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Sistema Anchieta-Imigrantes – Wikipédia, a enciclopédia livre

Sistema Anchieta-Imigrantes

sistema formado principalmente pelas rodovias SP-160 (Imigrantes), SP-150 (Anchieta)

O Sistema Anchieta-Imigrantes, ou simplesmente SAI, é um sistema formado principalmente pelas rodovias SP-160 (Imigrantes), SP-150 (Anchieta), além das rodovias SP-41 (Interligação Planalto), SP-55 (Padre Manuel da Nóbrega), SP-248 (Cônego Domenico Rangoni) e SP-59 (Interligação Baixada). As duas primeiras fazem a ligação planície-planalto, cruzando, de forma paralela, a Serra do Mar. A Interligação Planalto liga as duas rodovias ainda no planalto, e as três últimas são responsáveis por distribuir os veículos até as cidades próximas, assim como para as próximas rodovias.

Atualmente, é administrado pela concessionária Ecovias, e há um pedágio em cada uma das entradas do Sistema. Assim, por quaisquer das duas rodovias, o usuário paga as mesmas tarifas de pedágio (com exceção dos pedágios de bloqueio da Imigrantes), tem direito aos mesmos serviços de apoio e acessos intercalados à rodovia congruente.[1]

A circulação de veículos pesados, como caminhões, ônibus e outros, pelo trecho de serra da pista descendente da Rodovia dos Imigrantes é proibida indeterminadamente, obrigando assim tais veículos acessarem a Via Anchieta logo após o final do trecho de planalto, no quilômetro 41, segundo informa uma portaria da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo Número 11 de 6 de Dezembro de 2002.[2]

Operação Subida-Descida

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Em circunstâncias habituais, a Rodovia dos Imigrantes possui 3 faixas para circulação em cada sentido e a Anchieta possui 2 faixas, totalizando em 5 faixas. Dessa forma, diz-se que o Sistema Anchieta-Imigrantes é operado normalmente em 5x5 (5 faixas para descida para o litoral e 5 faixas para a subida para capital). Em épocas de grande movimento, como feriados prolongados, revertem-se as faixas de uma das rodovias para que haja mais vazão de veículos e se diminuam os congestionamentos. Assim, há épocas em que há operação 7x3 ou 8x2 por exemplo.

Para que a pista seja revertida, é necessária a interdição da rodovia por cerca de uma hora, para que a pista se esvazie, para a colocação de cones bloqueando determinados acessos e mudança na sinalização. Nos trechos de serra, a sinalização é fixa, dispensando sua mudança, uma vez que, enquanto um lado da placa informa algo, o lado contrário informa outra coisa, que seria visível para alguém que olhasse no sentido contrário. Já nos trechos de planalto e planície, especialmente nos acessos e na Interligação Planalto (SP-41), as placas são reversíveis, de modo que sua informação é alterada conforme a necessidade. Por exemplo, placas indicando "Litoral" ainda no trecho de planície têm a sua flecha, que indica a direção alterável, podendo indicar para a frente (caso a descida esteja sendo feita pela pista em que o motorista se encontra), ou para alguma saída (caso o motorista necessite fazer algum desvio para chegar em alguma pista que está descendo).

Operação Comboio

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Em períodos de grandes trechos de neblina e baixa visibilidade, veículos da Ecovias e da Polícia Rodoviária Estadual tomam a dianteira dos veículos em todas as faixas e os fazem seguir o caminho em baixa velocidade, minimizando-se, assim, os riscos de acidentes. É feito após o pedágio, em grupos de até 500 carros por comboio, apenas na pista de descida.

Formação de cartel

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Todos os contratos de concessão do sistema de rodovias Anchieta-Imigrantes assinados pelo governo de São Paulo de 1998 a 2015 foram fraudados por meio da ação de um cartel. O grupo formado por dezenas de empresas pagou propina e caixa dois de campanhas políticas para as gestões de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB,[3] como governadores do Estado de São Paulo. O PSDB defende a apuração célere dos governadores e 11 empresas e a punição exemplar dos envolvidos, além da devolução dos recursos ao Governo.[4] A Ecovias se comprometeu a devolver R$ 650 milhões ao Estado.[5]

Trechos que compõem o sistema (SAI)

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  • SP-150 - Rodovia Anchieta, do km 9, mais 700 metros, até o km 65, mais 600 metros, total de 55,90 quilômetros;
  • SP-160 - Rodovia dos Imigrantes, do km 11, mais 460 metros, até o km 70, total de 58,54 quilômetros;
  • SP-41 – Interligação Planalto. Tem 8 km de extensão, ligando as rodovias Anchieta e Imigrantes no alto da Serra, altura do km 40;
  • SP-59 - Interligação Baixada. Tem 1,8 quilômetros de extensão, ligando a rodovia Anchieta, altura do km 59, com a Imigrantes, altura do km 62;
  • SP-248/55 – Rodovia Cônego Domenico Rangoni, mais conhecida como Piaçaguera-Guarujá, com 30,6 quilômetros – do km 270 ao km 248 de Cubatão e do km 1 ao km 8, no Guarujá;
  • SP-55 – Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, com 21,60 quilômetros, do km 270 de Cubatão ao km 292 da Praia Grande.

Ver também

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Referências

Ligações externas

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