprovados de designs de pistola anteriores.[12] Além disso, o plano era fazer uso extensivo de materiais sintéticos e tecnologias modernas de fabricação, para torná-la uma candidata com boa relação custo-benefício.

Várias amostras da Glock 17 (assim chamada porque foi a 17ª patente adquirida pela empresa[13]), de 9×19mm, foram submetidas a testes avaliativos no início de 1982 e, após passar em todos os exaustivos testes de resistência e abuso, a Glock emergiu como a vencedora.[14][15][16]

A pistola foi adotada para serviço pelas forças militares e policiais austríacas em 1982 com a designação de P80 (Pistole 80),[17] com um pedido inicial de 25.000 armas.[12] A Glock 17 superou oito diferentes pistolas de cinco outras fabricantes estabelecidas (Heckler & Koch, da Alemanha, ofereceu sua P7M8, P7M13 e P9S; SIG Sauer, da Suíça, ofereceu seus modelos P220 e P226; Beretta, da Itália, apresentou seu modelo 92SB-F; FN Herstal, da Bélgica, propôs uma variante atualizada da Browning Hi-Power; Steyr Mannlicher, uma fabricante nacional, entrou na competição com a GB.)[18]

Os resultados dos testes austríacos despertaram uma onda de interesse na Europa Ocidental e no exterior, especialmente nos Estados Unidos, onde um esforço semelhante para selecionar uma substituta de serviço para a M1911 estava em andamento desde o final dos anos 1970 (conhecido como Joint Service Small Arms Program). No final de 1983, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DOD) se informou sobre a pistola Glock e recebeu quatro amostras da Glock 17 para avaliação não-oficial.[19] Glock então foi convidado para participar do XM9 Personal Defense Pistol Trials, mas recusou porque as especificações do DOD exigiriam uma reformulação extensiva do equipamento de produção e o fornecimento de 35 amostras de teste em um período de tempo irrealista.[19]

Após testes conjuntos da Noruega e Suécia entre 1983 e 1985, a Glock 17 foi, em 1985, aceita em serviço como "P80" no exército norueguês e, em 1988, como "Pistol 88" nas forças armadas suecas, superando todos os anteriores padrões de durabilidade da OTAN.[19][20][21] Como resultado, a Glock 17 tornou-se uma arma secundária padrão classificada pela OTAN e recebeu um NATO Stock Number (1005-25-133-6775).[19] Em 1992, cerca de 350.000 pistolas haviam sido vendidas em mais de 45 países, incluindo 250.000 apenas nos Estados Unidos.[17]

A partir de 2013, as forças armadas britânicas começaram a substituir a pistola Browning Hi-Power pela Glock 17 Gen 4, devido a preocupações com peso e a segurança externa da Hi-Power.[22] Os britânicos preferiram a Glock 17 Gen 4 à Beretta Px4 Storm, FN FNP, Heckler & Koch P30, SIG Sauer P226, Smith & Wesson M&P e Steyr M9-A1 em um programa em que dezenove pistolas de cada modelo, todas com câmara para 9×19mm Parabellum, foram testadas e avaliadas.[23][24] As Forças Armadas Francesas (FAF), em 2020, começaram a substituir suas pistolas Mac Mle 1950 e, em menor medida, suas pistolas PAMAS G1 por modelos da Glock 17 Gen 5 feitos especificamente para a FAF.[25] Os franceses preferiram a Glock 17 Gen 5 às ofertas da HS2000 e CZ P-10, que também chegaram à fase de seleção final.[26]

Evolução do produto

[editar | editar código-fonte]

A Glock teve seu design básico atualizado várias vezes ao longo de sua história de produção.

Modelos de primeira geração

[editar | editar código-fonte]

As pistolas Glock de primeira geração (Gen 1) são mais notavelmente reconhecidas por sua empunhadura de "acabamento em pedrinhas", mais suave, e armações sem sulcos para os dedos. O padrão e design da armação da Gen 1 foram usados pela Glock de 1982 a 1988 e são anteriores aos padrões de empunhadura quadriculados usados na segunda geração de pistolas Glock. As primeiras Glock 17s importadas para os EUA foram serializadas com um alfanumérico (prefixo de duas letras seguido de três números) estampado no ferrolho, no cano e em uma pequena placa de metal inserida na parte inferior da armação de polímero. As primeiras Glock 17s documentadas (por número de série) importadas para os Estados Unidos eram da série AF000 em janeiro de 1986, seguida por AH000, AK000 e AL000.[27] Essas primeiras pistolas Glock (Gen 1; com o prefixo do número de série "AF" até "AM") foram também fabricadas com um cano que tinha um diâmetro total menor e paredes mais finas, mais tarde conhecido como "pencil barrel" (em português: cano de lápis). Essas primeiras pistolas Glock 17 de "cano de lápis" são consideradas raras e altamente desejadas por colecionadores de Glock. Os canos foram posteriormente reprojetados com paredes mais grossas, e a fabricação continuou a evoluir e melhorar o design das pistolas Glock.[28]

Muitas das Glocks de primeira geração foram despachadas e vendidas nas icônicas caixas de plástico do estilo "Tupperware". As primeiras caixas da Glock tinham compartimentos de armazenamento de munição que permitiam que dezessete cartuchos 9mm fossem armazenados com a pistola. Esse design de caixa foi posteriormente alterado pela Glock para atender aos requisitos de importação do ATF, e os compartimentos de munição foram removidos.[28]

Modelos de segunda geração

[editar | editar código-fonte]

Uma atualização para as pistolas Glock envolveu a adição de um padrão quadriculado na parte frontal e traseira da empunhadura e no guarda-mato e serrilhas na parte traseira da empunhadura. Estas versões, introduzidas em 1988, foram informalmente chamadas de modelos de "segunda geração". Para atender a regulamentações estadunidenses do ATF, uma placa de aço com um número de série estampado foi embutida na armação, na frente do guarda-mato. Em 1991, um conjunto da mola recuperadora integrado substituiu o design original de duas peças da mola recuperadora e tubo. O carregador foi ligeiramente modificado, mudando a base deste e equipando a mola com uma inserção de resistência em sua base.[carece de fontes?]

Modelos de terceira geração

[editar | editar código-fonte]

Em 1998, a armação foi modificada com um trilho de acessórios (chamado de "Universal Glock rail") para permitir a montagem de miras laser, lanternas e outros acessórios. Foram adicionados apoios de polegar em ambos os lados da armação e sulcos para os dedos na frente da empunhadura. As pistolas Glock com essas atualizações são informalmente chamadas de (antigos) modelos de "terceira geração". Modelos posteriores de terceira geração apresentavam adicionalmente um extrator modificado que serve como um indicador de câmara carregada, e o bloco de trancamento foi ampliado, junto com a adição de um pino transversal extra para auxiliar na distribuição das forças de pressão de culatra exercidas pelo bloco de trancamento. Esse pino transversal é conhecido como "pino do bloco de trancamento" e está localizado acima do pino do gatilho.[29]

As armações de polímero dos modelos de terceira geração podem ser pretas, marrons ou verdes-olivas. Além disso, pistolas de treino que não disparam (modelos "P") e pistolas de treino que não disparam e que tem gatilho com reset (modelos "R") têm uma uma armação vermelho-vivo e pistolas de treino adaptadas a Simunition (modelos "T"), uma armação azul-vivo para fácil identificação.[30]

Em 2009, a Glock 22 RTF2 (Rough Textured Frame 2) (com câmara para .40 S&W) foi introduzida. Esta pistola apresentava uma nova textura quadriculada ao redor da empunhadura e novas serrilhas escalopadas (em forma de guelras de peixe) na parte traseira das laterais do ferrolho.[31][32] Muitos dos modelos existentes foram disponibilizados na versão RTF2, incluindo o 31, 32, 23, 21 e 19. Alguns destes não tinham "guelras de peixe".

Modelos de quarta geração

[editar | editar código-fonte]

No SHOT Show de 2010, a Glock apresentou a "quarta geração", agora designada de "Gen4" pela própria Glock. Atualizações se concentraram em ergonomia e no conjunto da mola recuperadora. Os dois modelos iniciais de quarta geração anunciados foram a Glock 17 e Glock 22, de tamanho completo, com câmara para os cartuchos 9×19mm Parabellum e .40 S&W, respectivamente. As pistolas foram exibidas com uma armação de textura áspera modificada, empunhadura quadriculada e talas traseiras de empunhadura intercambiáveis de diferentes tamanhos. "Gen4" está marcado no ferrolho, ao lado do número de modelo, para identificar as pistolas de quarta geração.[carece de fontes?]

O tamanho básico de empunhadura das pistolas Glock de quarta geração é ligeiramente menor em comparação com o design anterior. Um punção é fornecido para remover o pino do alojamento do gatilho padrão e substituí-lo pelo pino transversal mais longo, necessário para montar a tala traseira de empunhadura média ou grande, que aumentará a distância do gatilho em 2 mm (0,079 pol.) ou 4 mm (0,16 pol.). Com a tala traseira de empunhadura média instalada, o tamanho da empunhadura é idêntico ao das pistolas de terceira geração. Os reténs do carregador são ampliados e reversíveis para uso canhoto. Para usar o recurso de retém do carregador intercambiável, os carregadores Glock de quarta geração têm um corte em ambos os lados de seu corpo. Versões anteriores dos carregadores não se prenderão nas pistolas Gen4 se o usuário tiver movido o retém do carregador para ser operado por um usuário canhoto. Carregadores Gen4 funcionarão em modelos mais antigos.[33]

Mecanicamente, pistolas Glock de quarta geração são equipadas com um conjunto duplo da mola recuperadora para ajudar a reduzir o recuo e aumentar a expectativa de vida útil. Modelos da Glock subcompactos anteriores, como a Glock 26 e a Glock 30, já usavam um conjunto duplo da mola recuperadora, que foi levado para as versões de quarta geração desses modelos. O ferrolho e o cano foram redimensionados, e a parte frontal da armação de polímero foi alargada e internamente aumentada para acomodar o conjunto duplo da mola recuperadora. O alojamento do mecanismo do gatilho também foi modificado para caber no espaço da empunhadura, agora menor.[34][35][36][37][38]

A introdução de pistolas Glock de quarta geração continuou em julho de 2010, quando a Glock 19 e Glock 23, as versões "compactas" da Glock 17 e Glock 22, tornaram-se disponíveis para varejo.[39] No final de 2010, a Glock continuou a introdução de modelos de quarta geração com as variantes "subcompactas" Glock 26 e Glock 27.

Em janeiro de 2013, mais pistolas Glock de quarta geração foram introduzidas comercialmente durante o anual SHOT Show, incluindo a Glock 20 Generation 4, junto com outros modelos de Glock de quarta geração.

Programa de troca do conjunto da mola recuperadora de 2011

[editar | editar código-fonte]

Em setembro de 2011, a Glock anunciou um programa de troca da mola recuperadora no qual a fabricante voluntariamente se oferece para trocar os conjuntos da mola recuperadora de suas pistolas de quarta geração (com exceção dos modelos "subcompactos" Glock 26 e Glock 27) vendidas antes de 22 de julho de 2011 sem nenhum custo "para garantir que nossos produtos tenham um desempenho de acordo com os rigorosos padrões da GLOCK", segundo a empresa.[40]

Em 29 de junho de 2016, o Federal Bureau of Investigation (FBI), dos Estados Unidos, concedeu um contrato à Glock para fornecer novas pistolas de serviço com câmara para 9×19mm Parabellum.[41] As especificações da solicitação desviaram-se das especificações dos modelos de quarta geração da Glock.[42]

Em agosto de 2016, o Indianapolis Metropolitan Police Department (IMPD) iniciou um treinamento com um lote de pistolas Glock 17M. A diferença mais óbvia destas para os modelos da Glock de terceira e quarta geração, em imagens publicadas, é a omissão de sulcos para os dedos na empunhadura.[43] O IMPD emitiu um recall voluntário da Glock 17M após falhas encontradas durante o disparo seco das pistolas no treinamento. De acordo com o major Richard Riddle com o IMPD: "Glock está trabalhando para corrigir o problema e nós esperamos começar a emitir as novas [17Ms] logo em dezembro".[44][45]

Modelos de quinta geração

[editar | editar código-fonte]

Em agosto de 2017, a Glock apresentou a "quinta geração", ou "Gen5". As alterações se concentraram em ergonomia e na melhoria de confiabilidade. Muitas partes das pistolas Glock de quinta geração não podem ser trocadas com as de gerações anteriores. Os dois modelos de quinta geração anunciados foram a Glock 17 e a Glock 19, ambos com câmara para 9×19mm Parabellum. Algumas mudanças conspícuas nos modelos de quinta geração são: reténs do ferrolho ambidestros, acabamento de superfície nDLC (Diamond-Like Carbon) para cano e ferrolho, um cano com um estilo revisado de estriamento poligonal (chamado de "Glock Marksman Barrel" pela Glock), uma coroa do cano recuada mais profunda, omissão dos sulcos para os dedos na empunhadura, abertura para carregador ampliada e reintrodução de um recorte (em forma de meia-lua) na parte frontal inferior da empunhadura. O pino do bloco de trancamento, localizado acima do pino do gatilho e que foi introduzido na terceira geração, foi omitido. Muitas partes internas foram alteradas de forma menos evidente.[46][47][48][49][50] "Gen 5" está marcado no ferrolho, ao lado do número de modelo, para identificar as pistolas de quinta geração. O ferrolho Gen 5 pode apresentar serrilhas frontais (FS) para fornecer uma escolha adicional de superfície de tração tátil. Os carregadores também foram alterados para os modelos de quinta geração. As bases de carregador redesenhadas apresentam uma borda saliente frontal para oferecer empunhadura para extração manual assistida, e a mesa transportadora tornou-se laranja para facilitar a identificação visual.

Detalhes do design

[editar | editar código-fonte]

Mecanismo operacional

[editar | editar código-fonte]
Uma muito rara Glock 17 "Cutaway" de "primeira geração", usada para demonstrações e treinamento de agências de segurança pública na década de 1980.

A Glock 17 é uma pistola semiautomática 9mm de recuo curto e de culatra bloqueada que usa um modificado sistema Browning de trava por came, adaptado da pistola Hi-Power.[51] O sistema de trancamento da pistola usa um cano de inclinação vertical sem elos com uma culatra retangular que trava na janela de ejeção do ferrolho. Durante o recuo, o cano se move para trás inicialmente travado junto ao ferrolho por cerca de 3 mm (0,12 pol.) até que o projétil deixe o cano e a pressão da câmara caia para um nível seguro. Uma extensão em rampa na base do cano então interage com o bloco de trancamento, integrado na armação, forçando o cano para baixo e destravando-o do ferrolho. Essa ação termina o movimento do cano, enquanto o ferrolho continua se movendo para trás sob recuo, extraindo e ejetando a cápsula do cartucho deflagrado. O ciclo de contrarrecuo e o movimento retrógrado ininterrupto do ferrolho são característicos do sistema Browning.[52]

Pistolas Glock incorporam uma série de recursos destinados a aumentar sua confiabilidade em condições adversas, como a utilização de revestimentos de metal avançados, "esboços" de guias de ferrolho em vez de trilhos de armação verdadeiros e um mecanismo de engatilhamento incomum em que o gatilho é parcialmente responsável por armar o percussor.[53] Ao depender parcialmente da força do dedo do gatilho do atirador para armar o percussor, a Glock reduz efetivamente a força exercida sobre a mola recuperadora conforme o ferrolho avança para a posição trancada, enquanto quase todas as outras pistolas de percussor lançado no mercado dependem totalmente da mola recuperadora para armar o percussor. Este design dá à mola recuperadora menos tarefas conforme a ação cicla, ajudando a garantir que energia suficiente esteja disponível para retirar um novo cartucho do carregador e atingir o trancamento completo, mesmo com a culatra, câmara e/ou carregador muito sujos. Por essas e outras razões, pistolas Glock são comumente consideradas umas das pistolas semiautomáticas de percussor lançado mais confiáveis disponíveis, com alguns testes independentes tendo mostrado uma Glock tomando a dianteira sobre uma SIG Sauer P320[54] em um teste de confiabilidade molhada/seca, embora esta última tenha sido selecionada como a vencedora da competição MHS, do exército dos EUA.

Características

[editar | editar código-fonte]
Uma Glock 30, subcompacta, desmontada em suas partes principais, juntamente com um cartucho .45 ACP.
Jogo de mira padrão de uma Glock 17 de "primeira geração".
Alça de mira ajustável "weekend" da Glock.
Carregador de sete cartuchos 9×19mm Parabellum da Glock. Os orifícios numerados na parte traseira indicam visualmente quantos cartuchos estão contidos no carregador.
Glock 34 com o acessório GTL 22, que apresenta uma lanterna regulável de xenônio branco e um laser vermelho.
Um mergulhador militar exibindo uma Glock 17 equipada com arruelas de mola marítimas (não visíveis na foto, fazem parte do mecanismo interno).
Coldre de polímero para pistolas Glock.

O ferrolho apresenta um extrator de garra acionado por mola, e o ejetor, de metal estampado, é preso ao alojamento do mecanismo do gatilho.[55] Pistolas produzidas após 2002 têm um extrator remodelado que serve como indicador de câmara carregada. Quando um cartucho está presente na câmara, uma borda de metal tátil se projeta ligeiramente para fora, logo atrás da janela de ejeção, no lado direito do ferrolho.[56] O mecanismo do gatilho apresenta um percussor com mola que é armado em dois estágios, acionado por esta. A mola do percussor padrão é avaliada em 24 N (5,4 lbf), mas, usando uma mola modificada, pode ser aumentada para 28 N (6,3 lbf) ou 31 N (7,0 lbf).[57] Quando a pistola está engatilhada, o percussor fica na posição meio-armada. Quando o gatilho é puxado, o percussor é totalmente armado. No final de seu curso, a barra do gatilho é inclinada para baixo pelo conector, liberando o percussor para disparar o cartucho. O conector então restabelece a barra do gatilho para que o percussor seja capturado na posição meio-armada, no final do ciclo de disparo. Este mecanismo de gatilho é referido como "Safe Action" pela fabricante. O conector garante que a pistola só possa disparar semiautomaticamente.

O gatilho padrão, de dois estágios, tem um curso de 12,5 mm (0,49 pol.) e é avaliado em 25 N (5,6 lbf), mas, usando um conector modificado, pode ser aumentado para 35 N (7,9 lbf) ou reduzido para 20 N (4,5 lbf). Em resposta a um pedido feito por agências de segurança pública estadunidenses para um gatilho de dois estágios com maior força de puxada, a Glock apresentou o módulo de gatilho NY1 (New York), que apresenta uma mola plana em um alojamento de plástico e que substitui a mola helicoidal da barra do gatilho padrão. Esta modificação de gatilho está disponível em duas versões: NY1 e NY2, que são avaliadas em 25 N (5,6 lbf) a 40 N (9 lbf) e 32 N (7,2 lbf) a 50 N (11,2 lbf), respectivamente, e que exigem cerca de 20 N (4,5 lbf) a 30 N (6,7 lbf) de força para desengatar as travas de segurança e outros 10 N (2,2 lbf) a 20 N (4,5 lbf) no segundo estágio para efetuar um disparo.

A armação, corpo do carregador e vários outros componentes da Glock são feitos de um polímero de alta resistência à base de náilon inventado por Gaston Glock, chamado "Polymer 2".[58] Este plástico foi especialmente formulado para fornecer maior durabilidade e é mais resistente que aço carbono e a maioria das ligas de aço. O Polymer 2 é resistente a impacto, líquidos cáusticos e temperaturas extremas onde estruturas tradicionais de aço/liga se deformariam e se tornariam quebradiças.[58] A armação, moldada por injeção, contém quatro trilhos-guias de aço temperado para o ferrolho: dois na parte traseira da armação e o par restante acima e na frente do guarda-mato. O guarda-mato em si é, na frente, quadrado e apresenta uma textura quadriculada. A empunhadura tem um ângulo de 109° e uma superfície antiderrapante pontilhada nas laterais e nas talas traseira e frontal.[59] A armação aloja o bloco de trancamento, que é uma fundição de investimento que engata uma superfície de 45° na saliência inferior do cano. O bloco é retido na armação por um pino axial de aço, que segura o gatilho e o retém do ferrolho. O alojamento do gatilho é preso à armação por meio de um pino de polímero. Uma peça de metal prensado acionada por mola serve como o retém do ferrolho, que é protegido contra manipulação não intencional por uma proteção elevada moldada na armação.

A pistola Glock tem um perfil de ferrolho relativamente baixo, o que mantém o eixo do cano próximo à mão do atirador e torna a pistola mais confortável para atirar, reduzindo a elevação do cano e permitindo uma recuperação mais rápida da mira em sequências de disparo rápidas. O ferrolho, retangular, é fresado a partir de um único bloco de aço bélico usando maquinário CNC.[60] O cano e o ferrolho passam por dois processos de endurecimento antes de tratamento com um processo de nitretação patenteado denominado "Tenifer". O tratamento Tenifer é aplicado em um banho de nitrato a 500°C.[58] O acabamento Tenifer tem entre 0,04 e 0,05 mm (0,0016 e 0,0020 pol.) de espessura e é caracterizado por extrema resistência a desgaste e corrosão; ele penetra no metal, e peças tratadas têm propriedades semelhantes, mesmo abaixo da superfície até uma certa profundidade.[61]

O processo Tenifer produz uma superfície de cor cinza fosca não ofuscante com 64 de dureza Rockwell C e uma resistência de 99% à corrosão por água salgada (o que atende ou excede as especificações do aço inoxidável),[60] tornando a Glock particularmente adequada para indivíduos que portam a pistola velada, pois o acabamento altamente resistente a cloreto permite que pistola suporte melhor os efeitos do suor.[61] Peças de aço da Glock que usam o tratamento Tenifer são mais resistentes à corrosão do que peças de armas análogas com outros acabamentos ou tratamentos, incluindo Teflon, oxidação negra, cromagem a duro ou fosfatos.[61] Durante 2010, a Glock mudou do processo Tenifer de nitretação em banho de sal para um processo de nitretação a gás não exatamente divulgado. Após a aplicação do processo de nitretação, é aplicado um acabamento decorativo de superfície preto parquerizado. O subjacente tratamento de nitretação permanecerá, protegendo essas peças mesmo se o acabamento decorativo de superfície se desgastar.[9]

Uma Glock 17 de produção atual consiste em 34 peças.[57] Para manutenção, a pistola é desmontada em cinco grupos principais: cano, ferrolho, armação, carregador e conjunto da mola recuperadora. A arma de fogo foi projetada para disparar o cartucho de pistola 9×19mm Parabellum, mas pode usar munição +P (pressão aumentada), de alta potência, com projéteis jaquetados ou de ponta oca.

O cano, forjado a martelo, tem um estriamento poligonal do tipo fêmea com uma torção à direita. A estabilização do projétil não se dá por meio de estriamento convencional, utilizando ranhuras e sulcos, mas sim por meio de um perfil poligonal constituído por uma série de seis ou oito segmentos não circulares interconectados (apenas canos de .45 ACP e .45 GAP possuem estriamento poligonal octogonal). Cada segmento rebaixado dentro do cano é o equivalente a um sulco em um cano convencional. Assim, o interior do cano consiste em suaves arcos de aço, em vez de fendas bem-definidas.

Em vez de usar uma tradicional máquina de brochamento para cortar o estriamento na alma do cano, o processo de forjamento a martelo envolve bater um mandril que gira lentamente através da alma para obter a forma hexagonal ou octogonal.[62] Como resultado, a espessura do cano na área de cada sulco não é comprometida como em canos convencionais de corte quadrado. Isto tem a vantagem de fornecer uma melhor vedação de gás atrás do projétil, pois a alma tem um diâmetro ligeiramente menor, o que se traduz em uso mais eficiente dos gases de combustão presos atrás do projétil,[62] velocidades de saída ligeiramente maiores e maior precisão e facilidade de manutenção.[63]

As novas linhas de pistolas Glock — ou seja, Gen5, G42/43 — são equipadas com o cano Glock Marksmanship Barrel, ou GMB. Enquanto em canos mais antigos era um tanto difícil de identificar um projétil como vindo de um cano específico com confiabilidade alta o suficiente para uso probatório, os novos canos GMB são projetados de forma diferente. Um estudo recente de Stephen Christen e Hans Rudolf Jordi, publicado pela Forensic Science International em fevereiro de 2019, mostra que os novos canos GMB deixam marcações mais identificáveis no projétil disparado. Estas marcas foram mais facilmente identificadas do que marcações de cano da pistola anteriores e foram suficientes para ligar de maneira confiável um projétil a um cano específico. O estudo utilizou um microscópio comparador e um ABIS (Evofinder).[64]

Pistolas Glock carecem de uma tradicional alavanca de segurança liga-desliga, o que a Glock comercializa como uma vantagem, especialmente para departamentos de polícia, visto que o usuário pode atirar imediatamente sem manipular separadamente uma trava de segurança.[65] Em vez disso, as pistolas foram projetadas com três mecanismos de segurança independentes para evitar disparo acidental. O sistema, designado de "Safe Action" pela Glock, consiste em uma trava do gatilho integrada externa e duas travas de segurança automáticas internas: uma trava do percussor e uma trava contra quedas.[66] A trava de segurança externa é uma pequena alavanca interior contida no gatilho. Pressionar a alavanca ativa a barra do gatilho e o conector. A trava do percussor é um pino de aço endurecido que, no estado seguro, bloqueia o canal do percussor (desativando o percussor em seu eixo longitudinal). Ela é empurrada para cima para liberar o percussor para disparo apenas quando o gatilho é acionado e a trava é empurrada para cima através do movimento retrógrado da barra do gatilho. A trava contra quedas guia a barra do gatilho em uma rampa que é liberada somente quando pressão para trás direta é aplicada ao gatilho. Os três mecanismos de segurança são desengatados automaticamente, um após o outro, quando o gatilho é pressionado e são reativados automaticamente quando o gatilho é liberado.[17][67]

Em 2003, a Glock anunciou o recurso de segurança Internal Locking System (ILS). O ILS é uma tranca manualmente ativada localizada na parte de trás da empunhadura. Ele tem um design cilíndrico e, de acordo com a Glock, cada chave é única. Quando ativada, a tranca faz com que uma aba se projete na parte traseira da empunhadura, dando uma indicação visual e tátil sobre se a tranca está engatada ou não. Quando ativado, o ILS torna a Glock impossível de disparar, além de impossibilitar sua desmontagem. Quando desengatado, o ILS não adiciona mais mecanismos de segurança à pistola Glock. O ILS é disponível como opção na maioria das pistolas Glock. As pistolas Glock não podem ser reequipadas para acomodar o ILS. A tranca é produzida em fábrica na Áustria e enviada como um pedido especial.

Alimentação

[editar | editar código-fonte]

A Glock 17 alimenta-se de carregadores bifilares que têm uma capacidade de 17 cartuchos (que pode ser ampliada para 19 com uma base de carregador opcional) ou carregadores de alta capacidade opcionais, de 24 ou 33 cartuchos.[68] Para jurisdições que restringem a capacidade de carregador a 10 cartuchos, a Glock oferece carregadores monofilares de 10 cartuchos. Os carregadores são feitos de aço e sobremoldados com plástico. Uma mola de aço impulsiona uma mesa transportadora de plástico. Depois que o último cartucho é disparado, o ferrolho permanece aberto no retém do ferrolho. A alavanca do retém do ferrolho está localizada no lado esquerdo da armação, diretamente abaixo do ferrolho, e pode ser manipulada pelo polegar de um atirador destro.

Carregadores da Glock são intercambiáveis entre modelos do mesmo calibre, o que significa que uma pistola compacta ou subcompacta aceita carregadores projetados para pistolas maiores com câmara para o mesmo cartucho. No entanto, carregadores projetados para modelos compactos e subcompactos não funcionam em pistolas maiores porque não são altos o suficiente para alcançar o retém do ferrolho e do carregador. Por exemplo, a Glock 26, subcompacta, aceita carregadores da Glock 17, de tamanho completo, e da Glock 19, compacta, mas a Glock 17 não aceita carregadores da Glock 19 ou da Glock 26, menores. Os carregadores da Glock 36, da Glock 42, da Glock 43 e da Glock 44 são únicos; elas não podem usar carregadores destinados a outro modelo, nem podem ter seus carregadores usados em outros modelos.

As primeiras pistolas Glock enviadas ao Estados Unidos, em 1985, não cumpriram o requisito de "pontos" de importação do ATF, exigindo que a Glock desenvolvesse rapidamente uma alça de mira ajustável, que permitiu que as pistolas fossem importadas e vendidas comercialmente em 1986. Acredita-se que esta alça de mira ajustável tenha sido projetada e criada durante um fim de semana (em inglês: weekend) para que atendesse aos requisitos de importação do ATF e, por isso, foi apelidada de "mira weekend". Estas alças de mira ajustáveis de primeira geração estendiam-se além do ferrolho e eram suscetíveis a quebrar.[69]

Mais comumente hoje, a Glock 17 tem um jogo de mira fixo de polímero do tipo combate, que consiste em uma massa de mira em rampa e uma alça de mira denteada, com elementos de contraste brancos pintados para aumentar a velocidade de aquisição de alvo – um ponto branco na massa de mira e uma borda retangular na alça de mira. Algumas alças de mira mais recentes podem ser ajustadas para windage (em certos modelos; devido às miras de windage não virem como padrão de fábrica), pois têm um grau de movimento lateral no trilho dovetail em que são montadas. Três outras configurações de alça de mira são disponíveis além da mira padrão, de 6,5 mm (0,26 pol.) de altura: uma mira de impacto mais baixa, de 6,1 mm (0,24 pol.), e duas versões de impacto mais altas – 6,9 mm (0,27 pol.) e 7,3 mm (0,29 pol.).[70]

Acessórios da pistola Glock disponíveis de fábrica incluem vários dispositivos para iluminação tática, como uma série de "Glock tactical lights", montadas no trilho frontal, com uma lanterna tática branca e uma mira laser visível opcional. Uma versão alternativa da lanterna tática que usa uma lanterna e mira laser infravermelhas invisíveis é disponível, projetada para ser usada com um dispositivo de visão noturna infravermelho. Outro acessório de iluminação é um adaptador que permite a montagem de uma lanterna na parte inferior de um carregador.

Coldres de polímero em várias configurações e bolsos de carregador correspondentes são disponíveis. Além disso, a Glock produz gatilhos, molas recuperadoras, reténs do ferrolho e do carregador e arruelas de mola marítimas opcionais. Arruelas de mola marítimas são projetadas para permitir que a pistola seja disparada imediatamente após ser submersa em água. Elas apresentam aberturas adicionais que permitem que os líquidos fluam e escapem ao seu redor, oferecendo maior confiabilidade quando água penetra no canal do conjunto do percussor.

Bases de carregador que expandem a capacidade dos carregadores padrão em dois cartuchos são disponíveis para modelos com câmara para os cartuchos 9×19mm Parabellum, .45 GAP, .40 S&W, .357 SIG e .380 ACP. Além do jogo de mira de polímero não ajustável padrão, três jogos de mira alternativos são oferecidos pela Glock. Estes consistem em uma alça ajustável e massa de mira de aço iluminadas por trítio.

Referências

  1. «New GLOCK Watch Chrono: it's time to celebrate the 40th anniversary of the GLOCK pistol». all4shooters (em inglês). 14 de setembro de 2021 
  2. Dockery, Kevin (2007). Future Weapons. New York: Penguin. p. 188. ISBN 978-0-425-21750-4. Consultado em 1 de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 22 de janeiro de 2016 
  3. «GLOCK 18». Tuffsteel Manufacturing. 2004. Consultado em 27 de novembro de 2010. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2010 
  4. «GLOCK». Consultado em 26 de dezembro de 2010. Cópia arquivada em 16 de dezembro de 2010 
  5. a b c Kasler, 2
  6. Sweeney, Patrick (2008). The Gun Digest Book of the Glock 2ª ed. Iola, WI: Krause Publications. ISBN 978-0-89689-642-0 
  7. Glock: The Rise of America's Gun, por Paul M. Barret. "The Glock 18 Is also commonly held sideways to gain more DPS".
  8. Horan, Daniel (17 de janeiro de 2012). «Pistol-Packing By the Millions». The Wall Street Journal. Consultado em 3 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 9 de julho de 2017 
  9. a b «Firearms History, Technology & Development». 7 de agosto de 2010. Consultado em 25 de dezembro de 2014. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2014 
  10. Kasler, Peter Alan: Glock: The New Wave in Combat Handguns. Paladin Press, 1992. p. 2.
  11. Proof of Ordnance, Munitions, Armour and Explosives, Ministry of Defence Defence Standard 05–101 Part 1 Arquivado em 2008-04-06 no Wayback Machine
  12. a b Kasler, 4
  13. Mötz, Josef (2013). Die Weiterentwicklung der Selbstladepistole I. Laxenburg: Mötz & Schuy. p. 531. ISBN 978-3-9502342-2-0 
  14. Sweeney, Patrick (2003). The Gun Digest Book of the Glock. Iola, Wisconsin: Krause Publications. ISBN 978-0873495585 
  15. Kokalis, Peter G. (Outubro de 1984). «Plastic Perfection: SOF Expert Gives Glock-17 Great Grades». Soldier of Fortune Magazine. Consultado em 5 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 6 de fevereiro de 2015 
  16. Kinard, Jeff (2003). Pistol. Santa Bárbara, CA: ABC-CLIO. ISBN 978-1-85109-475-2 
  17. a b c Ryszard Woźniak, ed. (2001). Encyklopedia najnowszej broni palnej (em polaco). Tom 2 (G-Ł). Bellona. 45 páginas 
  18. Kasler, 6
  19. a b c d Kasler, 7
  20. Pistol 88
  21. As pistolas Glock nas Forças Armadas da Suécia
  22. «British armed forces get first new pistol since World War II». The Register. 11 de janeiro de 2013. Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 17 de janeiro de 2013 
  23. Carta FOI2018/15464, do Ministério da Defesa do Reino Unido; 10 de novembro de 2018
  24. Carta FOI2018/15730, do Ministério da Defesa do Reino Unido; 12 de dezembro de 2018
  25. Kotlarski, Amael (7 de janeiro de 2019). «France awards pistol and sniper rifle contracts». www.janes.com. IHS Jane's 
  26. «PSA : GLOCK 17 Gen 5, un bon choix pour remplacer MAC 50 et PAMAS ?». TRE - Tactical Response To Efficience (em francês). 9 de janeiro de 2020. Consultado em 10 de janeiro de 2020 
  27. Ptooma (2006). The Complete Glock Reference Guide (3rd Edition). [S.l.]: Ptooma Productions. 240 páginas 
  28. a b Sadowski, Robert (2018). Book of Glock, A Comprehensive Guide to Americas Most Popular Handgun. [S.l.]: Skyhorse Publishing. pp. 45, 46. 
  29. Woźniak, Ryszard (2001). Encyklopedia najnowszej broni palnej – tom 2 G-Ł (em polaco). Varsóvia: Dom Wydawniczy Bellona. pp. 45–50. ISBN 9788311091498. OCLC 749611548 
  30. Lunde, Ken (26 de janeiro de 2010). «Ken Lunde's Pistol Wallpaper Pages—Assorted Glocks (Page 1 of 3)». Lundestudio.com. Consultado em 25 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 14 de outubro de 2014 
  31. Lunde, Ken (30 de novembro de 2009). «Ken Lunde's 2009 SHOT Show Photos & Report». Lundestudio.com. Consultado em 25 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2013 
  32. Jacobellis, Nick (18 de setembro de 2009). «Glock G22 RTF2 Duty Pistol». Police Magazine. Consultado em 25 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 10 de novembro de 2014 
  33. Cristofani, Giuliano (10 de setembro de 2014). «Glock pistols Gen3 VS Gen4. What is the difference between the Generations?». All4Shooters. Cópia arquivada em 26 de março de 2017 
  34. «Ken Lunde's 2010 SHOT Show Photos & Report». Lundestudio.com. 30 de janeiro de 2010. Consultado em 29 de junho de 2010. Cópia arquivada em 11 de julho de 2012 
  35. Guns Holsters and Gear (20 de janeiro de 2010). «More Gen 4 Glock Photos». Gunsholstersandgear.com. Consultado em 29 de junho de 2010. Cópia arquivada em 22 de julho de 2010 
  36. «SHOT Show 2010: GLOCK brings pistols into the next generation». Policeone.com. 19 de janeiro de 2010. Consultado em 29 de junho de 2010. Cópia arquivada em 3 de abril de 2010 
  37. Guns Holsters and Gear. «Gen 4 Glock Review: Evolution, not Revolution». Gunsholstersandgear.com. Consultado em 29 de junho de 2010. Cópia arquivada em 27 de maio de 2010 
  38. Payton Miller (9 de fevereiro de 2011). «Glock 17 Gen4». gunsandammo.com. Consultado em 19 de fevereiro de 2011. Cópia arquivada em 25 de janeiro de 2013 
  39. «Glock Gen4 G19 and G23 Will Arrive This Summer». Consultado em 25 de dezembro de 2014. Cópia arquivada em 25 de dezembro de 2014 
  40. «Recoil Spring Exchange Program». Glock USA. Consultado em 3 de junho de 2014. Cópia arquivada em 24 de novembro de 2011 
  41. Smith, Aaron (30 de junho de 2016). «Glock wins $85 million FBI contract». Consultado em 5 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 5 de outubro de 2016 
  42. «9mm Luger Pistols / Replacement Parts - Federal Business Opportunities: Opportunities». www.fbo.gov. Consultado em 5 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2017 
  43. «Breaking: Photo Of The New FBI Glock 17M Leaked - The Firearm Blog». 16 de agosto de 2016. Consultado em 5 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2016 
  44. «Glock 17M Recall Update - The Firearm Blog». 6 de setembro de 2016. Consultado em 5 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2016 
  45. «17m Archives - The Firearm Blog». The Firearm Blog. Consultado em 5 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2016 
  46. «OFFICIAL: The New GLOCK Gen5 Has Arrived - The Firearm Blog». 25 de agosto de 2017. Consultado em 26 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2017 
  47. «TFB FIRST LOOK: The New Gen5 GLOCK 17 And Gen5 GLOCK 19 - The Firearm Blog». 25 de agosto de 2017. Consultado em 26 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2017 
  48. «GLOCK Gen 5 Safe Action Pistols, First Look at New GLOCK 17 & 19». 25 de agosto de 2017. Consultado em 26 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2017 
  49. «Here's the Full Reveal of the New Glock Gen5 Pistol - RECOIL». 24 de agosto de 2017. Consultado em 26 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2017 
  50. «High Performance DLC Coatings Give You the Diamond Edge». North East Coating Technologies. Consultado em 3 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 4 de setembro de 2017 
  51. Sweeney, Patrick (30 de maio de 2008). «How the Glock Functions». The Gun Digest Book Of The Glock. Iola, Wisconsin: Gun Digest Books. p. 23. ISBN 978-1-4402-2656-4 
  52. Kokalis, Peter: Weapons Tests and Evaluations: The Best of Soldier of Fortune, página 320. Paladin Press, 2001.
  53. «Glock 17 Gen 4 Review and Dirt Test». GunTweaks.com 
  54. «P320 vs Glock Torture Test». GunTweaks.com 
  55. Glock Armorer Manual 2012 p. 52
  56. «Glock Holster Features». Consultado em 16 de abril de 2017. Cópia arquivada em 16 de abril de 2017 
  57. a b «GLOCK Gen4 "Safe Action"® Pistols and Accessories Brochure» (PDF). Consultado em 22 de dezembro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 24 de agosto de 2014 
  58. a b c Kasler, 136
  59. «Steyr M40-A1». www.shootingillustrated.com. Consultado em 9 de abril de 2016. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2016 
  60. a b Kokalis, 321
  61. a b c Kasler, 137
  62. a b Kasler, 138
  63. «Barrels». AtlantisArms.com. 2004. Consultado em 3 de junho de 2014. Cópia arquivada em 20 de abril de 2010 
  64. Christen, Stephan; Jordi, Hans Rudolf (Fevereiro de 2019). «Individuality testing of new Glock pistol barrels 'Marksman Barrel'». Forensic Science International. 295: 64–71. PMID 30572221. doi:10.1016/j.forsciint.2018.11.028 
  65. Barrett, Paul; Grow, Brian (9 de setembro de 2009). «Glock Pistol Used by Police Raised Safety Issues». Bloomberg.com. Bloomberg Business. Consultado em 2 de janeiro de 2016 
  66. «Safe-action system on Glock.com». Consultado em 18 de agosto de 2018. Cópia arquivada em 23 de junho de 2016 
  67. Barrett, Paul (10 de setembro de 2009). «Glock Pistol Used by Police Raised Safety Issues». Businessweek.com. Consultado em 29 de junho de 2010. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2010 
  68. Glock magazines Arquivado em 2010-12-08 no Wayback Machine
  69. Kasler, Peter (1992). Glock - The New Wave in Combat Handguns. [S.l.]: Paladin Press. pp. 8–9 
  70. Kokalis, 322

Leitura adicional

[editar | editar código-fonte]

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Pistolas Glock