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Os Trapalhões e o Rei do Futebol – Wikipédia, a enciclopédia livre

Os Trapalhões e o Rei do Futebol

filme de 1986 dirigido por Carlos Manga

Os Trapalhões e o Rei do Futebol é um filme de comédia esportiva brasileiro de 1986, dirigido por Carlos Manga, escrito por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares e estrelado pelo grupo humorístico Os Trapalhões e o ex-jogador Pelé. O filme conta ainda com José Lewgoy, Milton Moraes, Maurício do Valle e Luíza Brunet nos demais papéis principais.

Os Trapalhões e o Rei do Futebol
 Brasil
1986 •  cor •  74 min 
Gênero comédia
Direção Carlos Manga
Produção
Roteiro
História
Elenco
Música Sergio Saraceni
Diretor de fotografia
  • Edgar Moura
  • Lula Araújo
Figurino
  • Madu Penido
  • Carlos Rangel
Edição Marco Antônio Cury
Companhia(s) produtora(s)
Distribuição Embrafilme
Lançamento 26 de junho de 1986
Idioma português

O filme foi realizado especialmente para comemorar os 20 anos d'Trapalhões, sendo que esse filme é realizado fora da televisão. Teve público aproximado de 3.650.000 espectadores.[1] Foi o primeiro e único filme de ator Marcelo Ibrahim, que faleceu sete dias após seu lançamento, vítima de uma pneumonia.

Enredo

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O time do Galinheiro Futebol Clube, formado por peladeiros eméritos, tem como técnico Cardeal (Renato Aragão), assessorado por três auxiliares diretos: Elvis (Dedé Santana), massagista e aspirante a cantor; Fumê (Mussum), cozinheiro do Independência Futebol Clube, grande time no qual Cardeal também trabalha como roupeiro; e Tremoço (Zacarias), sambista e compositor.

Os quatro dirigem e são os maiores craques do Galinheiro, conhecidos por sempre fugirem quando os brutamontes do time rival partem para violência. Mas Cardeal e Fumê preocupam-se com o time para o qual trabalham, que precisa de uma vitória para conseguir disputar o campeonato, após três derrotas consecutivas. O clube enfrenta uma crise interna causada pelo afastamento de seu presidente chamado Pero Vaz que adoeceu e deixou o Independência sob o controle de seu assessor mais direto, o Dr. Velhaccio (José Lewgoy). Este aspira à presidência do clube, mas enfrenta a oposição do Dr. Barros Barreto (Milton Moraes), outro virtual candidato, e sua legião de cartolas. O time perde, o técnico de nome Jorge Capivara é demitido por Barros Barreto à revelia de Velhaccio que, furioso, faz de Cardeal o novo técnico, pensando numa outra derrota do Independência, já que não acredita em sua competência. Além disso, poderia culpar seu opositor, que demitiu o antigo técnico.

Ao assumir o cargo, Cardeal é ajudado por seus três amigos e mais pelo jornalista esportivo Nascimento (Pelé), que tem uma coluna diária e é fã de futebol, além de Aninha (Luíza Brunet), proprietária do bar do clube, por quem Cardeal tem uma paixão secreta e do vaidoso goleiro Sansão (Marcelo Ibrahim), amor oculto de Aninha. Nascimento e Cardeal são amigos de infância e o repórter divulga o resultado de seu trabalho na coluna de seu jornal. Após virar o técnico do Independência, Cardeal conquista diversas vitórias para o time, ficando famoso até internacionalmente. Seus métodos de treinamento também ficam conhecidos já que usa pastores alemães para correr atrás dos jogadores para treiná-los em velocidade e os leva a boates com belas dançarinas em véspera de jogos. Vellaccio, porém, irrita-se com os bons resultados e manda que seu assistente e guarda-costas Edésio (Maurício do Valle) seqüestre Cardeal, às vésperas da decisão do campeonato a fim de que o Independência perca a partida. Após várias tentativas frustradas, o Dr. Velhaccio e Barros Barreto se unem e decidem realizar o seqüestro de Aninha, no início de um jogo decisivo. Edésio e alguns capangas conseguem.

Cardeal ao saber do seqüestro, desespera-se, e tira o ânimo dos jogadores que começam a perder a partida. Entretanto, Nascimento, Fumê, Elvis e Tremoço decidem salvar Aninha e ao encontrá-la correm para o Maracanã. Ao vê-la, Cardeal decide entrar em campo como jogador para substituir um beque expulso. A mesma atitude toma Nascimento que assume o lugar de um artilheiro contundido, seu sósia e realiza assim um sonho de infância. Graças a eles, o Independência torna-se campeão estadual, Dr. Velhaccio, Barros Barreto, Edésio e os outros dirigentes são desmascarados e presos e Cardeal é nomeado como o novo presidente do Independência Futebol Clube.

Produção

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""Ainda era o Maracanã antigo, tinha a geral... Aquilo estava abarrotado de vascaínos e flamenguistas. Então, anunciaram no luminoso: 'Atenção torcedor: no intervalo vamos gravar uma pequena parte do novo filme de 'Os Trapalhões' com Pelé'. O intervalo foi até um pouco mais longo, uns 20 minutos. Quando entramos em campo foi aquele delírio"
— Renato Aragão [por telefone] em entrevista para a ESPN Brasil

 [2]

A sequência do jogo final foi gravada no Maracanã diante de 121 mil pessoas, durante os intervalos de uma partida real entre Flamengo e o Vasco da Gama na final da Taça Guanabara em 26 de junho de 1986.[2]

Elenco

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Elenco Papel
Renato Aragão Cardeal
Pelé Nascimento
Dedé Santana Elvis
Mussum Fumê
Zacarias Tremoço
Luiza Brunet Aninha
José Lewgoy Dr. Velhaccio
Milton Moraes Dr. Barros Barreto
Maurício do Valle Edésio
Marcelo Ibrahim Sansão
Older Cazarré Seu Mané, o pipoqueiro (não creditado)
Dino Santana Repórter (não creditado)
Carlos Kurt Cartola (não creditado)
Marcos Palmeira Jogador do Independência (não creditado)
Roberto Bomtempo Jogador do Independência (não creditado)
Roney Villela Jogador do Independência (não creditado)
Maria Clara Mattos Fã de Nascimento (não creditada)
José Ramos Jorgão, o sósia do Nascimento (não creditado)
Yuri Gaspar Garoto da atiradeira (não creditado)
Edu Henning Porteiro
Jorge Sales Juiz do Independência X Gavião (não creditado)

Recepção

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Marcelo Müller em sua cinema para o Papo de Cinema escreveu: "As piadas são geralmente colocadas de maneira truncada, pouco orgânica, (...) sem grandes efeitos cômicos. Inteligentes são as soluções visuais (...) sem efetivamente mostra-las. (...) A frágil dramaturgia e o subaproveitamento de talentos como os de José Lewgoy, Maurício do Valle, Dedé Santana, Mussum e Zacarias são responsáveis por fazer desse filme, no máximo, uma aventura ligeira para consumo rápido."[3]

Ver também

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Referências

  1. Os Trapalhões e o Rei do Futebol no AdoroCinema
  2. a b Rafael Valente e Vladimir Bianchini (29 de dezembro de 2022). «O dia em que Flamengo e Vasco pararam para aplaudir Pelé e 'Os Trapalhões' no Maracanã». ESPN. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  3. Marcelo Müller (1 de abril de 2016). «Os Trapalhões e o Rei do Futebol». Papo de Cinema. Consultado em 21 de outubro de 2016