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Riacho Pajeú – Wikipédia, a enciclopédia livre

Riacho Pajeú

Riacho em Fortaleza, Ceará, ligado às origens históricas da cidade

O Pajeú é um riacho que corre integralmente na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará, no Brasil. O Forte Schoonenborch, construção de holandeses durante a ocupação do território cearense e que deu origem à atual cidade de Fortaleza, foi erguido na margem direita[carece de fontes?] do riacho. Faz parte da Bacia Vertente Marítima, que engloba, dentre outros, os riachos urbanos Maceió e Jacarecanga.[3]

Riacho Pajeú
Riacho Pajeú
Trecho do Riacho Pajeú com o leito exposto, nos fundos de um estacionamento privado, no Centro. Nota-se a grande quantidade de poluição acumulada nas margens e assoreamento do leito.
Comprimento 5 km
Nascente Ruas Silva Paulet, José Vilar, Bárbara de Alencar e Dona Alexandrina, em Fortaleza [1]
Foz Praia Formosa, em Fortaleza [2]
País(es)  Brasil

Topônimo

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"Pajeú" é um termo de origem tupi, significando rio do curandeiro, através da junção de paîé ("curandeiro") e 'y ("água, rio"). [4] [5] O riacho já foi chamado de Rio Marajaik (Riacho das Palmeiras), na época da ocupação holandesa, no século XVII. Posteriormente, chamou-se Rio Ipojuca e Rio da Telha [6]. A denominação atual faz referência à localização da aldeia de índios que ficava na região da fonte do riacho, [5] chamada Aldeota.

Descrição

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O Pajeú nasce próximo às ruas Silva Paulet, José Vilar, Bárbara de Alencar e Dona Alexandrina e percorre quase 5 000 metros até chegar ao mar, na Praia Formosa. [1] Sua foz fica no "Poço da Draga", onde atualmente existe o estaleiro da Indústria Naval do Ceará. Existem ainda algumas áreas abertas do riacho, mas a maior parte está canalizada em galerias subterrâneas. O Riacho Pajeú encontra-se exposto em área urbanizadas atrás do Mercado Central de Fortaleza, no bosque da Prefeitura de Fortaleza e no Parque Pajeú. Existem outras áreas abertas do riacho, mas que não são áreas públicas.

A canalização do riacho foi efetuada em 1918, pela antiga Diretoria de Obras Públicas. No bosque do Paço Municipal, o riacho é monitorado e limpo.

Referências

  1. a b Biblioteca do Curso de Arquitetura da Universidade Federal do Ceará (Fortaleza). Carta da cidade de Fortaleza e arredores / levantada, desenhada e impressa pelo Serviço Geográfico do Exército 1945. Fortaleza, 1945. Registro: Mapas - Acervo 107379. Mapa 001 BCA. 8 folhas. Escala: 1:10000.
  2. Biblioteca do Curso de Arquitetura da Universidade Federal do Ceará (Fortaleza). Carta da cidade de Fortaleza e arredores / levantada, desenhada e impressa pelo Serviço Geográfico do Exército 1945. Fortaleza, 1945. Registro: Mapas - Acervo 107379. Mapa 001 BCA. 8 folhas. Escala: 1:10000.
  3. Francisco Clébio Rodrigues Lopes; José Borzacchiello da Silva (2006). Litoral e Sertão: natureza e sociedade no nordeste brasileiro. [S.l.]: Expressão Gráfica. 151 páginas. ISBN 978-85-7563-278-9 
  4. http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm
  5. a b Aragão, R. B, Índios do Ceará e Topônimos Indígenas. Fortaleza: Barraca do Escritor Cearense, 1994. pág. 143
  6. Girão, Raimundo. A Cidade do Pajeú. Fortaleza: Editora Henriqueta Galena, 1982. pág. 84
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