Cichorium intybus

Cichorium intybus
	;
Classificação científica
Reino:	Plantae;
Clado:	angiospérmicas;
Clado:	eudicotiledóneas;
Ordem:	Asterales;
Família:	Asteraceae;
Género:	Cichorium;
Espécie:	C. intybus;
Nome binomial
	Cichorium intybus
Sinónimos
	Cichorium balearicum Porta; Cichorium byzantinum Clementi; Cichorium caeruleum Gilib.; Cichorium cicorea Dumort.; Cichorium commune Pall.; Cichorium cosnia Buch.-Ham.; Cichorium divaricatum Heldr. ex Nyman; Cichorium glabratum C.Presl; Cichorium glaucum Hoffmanns. & Link; Cichorium hirsutum Gren.; Cichorium illyricum borb.; Cichorium officinale Gueldenst. ex Ledeb.; Cichorium perenne Stokes; Cichorium rigidum Salisb.; Cichorium sylvestre Garsault ; Cichorium sylvestre (Tourn.) Lam.; Endivia hortensis Hill, 1756;

Cichorium intybus, conhecida popularmente como chicória, é uma erva bianual da família das Asteraceae, nativa da Europa e da Ásia. Geralmente com flores azuis brilhantes, raramente brancas ou rosadas. Hoje em dia é cultivada em todo o mundo e é utilizada na alimentação e como planta medicinal.^[3] Originária do Velho Mundo, foi introduzida na América e na Austrália.^[4] Muitas variedades são cultivadas para fazer saladas com suas folhas, brotos tenros ou raízes (var. sativum), que são cozidas, moídas e utilizadas como substituto do café e aditivo alimentar. A inulina, um extrato da raiz de chicória, tem sido utilizada na fabricação de alimentos como adoçante e fonte de fibra alimentar.^[5] A chicória também é cultivada como forragem para o gado.^[6]

É conhecida como radicchio na culinária italiana onde é usada como salada.^[7]

Sua altura varia entre 20 cm e 50 cm, tem talo cilíndrico,^[8] suas folhas são lanceoladas, de bordos sinuosos, suas flores são de um azul vivo e reúnem-se sempre inflorescências abrindo-se sob forma de estrela e florescem da primavera até o Outono.^[9]

Fitoterapia

Popularmente é usada para tratar problemas hepáticos e também como tônico e depurativo do sangue e ainda como laxante.^[9]

As raízes torradas e moídas possuem propriedades tonificantes e são usadas como substituto do café,^[8] é hipoglicêmico, aumenta a secreção bilear, hepatoprotetor, atua no glicogênio do fígado e promove a digestão.^[10]

Flor
Variedades verde e vermelha
Variedades vermelha e roxa

Referências

↑ «Cichorium intybus L. synonyms». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 23 de março de 2014
↑ «Cichorium intybus L.». The Plant List. 2013. Consultado em 23 de março de 2014
↑ Gil Felippe; Lilian Penteado Zaidan (2008), Do Eden Ao Eden, Senac, p. 268, ISBN 978-85-7359-759-2
↑ «Cichorium intybus L.». Plants of the World Online. 18 fevereiro 2023
↑ Raninen, K; Lappi, J; Mykkänen, H; Poutanen, K (2011), «Dietary fiber type reflects physiological functionality: comparison of grain fiber, inulin, and polydextrose» 1.ª ed. , Nutrition Reviews (em inglês), 69, pp. 9–21, PMID 21198631, doi:10.1111/j.1753-4887.2010.00358.x
↑ Blair, Robert (30 de abril de 2011). «Nutrition and Feeding of Organic Cattle». ISBN 978-1-84593-758-4
↑ Edward C. Smith (2011), The Vegetable Gardener's Container Bible: How to Grow a Bounty of Food in Pots, Tubs, and Other Containers, Storey Publishing, LLC, p. 201, ISBN 978-1-60342-698-5
↑ ^a ^b Frederico Moreira (1971), As plantas que curam: cuide da sua saúde através da natureza, Ryoki Inoue Produções, p. 118, ISBN 978-85-289-0029-3
↑ ^a ^b Edward Bach, A Terapia Floral, Ground, p. 253, ISBN 978-85-7187-026-0
↑ Bashar Saad; Omar Said (2011), Greco-Arab and Islamic Herbal Medicine: Traditional System, Ethics, Safety, Efficacy, and Regulatory Issues, John Wiley & Sons, p. 158, ISBN 978-1-118-00226-1

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Controle de autoridade

[1] «Cichorium intybus L. synonyms». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 23 de março de 2014

[2] «Cichorium intybus L.». The Plant List. 2013. Consultado em 23 de março de 2014

[3] Gil Felippe; Lilian Penteado Zaidan (2008), Do Eden Ao Eden, Senac, p. 268, ISBN 978-85-7359-759-2

[4] «Cichorium intybus L.». Plants of the World Online. 18 fevereiro 2023

[5] Raninen, K; Lappi, J; Mykkänen, H; Poutanen, K (2011), «Dietary fiber type reflects physiological functionality: comparison of grain fiber, inulin, and polydextrose» 1.ª ed. , Nutrition Reviews (em inglês), 69, pp. 9–21, PMID 21198631, doi:10.1111/j.1753-4887.2010.00358.x

[6] Blair, Robert (30 de abril de 2011). «Nutrition and Feeding of Organic Cattle». ISBN 978-1-84593-758-4

[7] Edward C. Smith (2011), The Vegetable Gardener's Container Bible: How to Grow a Bounty of Food in Pots, Tubs, and Other Containers, Storey Publishing, LLC, p. 201, ISBN 978-1-60342-698-5

[mor-8] Frederico Moreira (1971), As plantas que curam: cuide da sua saúde através da natureza, Ryoki Inoue Produções, p. 118, ISBN 978-85-289-0029-3

[bach-9] Edward Bach, A Terapia Floral, Ground, p. 253, ISBN 978-85-7187-026-0

[10] Bashar Saad; Omar Said (2011), Greco-Arab and Islamic Herbal Medicine: Traditional System, Ethics, Safety, Efficacy, and Regulatory Issues, John Wiley & Sons, p. 158, ISBN 978-1-118-00226-1

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