| dbo:abstract
|
- يُشار بمعضلة المتعة (بالإنجليزية: The paradox of hedonism) إلى الصعوبات العملية المواجهة في السعي لتحقيق المتعة (اللذة)، فمع الأسف قد لا يسفر السعي الدائم نحو ذلك عن متعة وسعادة فعلية على المدى الطويل -أو حتى على المدى القصير، وذلك عندما يتداخل البحث بصورة واعية عن المتعة في معايشتها، وقد أشار الفيلسوف النفعي هنري سيدجويك لأول مرة في كتابه «مناهج الأخلاق» إلى هذه المفارقة، بأنه لا يمكن الحصول على المتعة بصورة مباشرة، وتظهر الاختلافات حول هذا الموضوع في مجالات الأخلاق والفلسفة وعلم النفس والاقتصاد. (ar)
- The paradox of hedonism, also called the pleasure paradox, refers to the practical difficulties encountered in the pursuit of pleasure. For the hedonist, constant pleasure-seeking may not yield the most actual pleasure or happiness in the long term—or short term, when consciously pursuing pleasure interferes with experiencing it. The utilitarian philosopher Henry Sidgwick was first to note in The Methods of Ethics that the paradox of hedonism is that pleasure cannot be acquired directly. Variations on this theme appear in the realms of philosophy, psychology, and economics. (en)
- Le paradoxe de l'hédonisme, aussi appelé paradoxe du plaisir, est un paradoxe propre aux difficultés pratiques de la poursuite du plaisir. Pour l'hédoniste, la recherche constante du plaisir peut ne pas produire le plaisir ou le bonheur le plus perceptible à long terme - ou même à court terme, lorsque la poursuite consciente du plaisir interfère avec son expérience. Le philosophe utilitariste Henry Sidgwick a été le premier à noter dans The Methods of Ethics que le paradoxe de l' hédonisme est que le plaisir ne peut pas être acquis directement. Des variations sur ce thème apparaissent dans les domaines de l'éthique, de la philosophie, de la psychologie et de l'économie. (fr)
- Paradoks hedonisme, juga disebut paradoks kesenangan, mengacu pada kesulitan praktis yang dihadapi dalam mengejar kesenangan. Bagi kaum hedonis, pencarian kesenangan terus-menerus justru tidak menghasilkan kesenangan atau kebahagiaan yang nyata dalam jangka panjang—atau bahkan dalam jangka pendek. Ketika hasrat mereka untuk mengejar kesenangan justru membuat mereka tidak bisa merasakan kesenangan yang sesungguhnya. Filsuf utilitarian Henry Sidgwick pertama kali mengungkapkan istilah ini dalam The Methods of Ethics, ia menyatakan bahwa paradoks hedonisme menunjukkan bahwa kesenangan tidak dapat diperoleh secara langsung. Variasi dan kajian lain tentang paradoks hedonisme juga dibahas pada ranah etika, filsafat, psikologi, dan ekonomi. (in)
- Il paradosso dell'edonismo è un paradosso di carattere filosofico e psicologico, ed affonda i suoi principi nella Grecia classica del 400 a.C. con la nascente corrente dell'Edonismo, cioè il riconoscimento del piacere (edonè) come fine ultimo dell'uomo.L'analisi del paradosso fu poi ripresa in Europa di fine Ottocento, dal britannico Henry Sidgwick, e quindi successivamente sviluppato nei discorsi "The Experience Machine", dentro l'opera "Anarchia, Stato e utopia" del filosofo statunitense Robert Nozick (1974). Il paradosso si basa su premesse di filosofia etica. Si può sintetizzare sul fatto che l'impulso al piacere, se eccessivo, viene a vanificare il suo stesso fine. Ciò porta ad una limitazione intrinseca dell'egoismo intrinseco dell'essere, una limitazione allo stesso Edonismo e, più in particolare, una limitazione al pensiero dell'Utilitarismo. Alcuni piaceri, come quelli intellettuali e creativi, verrebbero negati all'essere. Ne consegue che, per raggiungerli in misura accettabile, essi richiedono la preesistenza di un desiderio intrinseco all'essere di fare del bene agli altri, ma non per il solo obiettivo di provocare il proprio esclusivo piacere. (it)
- Hedonismens paradox, även kallat njutningens paradox, är observationen inom etiken, att lycka och njutning är konstiga fenomen som inte lyder vanliga principer. Detta fördes för första gången fram av filosofen Henry Sidgwick i The Methods of Ethics. Paradoxen med hedonism är att njutning aldrig kan förvärvas direkt, endast indirekt. (sv)
- O paradoxo do hedonismo, também conhecido como o paradoxo do prazer, é a ideia segundo a qual o prazer e a felicidade não podem ser obtidos diretamente, apenas indiretamente.Vários autores afirmaram, cada um a seu modo, que fracassamos na obtenção do prazer e da felicidade quando os procuramos deliberadamente:
* O filósofo Henry Sidgwick:" ... entretanto eu não concluirei a partir disto que a busca pelo prazer seja necessariamente autodestrutiva e fútil; mas apenas que o princípio do Hedonismo Egoísta, quando aplicado com o devido conhecimento das leis da natureza humana, é, na prática, autolimitador; ou seja, que um método racional de atingir o seu objetivo requer que, em certa medida, o coloquemos fora de vista e não apontemos diretamente a ele."
* O filósofo e economista John Stuart Mill, em sua autobiografia:"Mas eu então pensei que esse fim [a felicidade] só poderia ser atingido se não fosse colocado como o fim direto. Só são felizes (pensei) aqueles que têm suas mentes focadas em outro objeto que não a sua própria felicidade. [...] Mirando assim em outra coisa, acabam encontrando a felicidade pelo caminho [...] Pergunte a si mesmo se é feliz e deixará de sê-lo."
* O filósofo Søren Kierkegaard em "Ou isso, ou aquilo: um fragmento de vida":"A maioria das pessoas persegue o prazer com tanto afã que o acaba deixando rapidamente para trás."
* O político William Bennett:"A felicidade é como um gato, se tentar persuadi-lo a vir até você, ele o evitará; nunca virá. Mas se não prestar atenção nele e se ocupar da sua vida, encontra-lo-á a se esfregar em suas pernas e a pular em seu colo."
* O romancista João Guimarães Rosa:"Felicidade se acha é só em horinhas de descuido..."
* O poeta Fernando Pessoa, pelo heterônimo Alberto Caeiro, em seu poema "O Guardador de Rebanhos":"Como um ruído de chocalhos Para além da curva da estrada,Os meus pensamentos são contentes.Só tenho pena de saber que eles são contentes,Porque, se o não soubesse,Em vez de serem contentes e tristes, Seriam alegres e contentes."
* O compositor Gilberto Gil, em sua canção "Barato Total":"Quando a gente tá contente Nem pensar que está contenteNem pensar que está contente a gente querNem pensar a gente quer, a gente quer A gente quer, a gente quer é viver."
* A escritora Ivana Arruda Leite, em seu conto "Rondó". (pt)
|
| rdfs:comment
|
- يُشار بمعضلة المتعة (بالإنجليزية: The paradox of hedonism) إلى الصعوبات العملية المواجهة في السعي لتحقيق المتعة (اللذة)، فمع الأسف قد لا يسفر السعي الدائم نحو ذلك عن متعة وسعادة فعلية على المدى الطويل -أو حتى على المدى القصير، وذلك عندما يتداخل البحث بصورة واعية عن المتعة في معايشتها، وقد أشار الفيلسوف النفعي هنري سيدجويك لأول مرة في كتابه «مناهج الأخلاق» إلى هذه المفارقة، بأنه لا يمكن الحصول على المتعة بصورة مباشرة، وتظهر الاختلافات حول هذا الموضوع في مجالات الأخلاق والفلسفة وعلم النفس والاقتصاد. (ar)
- The paradox of hedonism, also called the pleasure paradox, refers to the practical difficulties encountered in the pursuit of pleasure. For the hedonist, constant pleasure-seeking may not yield the most actual pleasure or happiness in the long term—or short term, when consciously pursuing pleasure interferes with experiencing it. The utilitarian philosopher Henry Sidgwick was first to note in The Methods of Ethics that the paradox of hedonism is that pleasure cannot be acquired directly. Variations on this theme appear in the realms of philosophy, psychology, and economics. (en)
- Hedonismens paradox, även kallat njutningens paradox, är observationen inom etiken, att lycka och njutning är konstiga fenomen som inte lyder vanliga principer. Detta fördes för första gången fram av filosofen Henry Sidgwick i The Methods of Ethics. Paradoxen med hedonism är att njutning aldrig kan förvärvas direkt, endast indirekt. (sv)
- Le paradoxe de l'hédonisme, aussi appelé paradoxe du plaisir, est un paradoxe propre aux difficultés pratiques de la poursuite du plaisir. Pour l'hédoniste, la recherche constante du plaisir peut ne pas produire le plaisir ou le bonheur le plus perceptible à long terme - ou même à court terme, lorsque la poursuite consciente du plaisir interfère avec son expérience. (fr)
- Paradoks hedonisme, juga disebut paradoks kesenangan, mengacu pada kesulitan praktis yang dihadapi dalam mengejar kesenangan. Bagi kaum hedonis, pencarian kesenangan terus-menerus justru tidak menghasilkan kesenangan atau kebahagiaan yang nyata dalam jangka panjang—atau bahkan dalam jangka pendek. Ketika hasrat mereka untuk mengejar kesenangan justru membuat mereka tidak bisa merasakan kesenangan yang sesungguhnya. (in)
- Il paradosso dell'edonismo è un paradosso di carattere filosofico e psicologico, ed affonda i suoi principi nella Grecia classica del 400 a.C. con la nascente corrente dell'Edonismo, cioè il riconoscimento del piacere (edonè) come fine ultimo dell'uomo.L'analisi del paradosso fu poi ripresa in Europa di fine Ottocento, dal britannico Henry Sidgwick, e quindi successivamente sviluppato nei discorsi "The Experience Machine", dentro l'opera "Anarchia, Stato e utopia" del filosofo statunitense Robert Nozick (1974). (it)
- O paradoxo do hedonismo, também conhecido como o paradoxo do prazer, é a ideia segundo a qual o prazer e a felicidade não podem ser obtidos diretamente, apenas indiretamente.Vários autores afirmaram, cada um a seu modo, que fracassamos na obtenção do prazer e da felicidade quando os procuramos deliberadamente: Para além da curva da estrada,Os meus pensamentos são contentes.Só tenho pena de saber que eles são contentes,Porque, se o não soubesse,Em vez de serem contentes e tristes, Seriam alegres e contentes."
* O compositor Gilberto Gil, em sua canção "Barato Total":"Quando a gente tá contente (pt)
|
