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Cultura esperantista – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cultura esperantista

A cultura esperantista (ou cultura do esperanto) refere-se à experiência cultural compartilhada do esperanto, ou comunidade de língua esperanto. Apesar de ser uma língua artificial, o Esperanto tem uma história que remonta ao final do século XIX, e toma normas socioculturais compartilhadas se desenvolveram entre seus falantes. Algumas delas podem ser traçadas as ideias iniciais do criador da língua, Ludwig Zamenhof, incluindo a teoria de que uma segunda língua global promoveria a comunicação internacional.[1] O Esperanto faz parte do patrimônio cultural imaterial na Polônia (desde 2014)[2] e na Croácia (desde 2019).

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Inventado como idioma de grande comunicação, o Esperanto evoluiu como língua de comunicação alternativa[3]. Nascido de um sonho de paz e fraternidade, através do seu uso diário e familiar gerou uma comunidade de diáspora e uma literatura original. Segundo Giorgio Silfer as características da cultura esperantista se incluem a produção literária, mas também teatral, musical, cômica e cinematográfica

A cultura esperantista é um ponto de partida para outras culturas (esta é uma característica essencial para ela, mais do que para as línguas nacionais dominantes). Em geral, a cultura esperantista é intercultural e se desenvolve principalmente nos campos já mencionados, mas também no campo da amizade internacional (Semajno de Internacia Amikeco - Semana Internacional da Amizade) e da hospitalidade (Pasporta Servo - Serviço de Passaportes). A cultura esperantista abrange, além dos símbolos, também costumes comunitários, até mesmo ideologias diversas[4][5], conforme explicado no Manifesto de Praga e para alguns a cultura esperantista dá suporte à identidade esperantista[6]. Sendo uma língua-ponte, o Esperanto acelera a comunicação entre culturas e línguas[7].

Referências

  1. Tamburelli, Marco; Tosco, Mauro (21 de janeiro de 2021). Contested Languages: The hidden multilingualism of Europe (em inglês). [S.l.]: John Benjamins Publishing Company 
  2. Roman Dobrzyński, "Esperanto kiel kultura heredaĵo estas internacia konkero — L’Esperanto come retaggio culturale è una conquista internazionale", 6 de março de 2015.
  3. Nia tradukarto vekis grandan intereson en PEN, HeKo n-ro 682 7-B, la 22-an de junio 2018
  4. Ideologio de la Esperanto-komunumo. Nikolao Gudskov, en : "Epitomo de esperantologio — interlingvistiko, historio, ideologio, kulturo, movado, instruado"(.doc-formate), Rusia Esperantista Unio (REU), Eld. Impeto, Moskvo, 2002, p. 21-27.
  5. (en) Federico Gobbo, The language ideology of Esperanto, paĝoj 249-265, en: Marco Tamburelli, Mauro Tosco, Contested Languages: The hidden multilingualism of Europe
  6. Como todo mundo, também L.L. Zamenhof tinha uma leal identidade de grupo entre os quais havia vários grupos étnicos como hebreus, russos, poloneses, lituanos... mas também esperantista. Fonto : Andreas Künzli, "Kial Esperanto ne estas nur pola nacia heredaĵo" (termina com comentários críticos de vários países), plansprachen.ch
  7. Steven Brewer volas montri la utilon de Esperanto al Global Voices, Libera Folio, 9 de janeiro de 2018.