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Bernardo Vilhena – Wikipédia, a enciclopédia livre

Bernardo Torres de Vilhena[1] (Rio de Janeiro[1], 10 de janeiro de 1949[2]) é um poeta, compositor e letrista de música popular brasileira.[3]

Bernardo Vilhena
Informações gerais
Nome completo Bernardo Torres de Vilhena
Nascimento 10 de janeiro de 1949 (75 anos)
Local de nascimento Rio de Janeiro, RJ
 Brasil
Ocupação Poeta, compositor e letrista.

Bernardo tem mais de 430 músicas publicadas, sendo que várias se transformaram em sucessos, principalmente nos anos 80.[1]

Biografia

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Bernardo Vilhena sempre se dedicou à poesia, começou a escrever poemas na década de 1970 e seu primeiro texto conhecido foi "Vida Bandida", citado no curta-metragem Rio de Janeiro, de 1975, dirigido pelo artista plástico Luiz Alphonsus[4], que foi musicada 12 anos depois por Lobão[5][6]. Nesta década, fez parte do Nuvem Cigana, um coletivo desenvolvido por poetas, arquitetos, artistas visuais, músicos e jornalistas.[1]

A iniciação do poeta no universo musical começou no início dos anos 70, no Rio, um show que reunia Mutantes, O Terço e Soma.[7] Vilhena escreveu o programa do espetáculo, que era uma colagem de diversas citações retiradas de letras do rock.[4] Foi Lulu Santos quem primeiro gravou uma composição dele, chamada "Gosto de Batom".[1] A canção entrou no primeiro compacto do músico, em 1980.[4]

O primeiro sucesso nas rádios com letra de Vilhena veio em 1983, no primeiro álbum da Blitz: "Mais Uma de Amor (Geme Geme)", parceria com Antônio Pedro Fortuna e o guitarrista Ricardo Barreto.[4] No mesmo ano, foi gravada a música que se tornou um dos maiores hits do pop rock brasileiro dos anos 80 e, certamente, um clássico do gênero: "Menina Veneno", letra de Vilhena, com melodia de Ritchie, que a gravou no álbum "Vôo de Coração".[4] Ritchie ainda gravou outros sucessos com letras do amigo, como "Pelo Interfone", "Casanova" (que abria a novela Champagne) e "A Mulher Invisível".[4] Juntos. Ritchie e Bernado Vilhena assinaram mais de 34 composições.[1]

Alguns dos maiores sucessos de Lobão tinham letra de Vilhena: "Chorando no Campo", "Vida Bandida", "Revanche" e "Vida Louca Vida", gravada também por Cazuza.[4] Em 1987, o álbum "Vida Bandida" teve 7 das 10 do álbum assinadas por Bernado Vilhena.[1] A parceria acabou em 1988, com o lançamento do disco Cuidado!”.[8] A dupla lançou ao lado de outros compositores mais de 40 músicas.[1]

Em 2015, depois de 35 anos fora do mercado, lançou o livro de poemas "Vida Bandida e outras vidas", no qual reuniu seus poemas já lançados além de textos inéditos.[1]

Musical

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  • A Deusa do Amor (com Lobão)
  • A Dona do Lugar (com Mario Adnet)
  • Amar até Morrer (com Cláudio Zoli)
  • Amor demais (com Cláudio Zoli)
  • Aquele Gol (com Wilson Simoninha)
  • Baby Lonest (com Cazuza e Ledusha)
  • Baile nessa Onda (com Cláudio Zoli)
  • Casanova (com Ritchie)
  • Chorando no campo (Lobão)
  • Crianças (com Cláudio Zoli)
  • Criminoso Sutil (com Cláudio Zoli e Ronaldo Santos)
  • Da Natureza dos Lobos (com Lobão)
  • Dinheiro (com Cláudio Zoli)
  • Esse Mundo que Eu Vivo (com Lobão)
  • Flor do Futuro (com Cláudio Zoli)
  • Gosto de Batom (com Lulu Santos e Pedro Fortuna)
  • Happy Hour à Beira-Mar (com Max de Castro e Jair Oliveira)
  • Houve (com Cláudio Zoli)
  • Jardim de Guerra (com Ritchie)
  • Juro por Mim (com Cláudio Zoli e Lucas)
  • Livre pra Viver (com Cláudio Zoli)
  • Luna caliente (com Wander Taffo e Lee Marcucci)
  • Mais Uma de Amor (Geme Geme) (com Evandro Mesquita (Blitz) e Antônio Pedro)
  • Menina Veneno (com Ritchie)
  • Mil Beijos (com Wander Taffo e Lee Marcucci)
  • Moças do mar (com Mario Adnet)
  • Na Chuva (com Cláudio Zoli)
  • Na Rede (com Cláudio Zoli)
  • Nem Bem, nem Mal (com Lobão)
  • Perdão Talvez (com Ed Motta e Paula Lima)
  • Pista vazia (com Cláudio Zoli)
  • Pois É, Poeira (com Wilson Simoninha)
  • Por Tudo que For (com Lobão)
  • Pra conversar (com Ritchie)
  • Quando a Cidade Dormir (com Cláudio Zoli)
  • Quero te Amar (com Cláudio Zoli e Paulo Zdan)
  • Rei de Maio (com Wilson Simoninha)
  • Revanche (com Lobão)
  • Running for Our Lives (com Ritchie)
  • Santa Sampa (com Thadeu Meneghini e Adalberto Rabelo Filho)
  • Sede de Viver (com Ritchie)
  • Sem Dizer Adeus (com Cláudio Zoli)
  • Sem Explicação (com Cláudio Zoli)
  • Sem Limite (com Cláudio Zoli)
  • Show Business (com Cláudio Zoli)
  • Tudo Veludo (com Lobão)
  • Último Beijo (com Cláudio Zoli)
  • Um aviso (com Cláudio Zoli)
  • Universo Paralelo (com Vinny)
  • Vida Bandida (com Lobão)
  • Vida Louca Vida (com Lobão)
  • Vida, Viração  (com Cláudio Zoli)
  • Vivo nesse Mundo (com Cláudio Zoli)
  • Zoli Show (com Cláudio Zoli).

Literatura

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  • "Vida Bandida e outras vidas" (2015, Azougue Editorial)

Referências

  1. a b c d e f g h i Santos, Robson (6 de março de 2020). «O letrista Bernardo Vilhena que já trabalhou com Lulu Santos, Ritchie e Lobão». CBN Campinas 99,1 FM. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  2. Cultural, Instituto Itaú. «Bernardo Vilhena». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  3. «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 13 de julho de 2013 
  4. a b c d e f g Midlej, Roberto (13 de julho de 2015). «Letrista de vários sucessos dos anos 80, Bernardo Vilhena está de volta à poesia». Jornal Correio. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  5. «"O Lobão virou um palhaço" diz Bernardo Vilhena, autor de "Vida Bandida"». musica.uol.com.br. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  6. «Ex-parceiro de Lobão diz que cantor está em processo de "decadência patética"». Revista Fórum. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  7. «Entrevista: Bernardo Vilhena – SCREAM & YELL». Consultado em 1 de setembro de 2022 
  8. «Ex-parceiro de Lobão critica versão "Dilma Bandida": "machista e covarde"». musica.uol.com.br. Consultado em 1 de setembro de 2022 

Ligações externas

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