Wolf WR1
Temporada 1977
Pilotado por:Jody Scheckter
Vitoria nos GPs: Argentina,Monaco e Canadá
Motor:Cosworth
Fonte
http://webhome.idirect.com/~inasys/WolfWR1.htm
Blog do Corredor M
Início do século XX. Naquela época, o trem era o meio de transporte mais usado no Brasil. As companhias ferroviárias empregavam muitos trabalhadores, que, em suas horas de lazer, se reuniam para jogar futebol. Os jogos não se resumiam a peladas internas: os ferroviários marcavam partidas contra outras equipes também. Foram estradas sinuosas as percorridas pelo Paulista de Jundiaí até a final do campeonato paulista de 2004.
Primeira estação: Estádio da Vila Leme
Em 1909, funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro marcaram uma reunião com adeptos, simpatizantes e jogadores do finado Jundiahy Foot Ball Club. O local: o pátio da companhia, ao lado da locomotiva nº 34. Ali surgia o Paulista Futebol Clube.
Como não existia uma liga oficial de futebol em Jundiaí, os ferroviários jogavam entre si e ocasionalmente faziam amistosos contra outras equipes, num campo que nem tinha divisão para os torcedores. Em 1913, o time, ainda sem campo próprio, adotou outro lugar pra jogar: o campo da Vila Leme. Os funcionários-jogadores gostaram do lugar, e o clube decidiu então levantar fundos para comprar o terreno. Em 1916, as obras de construção do estádio começaram e as atividades do time foram suspensas.
O terreno foi fechado, o campo foi finalmente separado dos torcedores - que também ganharam arquibancadas - e finalmente em 1918 o Paulista inaugurou o estádio, num amistoso contra o Corinthians Jundiaiense, dando início à preparação para ingressar no campeonato amador do estado de São Paulo.
Segunda parada: primeira divisão
Já em 1919, o Paulista disputava o campeonato do interior e vencia a primeira fase da competição, garantindo vaga na decisão contra o campeão da capital, o Clube Athlético Paulistano. O time da capital venceu por 5 a 4, num lance discutido até hoje, em que Friedenreich fez o gol da vitória com a mão. O Estado de S. Paulo concedeu o título moral para o time do interior, estampando a manchete: ´´São Paulo fica com a taça, mas a competência vai para Jundiaí´´. Os ferroviários construíram a estrada para a vitória e repetiram o caminho com o bicampeonato do interior em 1921 e 1922.
O clube crescia, os associados não tinha muito com o que se divertir, a torcida não cabia mais e os jogadores sentiam-se desconfortáveis. A solução encontrada pelos ferroviários foi construir um novo estádio, que ofereceria mais lazer aos associados e mais conforto para atletas e torcida. A pedra fundamental foi lançada em 1944. Mas o trem descarrilou.
A Segunda Guerra Mundial teve como conseqüência uma pesada retração econômica. O conflito mundial afetou os ferroviários de Jundiaí, que viram o sonho de um novo estádio de futebol grande e confortável sair dos trilhos por falta de recursos. O clube passou então a sofrer com o que talvez tenha sido a pior fase de sua história.
Com a crise, a estrada para a Primeirona demorou a ser construída, e por quase 20 anos o Paulista não conseguiu o acesso. Finalmente, em 1968, o clube dos ferroviários conseguiu o acesso para a elite com um de seus melhores times de todos os tempos: Sidney; Miranda, Jurandyr, Valdir e Foguinho; Ado, Ademir e Jairzinho; Cardoso, Mazzola e Zé Luiz. No banco havia Nilo Macedo, Raimundinho, Mineirinho e Amadeu.
Só que o clube não cuidou muito bem da ferrovia que o levava à primeira divisão. Dez anos depois do acesso, a estrada enferrujou, e o clube caiu para a divisão intermediária. A partir daí, o trem de Jundiaí passou a fazer constantes viagens entre as duas divisões do campeonato paulista de futebol. Em 1984, voltou para a Primeirona, logo depois, em 1986, fez o caminho de volta para a Segunda. Alguns anos depois, o clube regrediu e foi parar na série A-3 do Paulistão.
Financiamento para antigas e novas estações
Cansado de viajar entre as duas divisões, o Paulista decidiu procurar parcerias para poder voltar à primeira divisão paulista. A primeira empresa que topou financiar essa viagem do clube foi a Magnata. Só que os resultados não apareceram, e a parceria acabou.
Lousano foi a segunda empresa a fornecer dinheiro para a viagem. No primeiro ano, o clube voltou para a série A-2 graças à parceria. Jogadores consagrados toparam embarcar no trem, como Toninho Cerezo e Casagrande. Só que a Lousano viu que os trens já estavam enferrujados e decidiu investir em novas locomotivas - a formação de novos jogadores.
O resultado apareceu logo. Em 1997, o time de juniores do Paulista, chamado de Galinho pelos torcedores, conseguiu um dos títulos mais importantes do clube. Após empate emocionante com o Corinthians no tempo normal, a nova locomotiva fez 5 a 3 nos pênaltis e levou a taça da Copa São Paulo de juniores para Jundiaí.
A parceria com a Lousano acabou, e em 1998 o trem passou a se chamar Etti Jundiaí, para insatisfação dos torcedores. Insatisfação essa que não durou muito tempo: a parceria com a Parmalat resultou no título do Paulistão A-2 e da Série C do Brasileiro. O clube de Jundiaí conseguia percorrer novamente o caminho para a elite paulista e ainda construía uma nova estação na Série B nacional.
De repente, pareceu que o trem ia sair dos trilhos novamente. A Parmalat retirou seus investimentos do futebol, o time passou a chamar-se Jundiaí Futebol Clube e até plebiscito aconteceu. A torcida votou pela volta do nome Paulista. De volta à denominação original, mas com um trem novinho, o clube jundiaiense conseguiu se segurar nos trilhos e percorrer novos caminhos.
Este conteúdo foi publicado em Sexta, 24 de Agosto de 2007 às 21:01 e está arquivado em Blog História do Futebol, (SÃO PAULO).Etti Jundiaí vence e segue na liderança isolada
Fonte: Equipe e-Futebol21 - Redação Jundiaí/SP
O Etti Jundiaí venceu a equipe do Bangu, no Moça Bonita, no Rio, por 2 a 1. Com este resultado o Galo de Jundiaí continua na liderança de seu grupo, com 13 pontos ganhos.
O time do técnico Giba entrou em campo disposto a levar mais três pontos para Jundiaí, e com um belo futebol de Jean Carlo e Nenê, o Etti realizou um ótimo primeiro tempo. O primeiro lance de perigo foi do ataque do Bangu. Lamartini invadiu a área e chutou forte, assustando goleiro Artur.
Até os 10 minutos do primeiro tempo, o Etti Jundiaí chegou com perigo em cinco oportunidades ao gol de Peçanha. A chance mais clara de gol nasceu depois de uma saída errada da zaga do Bangu, que Maurinho recebeu e chutou forte, mas para fora.
O gol do Galo foi marcado por Anderson, aos 24 minutos, repetindo sua atuação no jogo contra o América, em Jundiaí. Mantendo-se no ataque, o Etti Jundiaí continuou pressionando o time de Moça Bonita, que além do Galo, tinha como adversário sua própria torcida, que revoltada pela atuação de seus aletas, começou a vaiar a equipe.
Aos 34 minutos o Etti Jundiaí chegou ao seu segundo gol. Jean Carlo lançou para Nenê, que na saída de Peçanha, tocou para fazer 2 a 0.
Muito irritado com sua equipe, o técnico Roberto Teixeira procurou nos vestiários, corrigir os erros de posicionamento do Bangu, que retornou com outra motivação.
Com as entrada de Carlinhos e Jéferson, o Bangu passou a pressionar o Etti Jundiaí. Aos 17 minutos, João Rodrigo invadiu a área e chutou forte, sem chances de defesa para Artur, fazendo o primeiro gol do Bangu.
O técnico Giba, preocupado com o gol do adversário, passou a orientar os jogadores de meio de campo e defesa, que passou a tocar mais a bola e jogar nos contra ataques.
Com esta vitória, o Galo chegou aos 13 pontos, mantendo a liderança isolada de seu grupo.
. . . . . . . . . . . . . . .
Ingrato visitante
Fonte: Lancenet
Recheado de ex-jogadores do Bangu, Etti vence em Moça Bonita e se consolida na liderança. Bangu perde segundo jogo consecutivo
Foto: Ralff Gebara |
Os torcedores do Bangu que saíram do estádio de Moça Bonita, ontem, tiveram certamente uma angústia a mais após a derrota para o Etti Jundiaí, por 2 a 1. Isto porque a vitória do time paulista foi decidida com jogadas de ex-jogadores banguenses, como é o caso de Wallace e Jean Carlos. Sorato, que entrou no segundo tempo, completa a lista dos que já atuaram pelo Bangu.
O jogo foi decidido ainda no primeiro tempo. O zagueiro Ânderson, aos 24min, completou de cabeça após uma cobrança de escanteio. Aos 35min, Nenê tocou na saída de Peçanha, depois de jogada de Wallace e Jean Carlos.
O Bangu descontou com João Rodrigo, aos 17min, mas não pôde livrar-se da segunda derrota seguida.
- Alguns jogadores estão sentindo a responsabilidade - alegou o técnico Roberto Teixeira.
Jogo entre meus dois times do coração
Flamengo 2 x 1 Jundiaí
Data: 14/04/2002 às 00:00h
Campeonato: Torneio Rio-SP
Fase: Primeira Fase
Rodada: 15
Estádio: Maracanã
Na despedida do Flamengo do primeiro semestre de 2002, o time jogou bem e venceu o Jundiaí por 2 a 1. Com esse resultado, o time carioca acabou o Torneio Rio-São Paulo na décima terceira colocação, com 15 pontoa ganhos.
O Jundiaí, que dependia de outros resultados para se classificar para a segunda fase da competição, não fez a sua parte e sequer garantiu um lugr na Copa dos Campeões.
Todos os gols foram marcados na segunda etapa. Os dois gols flamenguistas foram marcados pelo meia Juninho Paulista, enquanto Tomas descontou para o time paulista.
A primeira chance de gol foi do Etti. Aos 15 minutos, Jackson chutou de fora da área e Júlio César defendeu. Depois disso o jogo caiu muito de produção. Apesar da superioridade em campo, o Flamengo não conseguia criar espaços na defesa do Etti, que por sua vez, não aproveitava para se lançar em contra-ataques.
O único gol da primeira etapa só saiu aos 44 minutos. Athirson cruzou, Artur ficou indeciso no lance e Juninho Paulista cabeceou no canto esquerdo do goleiro paulista.
O Flamengo voltou mais animado para o segundo tempo. Beto, num belo chute, acertou a trave aos cinco minutos. A resposta do Etti aconteceu aos 12 minutos, quando Nenê chutou e Júlio César fez difícil defesa.
Aos 24 minutos Flávio salvou um gol após chute de Nenê. O goleiro flamenguista estava batido no lance. Aos 27 foi a vez de Juninho acertar a trave após conclusão.
Quando o Flamengo parecia disposto a administrar o placar acabou levando o gol de empate. Aos 45 minutos Tomaz aproveitou falha de Júlio César para marcar. Porém um minuto depois, numa infelicidade do zagueiro Thiago, que acabou marcando contra, o Flamengo chegou a vitória.
Fonte: UOL Esporte