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- ثورة سلمية أو ثورة ناعمة هو مصطلح برز في مطلع التسعينيات، عندما استطاع المجتمع المدني في أوروبا الشرقية والوسطى من تنظيم اعتصامات سلمية للإطاحة بالأنظمة الشمولية. وسميت بالمخملية لعدم تلوثها بالدم واستخدام العنف، مما دعمت هذه التحركات مفهوم المجتمع المدني ووضحت أهميته في رسم السياسات الخارجية و لهذه الشعوب، دون حصرها في إطار حكومي حتى أصبح دور المجتمع المدني كبيرا في مقاومة الاستبداد والطغيان من خلال الفعاليات السلمية. (ar)
- Una revolució no-violenta és una revolució utilitzant, en la seva majoria, la protesta no-violenta contra governs autoritaris per promoure la democràcia o la independència nacional al seu país. Una revolució no-violenta és possible encara que el control del govern adopti mesures brutals contra la protesta, la creença comuna que la majoria de les revolucions que han tingut lloc en els règims dictatorials van ser aixecaments sagnants o violents no neix d'una anàlisi històrica. Les revolucions no-violentes en el segle XX es van convertir cada cop més en exitoses i comunes, especialment en les aliances polítiques de la Guerra Freda que van donar suport a l'statu quo del govern minvant. En els anys 1970 i 1980, intel·lectuals en la Unió Soviètica i en altres van enfortir la resistència civil i l'extensió de la samizdat. Les dos grans revolucions que van tindre lloc durant la dècada de 1980 van influenciar fortament els que van seguir. La primera va ser la Revolució del Poder Popular de 1986, a les Filipines des del qual el concepte del poder del poble fou àmpliament utilitzat, especialment per les nacions llatinoamericanes i d'Àsia. Tres anys més tard, les Revolucions de 1989 que va enderrocar a les de Bloc de l'Est reforça el concepte (amb la notable excepció de la notòriament sagnant Revolució romanesa), començant amb la victòria de Solidarność en l'any de les eleccions legislatives de Polònia. Les revolucions de 1989 varen promoure el model de les anomenades revolucions de colors, principalment en els estats , que usen un color o una flor com un símbol i l'anomenada després Revolució de Vellut a Txecoslovàquia. El desembre de 1989, inspirada en les revolucions del bloc de l'Est, la (MDU), va organitzar protestes populars als carrers i vagues de fam contra la dictadura socialista. El 1990, intel·lectuals de la República Socialista Soviètica de l'Azerbaidjan van començar la resistència civil contra la dictadura, però inicialment va ser aixafada per l'Exèrcit Roig en la massacre del Gener Negre. Recents revolucions no-violentes inclouen la Revolució Taronja, que es va destacar per una sèrie d'actes de desobediència civil, segudes i la vaga general organitzada pel moviment d'oposició. Segons un estudi que tingué en compte 323 campanyes revolucionàries amb almenys 1.000 participants fetes des del 1900 fins al 2010 trobà que les revolucions no-violentes tenen més èxit que les violentes i els governs instaurats solen ser democràtics. (ca)
- A nonviolent revolution is a revolution conducted primarily by unarmed civilians using tactics of civil resistance, including various forms of nonviolent protest, to bring about the departure of governments seen as entrenched and authoritarian without the use or threat of violence. While many campaigns of civil resistance are intended for much more limited goals than revolution, generally a nonviolent revolution is characterized by simultaneous advocacy of democracy, human rights, and national independence in the country concerned. An effective campaign of civil resistance, and even the achievement of a nonviolent revolution, may be possible in a particular case despite the government in power taking brutal measures against protesters. The commonly held belief that most revolutions that have happened in dictatorial regimes were bloody or violent uprisings is not borne out by historical analysis. Nonviolent Revolutions came to the international forefront in the 20th century by the independence movement of India under the leadership of Gandhi with civil disobedience being the tool of nonviolent resistance. Later it become more successful and more common in the 1980s as Cold War political alliances which supported status quo governance waned. In the 1970s and 1980s, intellectuals in the Soviet Union and other Communist states, and in some other countries, began to focus on civil resistance as the most promising means of opposing entrenched authoritarian regimes. The use of various forms of unofficial exchange of information, including by samizdat, expanded. Two major revolutions during the 1980s strongly influenced political movements that followed. The first was the 1986 People Power Revolution in the Philippines, from which the term 'people power' came to be widely used, especially in Hispanic and Asian nations. Three years later, the Revolutions of 1989 that ousted communist regimes in the Eastern Bloc reinforced the concept (with the notable exception of the notoriously bloody Romanian Revolution), beginning with the victory of Solidarity in that year's Polish legislative elections. The Revolutions of 1989 provided the template for the so-called color revolutions in mainly post-communist states, which tended to use a color or flower as a symbol, somewhat in the manner of the Velvet Revolution in Czechoslovakia. In December 1989, inspired by the anti-communist revolutions in Eastern Europe, the Mongolian Democratic Union (MDU) organized popular street protests and hunger strikes against the communist regime. In 1990, dissidents in the Azerbaijan Soviet Socialist Republic started civil resistance against the government, but were initially crushed by the Soviet Armed Forces in the Black January massacre. Recent nonviolent revolutions include the Orange Revolution in Ukraine, which was highlighted by a series of acts of civil disobedience, sit-ins, and general strikes organized by the opposition movement. (en)
- 비폭력혁명(非暴力革命)은 폭력적 투쟁 없이 시민 불복종 등을 통해서만 이루어낸 혁명이다. 대부분의 경우 시민 불복종은 개혁이나 자치 같은, 혁명보다는 훨씬 제한된 목적을 이루기 위해 이루어지는 경우가 많지만, 일부는 이러한 비폭력 행위만으로 혁명에 이르기도 한다. 실제 역사상에서는 1989년을 전후한 동구권 공산정권들의 연쇄붕괴가 무혈혁명의 한 예시이며, 체코슬로바키아의 벨벳 혁명이 그 대표적 존재이다. (ko)
- 平和革命(へいわかくめい)とは、平和的手段による革命。類似語は無血革命など。対比語は暴力革命、武力革命など。 (ja)
- Revolução não violenta ou revolução pacífica é uma revolução que utiliza principalmente campanhas de resistência civil, incluindo várias formas de protestos não violentos, para provocar a saída de governos autoritários ou ditatoriais. Enquanto muitas campanhas de resistência civil são destinadas a objetivos muito mais limitados do que uma revolução, geralmente uma revolução não-violenta é caracterizada pela defesa simultânea da democracia, dos direitos humanos e da independência nacional no país em questão. Em alguns casos, uma campanha de resistência civil com um propósito revolucionário pode conseguir a derrota de um regime ditatorial apenas obtendo um grau de apoio das forças armadas ou pelo menos sua neutralidade benevolente. Uma campanha eficaz de resistência civil, e até mesmo a realização de uma revolução não-violenta, pode ser possível em num caso específico, apesar de o governo controlar a tomada de medidas brutais contra manifestantes; a crença comum de que a maioria das revoluções que aconteceram em regimes ditatoriais foram revoltas sangrentas ou violentas não é corroborada pela análise histórica. Nos anos 1970 e 1980, intelectuais da União Soviética e de outros estados comunistas, e em alguns outros países, começaram a se concentrar na resistência civil como o meio mais promissor de oposição a regimes autoritários. A utilização de várias formas de troca de informações não oficiais, inclusive por samizdat, expandiu. Duas revoluções importantes durante a década de 1980 influenciaram fortemente os movimentos políticos que se seguiram. A primeira foi a Revolução do Poder Popular de 1986 nas Filipinas a partir da qual o termo 'poder popular' veio a ser amplamente utilizado, especialmente em países hispânicos e asiáticos. Três anos mais tarde, as Revoluções de 1989 que derrubaram os regimes comunistas no Bloco Oriental reforçariam o conceito (com a notável exceção da notoriamente sangrenta Revolução Romena de 1989), começando com a vitória do Solidariedade nas eleições legislativas polacas daquele ano. As Revoluções de 1989 ofereceriam um padrão para as chamadas revoluções coloridas principalmente nos estados pós-comunistas, que tendiam a usar uma cor ou uma flor como um símbolo, um pouco à maneira da Revolução de Veludo na Checoslováquia. Em dezembro de 1989, inspirado pelas revoluções anticomunistas na Europa Oriental, a União Democrática da Mongólia organizou protestos populares de rua e greves de fome contra o regime comunista. Em 1990, os dissidentes na República Socialista Soviética do Azerbaijão iniciaram uma resistência civil contra o governo, mas seria inicialmente esmagada pelo Exército Vermelho no massacre de Janeiro Negro. Revoluções não violentas recentes incluem a Revolução Laranja na Ucrânia, que foi marcada por uma série de atos de desobediência civil, protestos sentados e greves gerais organizadas pelo movimento de oposição. (pt)
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- ثورة سلمية أو ثورة ناعمة هو مصطلح برز في مطلع التسعينيات، عندما استطاع المجتمع المدني في أوروبا الشرقية والوسطى من تنظيم اعتصامات سلمية للإطاحة بالأنظمة الشمولية. وسميت بالمخملية لعدم تلوثها بالدم واستخدام العنف، مما دعمت هذه التحركات مفهوم المجتمع المدني ووضحت أهميته في رسم السياسات الخارجية و لهذه الشعوب، دون حصرها في إطار حكومي حتى أصبح دور المجتمع المدني كبيرا في مقاومة الاستبداد والطغيان من خلال الفعاليات السلمية. (ar)
- 비폭력혁명(非暴力革命)은 폭력적 투쟁 없이 시민 불복종 등을 통해서만 이루어낸 혁명이다. 대부분의 경우 시민 불복종은 개혁이나 자치 같은, 혁명보다는 훨씬 제한된 목적을 이루기 위해 이루어지는 경우가 많지만, 일부는 이러한 비폭력 행위만으로 혁명에 이르기도 한다. 실제 역사상에서는 1989년을 전후한 동구권 공산정권들의 연쇄붕괴가 무혈혁명의 한 예시이며, 체코슬로바키아의 벨벳 혁명이 그 대표적 존재이다. (ko)
- 平和革命(へいわかくめい)とは、平和的手段による革命。類似語は無血革命など。対比語は暴力革命、武力革命など。 (ja)
- Una revolució no-violenta és una revolució utilitzant, en la seva majoria, la protesta no-violenta contra governs autoritaris per promoure la democràcia o la independència nacional al seu país. Una revolució no-violenta és possible encara que el control del govern adopti mesures brutals contra la protesta, la creença comuna que la majoria de les revolucions que han tingut lloc en els règims dictatorials van ser aixecaments sagnants o violents no neix d'una anàlisi històrica. Les revolucions no-violentes en el segle XX es van convertir cada cop més en exitoses i comunes, especialment en les aliances polítiques de la Guerra Freda que van donar suport a l'statu quo del govern minvant. (ca)
- A nonviolent revolution is a revolution conducted primarily by unarmed civilians using tactics of civil resistance, including various forms of nonviolent protest, to bring about the departure of governments seen as entrenched and authoritarian without the use or threat of violence. While many campaigns of civil resistance are intended for much more limited goals than revolution, generally a nonviolent revolution is characterized by simultaneous advocacy of democracy, human rights, and national independence in the country concerned. (en)
- Revolução não violenta ou revolução pacífica é uma revolução que utiliza principalmente campanhas de resistência civil, incluindo várias formas de protestos não violentos, para provocar a saída de governos autoritários ou ditatoriais. Enquanto muitas campanhas de resistência civil são destinadas a objetivos muito mais limitados do que uma revolução, geralmente uma revolução não-violenta é caracterizada pela defesa simultânea da democracia, dos direitos humanos e da independência nacional no país em questão. Em alguns casos, uma campanha de resistência civil com um propósito revolucionário pode conseguir a derrota de um regime ditatorial apenas obtendo um grau de apoio das forças armadas ou pelo menos sua neutralidade benevolente. (pt)
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