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Alois Hudal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alois Hudal
(Luigi Hudal)
Bispo da Igreja Católica

Título

Bispo de Ela
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 19 de julho de 1908
Nomeação episcopal 1 de junho de 1933
Ordenação episcopal 18 de junho de 1933
Dom Eugenio Cardeal Pacelli
Dados pessoais
Nascimento Graz, Áustria
31 de maio de 1885
Morte Roma, Itália
13 de maio de 1963 (77 anos)
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Alois Karl Hudal (Graz, 31 de maio de 1885Roma, 13 de maio de 1963) foi um bispo católico austríaco baseado em Roma, onde era conhecido como Luigi Hudal.

Por 30 anos, foi o chefe do Colégio Teutônico de Santa Maria dell'Anima em Roma e, até 1937, um representante influente da igreja austríaca. Em seu livro de 1937, Die Grundlagen des Nationalsozialismus: Eine ideengeschichtliche Untersuchung ("As Bases do Nacional Socialismo"; publicado em Lípsia e Viena em 1936–37), Hudal elogiou Adolf Hitler e algumas de suas políticas e, indiretamente, atacou as políticas do Vaticano.

A anexação alemã da Áustria (Anschluss) foi apoiada com entusiasmo por Hudal na imprensa austríaca, contrariamente à posição de vários bispos da Áustria.[1] Após a Segunda Guerra Mundial, Hudal ajudou a estabelecer as "ratlines", que serviram como rotas de fugas para importantes líderes alemães nazistas e outros oficiais e políticos europeus do Eixo, entre eles criminosos de guerra, escapassem de julgamentos, como os famosos julgamentos Nuremberga e da desnazificação dos Aliados.[2] Esta organização facilitou a fuga de Adolf Eichmann, Gustav Wagner, Alois Brunner, Erich Priebke, Eduard Roschmann, Franz Stangl, Walter Rauff, Aribert Heim, Herberts Cukurs, Ante Pavelić e Josef Mengele, entre outros.

Referências

  1. Philippe Chenaux, "Pacelli, Hudal et la question du nazisme (1933-1938)".
  2. Malcolm Moore (13 de outubro de 2006). «Wartime bishop helped Nazis escape». The Telegraph 

Ligações externas

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