Corunha
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Município | ||||
Símbolos | ||||
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Gentílico | corunhês[1] | |||
Localização | ||||
Localização do município da Corunha na província homónima | ||||
Localização de Corunha na Espanha | ||||
Coordenadas | 43° 22′ N, 8° 23′ O | |||
País | Espanha | |||
Comunidade autónoma | Galiza | |||
Província | Corunha | |||
História | ||||
Fundação | 1208 (816 anos) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 37,8 km² | |||
População total (2021) [2] | 245 468 hab. | |||
Densidade | 6 493,9 hab./km² | |||
Altitude máxima | 200 m | |||
Altitude mínima | 0 m | |||
Código postal | 15001-15011 | |||
Código do INE | 15030 | |||
Website | www |
Corunha[1][3] (em galego e oficialmente A Coruña; em galego reintegrado: Corunha;[4] em castelhano: La Coruña) é uma cidade e município da comunidade autónoma da Galiza e capital da província homónima, localizada no noroeste da Espanha. Em 2020 a cidade tinha 213 516 habitantes o que a torna a cidade mais populosa da Galiza.[5] O município abrange uma área de 37,8 km² e em 2021 tinha 245 468 habitantes (densidade: 6 493,9 hab./km²).[2] sendo o segundo mais populoso da Galiza depois de Vigo no sul da província de Pontevedra.
No centro da Corunha fica a Praça de Maria Pita, erguida em 1860 e principal ponto de encontro entre cidadãos e visitantes, onde fica o edifício do concelho, que alberga a maior colecção de relógios da Europa. O centro histórico da urbe é a Cidade Velha onde se encontram construções religiosas como a Igreja de Santiago, a mais antiga da cidade, a Colegiada de Santa María do Campo, com um museu de Arte Sacra, e o Convento de San Domingos, além de muitos outros pontos de interesse, como o Xardín de San Carlos, com um miradouro de onde se vê o Forte de San Antón. Esta antiga fortaleza domina a entrada do porto e acolhe o Museu arqueológico desde 1964.
As fachadas sobre as galerias da Avenida da Mariña, com varandas de madeira e vidro, originaram a designação Cidade de Cristal. As ruas do centro e da Cidade Velha estão repletas de cafés e tabernas. As ruas Olmos, Galera, A Franxa ou A estrela são famosas pelas suas tabernas, e as esplanadas da praça de María Pita também são populares. A oferta de diversão nocturna é ampla e variada, com espectáculos, casino, representação no Teatro Rosalía, concertos e festivais. A enseada é palco de regatas nacionais e internacionais de vela e de remo.
No passeio marítimo fica a Torre de Hércules, o monumento mais emblemático da cidade. Data do século II d.C. e é o farol em funcionamento mais antigo do mundo. A Corunha tem um conjunto de museus dedicados à ciência eartes: o Aquarium Finisterrae, a Casa das Ciências (onde há um planetário), a Casa do Homem (ou Domus) e o Museu de Belas Artes.
Demografia
[editar | editar código-fonte]População de Corunha (1991 – 2021) | |||||||||||
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1991 | 1996 | 2001 | 2004 | 2007 | 2021 | ||||||
246 953 | 243 785 | 236 379 | 242 846 | 244 388 | 245 468 | ||||||
1,3% | 3% | 2,7% | 0,6% | 0,4% |
Clima
[editar | editar código-fonte]O clima da Corunha é do tipo oceânico com influências de clima mediterrânico (classificação de Köppen-Geiger: Csb). No inverno, as temperaturas máximas são amenas e as mínimas suaves, com valores que raramente são inferiores a 10 °C. É também a altura do ano em que a precipitação é mais frequente. No verão as temperaturas máximas são elevadas, podendo atingir valores acima dos 30 °C. Nessa altura do ano, a precipitação é menos frequente.
Desporto
[editar | editar código-fonte]O principal clube de futebol da cidade, o Deportivo da Coruña disputa a 3.ª divisão espanhola. É um dos únicos nove clubes que já se sagraram campeões espanhóis. A equipa feminina do Deportivo está na 2.ª divisão. Em hóquei em patins a maior equipa da cidade é o Liceo, o clube desportivo mais bem sucedido da Galiza.[6]
Equipamentos
[editar | editar código-fonte]O Cemitério Municipal de San Amaro foi inaugurado em 1813 e é um dos mais importantes da Galiza, pois ali estão enterradas mais de 200 pessoas famosas: Wenceslao Fernández Flórez, Pedro Barrié de la Maza e a irmã mais nova de Picasso, Conchita Ruiz Picasso. O pintor morou com a sua família na cidade quando era criança.
Corunha na coroa portuguesa
[editar | editar código-fonte]No século XIV o rei Fernando I de Portugal tomou a cidade. Foi reconhecido como monarca na Corunha assim como noutras localidades galegas.[7] Intramuros acunhou moeda.[8]
Coincidências toponímicas com a lusofonia
[editar | editar código-fonte]Partes da cidade como Monte Alto, Mato Grande, Falperra ou Casa Branca têm nomes coincidentes com lugares do Brasil, Portugal ou Cabo Verde.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b «Projeto de lei nº 782/2014 considera a cidade da Corunha como cidade-irmã da cidade do Rio de Janeiro». Câmara Municipal do Rio de Janeiro
- ↑ a b «Cifras oficiales de población resultantes de la revisión del Padrón municipal a 1 de enero» (ZIP). www.ine.es (em espanhol). Instituto Nacional de Estatística de Espanha. Consultado em 19 de abril de 2022
- ↑ «Dicionário de Gentílicos e Topónimos». portaldalinguaportuguesa.org. Consultado em 10 de julho de 2021
- ↑ «O Facho: Acto da entrega dos Prémios Literários do ano 2018» (em galego reintegrado). AGAL
- ↑ «A Coruña es la localidad con más habitantes de Galicia, por encima de Vigo». El Español (em espanhol). 9 de junho de 2020
- ↑ «Historia – DEPORTIVO LICEO | O club máis laureado de Galicia» (em galego). Consultado em 15 de outubro de 2023
- ↑ Flórez, Henrique (1702-1773) Auteur du texte (1799). España sagrada. Theatro geographico-historico de la iglesia de España (2a ed.) / . Tomo XXIII. Continuacion de las memorias de la santa iglesia de Tuy y collecion de los chronicones pequenos publicados, é ineditos, de la historia de Espana... Enrique Florez (em francês). [S.l.: s.n.]
- ↑ ler.letras.up.pt - pdf