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Amy Goodman – Wikipédia, a enciclopédia livre Saltar para o conteúdo

Amy Goodman

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Amy Goodman
Amy Goodman
Nascimento 13 de abril de 1957 (67 anos)
Washington, D.C.
Cidadania Estados Unidos
Irmão(ã)(s) Steven N. Goodman, David Goodman
Alma mater
Ocupação jornalista
Distinções
  • Orwell Award (2009)
  • Prêmio Right Livelihood (2008)
  • Prêmio George Polk (1998)
  • Prêmio Gandhi (2012)
  • EFF Pioneer Award (2003)
  • Thomas Merton Award (2004)
  • I. F. Stone Hall of Fame (2016)
  • Joe A. Callaway Award for Civic Courage (2001)
  • James Aronson Award
Obras destacadas Democracy Now!, Access of Evil, The Exception to the Rulers, Static: Government Liars, Media Cheerleaders, and the People who Fight Back, Standing up to the Madness: Ordinary Heroes in Extraordinary Times, Breaking the Sound Barrier, The Silenced Majority: Stories of Uprisings, Occupations, Resistance, and Hope, One Bright Shining Moment: The Forgotten Summer of George McGovern, Democracy Now!: Twenty Years Covering the Movements Changing America

Amy Goodman (Washington, D.C., 13 de abril de 1957) é uma jornalista americana, repórter investigativa e escritora. Goodman é a âncora do programa de notícias independente e sem fins lucrativos Democracy Now!, transmitido diariamente pelo rádio, pela televisão e pela Internet.

Em 2008 recebeu o Right Livelihood Award, conhecido como "prêmio Nobel alternativo".[1]

Carreira no jornalismo investigativo

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Goodman fala ao público do Power to the Peaceful Festival (San Francisco, 2004).

Em 1991, cobrindo o movimento de independência do Timor-Leste, Goodman e se colega jornalista Allan Nairn relataram ter sido espancados por soldados indonésios depois de testemunhar um massacre de manifestantes timorenses, durante o episódio conhecido como o Massacre de Santa Cruz.[2]

Em 1998, Goodman e o jornalista Jeremy Scahill documentaram o papel da Chevron Corporation num confronto entre o exército nigeriano e aldeões que haviam ocupado uma plataforma de petróleo e outras instalações pertencentes à empresa petroleira, em protesto contra as atividades da empresa. Dois aldeões foram baleados e morreram durante o episódio.[3] Em 28 de maio de 1998, a Chevron forneceu a tropas da Marinha da Nigéria e da MOPOL (o braço paramilitar da polícia nigeriana) transporte por helicóptero até a plataforma de Parabe, que havia sido ocupada pelos aldeões. Estes acusavam a companhia de contaminar suas terras. Logo depois do desembarque, os militares nigerianos atiraram contra a população e mataram dois dos manifestantes - Jola Ogungbeje e Aroleka Irowaninu -, além de ferir outras 11 pessoas. O porta-voz da Chevron, Sola Omole, reconheceu que a companhia havia transportado as tropas e que o usos de tropas havia sido pedidosolicitado pela própria administração da Chevron. O documentário Drilling and Killing: Chevron and Nigeria's Oil Dictatorship,[4] sobre o episódio, ganhou o Prêmio George Polk em 1998.

Michael Delli Carpini, diretor da Annenberg School for Communication, da Universidade da Pensilvânia, declarou: "Ela não é uma editorialista. Ela se prende aos fatos... Apresenta pontos de vista que fazem você pensar e consegue isso quando diz: "Quem não ouvimos, na mídia tradicional?"[5]

Referências

  1. «Amy Goodman no site do Right Livelihood Award». www.rightlivelihood.org. Consultado em 26 de setembro de 2014. Arquivado do original em 8 de julho de 2009 
  2. «"Massacre: The Story of East Timor"». www.democracynow.org , Democracy Now!, November 12, 1997. Retrieved September 17, 2009.
  3. «"Drilling and Killing». www.democracynow.org : As President Bush Meets with the CEO of Chevron Texaco in Nigeria, a Look at Chevron’s Role in the Killing of Two Nigerian Villagers". Democracy Now!, 11 de julho de 2003.
  4. «Vídeo do documentário e transcrição do texto». www.democracynow.org .
  5. Tanya Barrientos, «"She's taking the watchdog to task"». articles.philly.com , Philadelphia Inquirer, 13 de maio de 2004.

Ligações externas

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